PT inventou a história de que empresas de telefonia movem a rebelião do PMDB. É cascata conspiratória!

Publicado em 18/03/2014 16:37 e atualizado em 05/06/2014 16:33
por Reinaldo Azevedo, de veja.com.br

PT inventou a história de que empresas de telefonia movem a rebelião do PMDB. É cascata conspiratória!

A crise do PMDB com o Planalto vai muito bem, embora o líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), tenha perdido um pouco de força. E não! Essa história de que as empresas de telefonia estariam por trás de Cunha é pura cascata, uma teoria conspiratória da pior qualidade, que foi plantada na imprensa pelos petistas. Vamos por partes, como diria o velho Jack.

Dilma deu posse nesta segunda-feira a seis novos ministros, dois deles do PMDB. Os líderes da rebelião não estavam presentes, é claro! Mas houve uma ausência ainda mais significativa. Henrique Eduardo Alves (RN), presidente da Câmara e considerado um moderado quando comparado a Eduardo Cunha, alegou que tinha compromisso em seu estado natal, o Rio Grande do Norte. É bem provável que sim! Ele pode concorrer ao governo numa aliança que vai juntar o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos, mas vai excluir o PT de Dilma Rousseff.

Agora vamos falar um pouquinho do projeto do chamado marco civil da Internet, que o governo diz que põe em votação nesta terça-feira com ou sem o apoio do PMDB. O governo considera a chamada “neutralidade da rede” um ponto de honra da proposta. O que é isso? De forma sucinta, todas as informações que trafegam na rede devem ter a mesma velocidade. Em princípio, parece a melhor coisa. Mas é respeitável a opinião dos que sustentam que isso pode coibir investimentos. Não vou entrar agora nesse debate. Fato: as empresas de telefonia não veem com simpatia a tal “neutralidade da rede”.

Como a rebelião de Eduardo Cunha traz o risco de o governo ser derrotado nessa votação, os petistas plantaram a cascata, que foi comprada pelo jornalismo e pelo colunismo oficialistas, de que a rebelião peemedebista nada mais é do que um lobby das empresas de telefonia.

Trata-se de uma tolice, de um delírio. Os motivos do PMDB são bem mais amplos. Ainda que Cunha seja uma espécie de desafeto tradicional do Planalto no PMDB, cumpre indagar por que ele conseguiu arregimentar tanta gente. Será que tantos deputados do partido estariam no bolso das telefônicas? Isso é uma grande bobagem!

Ainda que o líder do PMDB esteja fazendo o jogo dessas empresas, como acusa o petismo, ele só juntou tanta gente porque o PT decidiu passar o trator sobre o PMDB em vários estados. Os eventuais motivos secretos de Cunha importam muito menos para a política brasileira do que os motivos explícitos do PMDB: o principal parceiro do PT percebeu que seu aliado atua hoje para lhe quebrar a espinha, para isolá-lo. O PMDB teme se desmilinguir.

Não por acaso, em entrevistas, peemedebistas de alas ideológicas absolutamente adversárias, como o senador Pedro Simon, do RS, e o próprio Cunha tratam do processo de hegemonização da política protagonizado pelo PT. O que quer dizer isso? Um partido se torna hegemônico quando já não precisa mais negociar suas aspirações nem com os aliados, tendo força para impor a sua vontade. São exemplos de hegemonização da política, deixem-me ver: Chávez na Venezuela; Rafael Correa no Equador e Evo Morales na Bolívia. O que lhes parece?

Nos seus delírios de poder, o PT pretende fazer uma bancada federal de tal sorte numerosa que possa, por exemplo, dispensar o apoio do PMDB numa eventual reforma política, com a qual pretende se eternizar no poder.

Deixo claro: no que diz respeito à Internet, apoio, sim, a neutralidade da rede, mas é uma mentira cretina a história de que é isso que está na base da rebelião peemedebista. Essa é só mais uma teoria conspiratória inventada pelos companheiros.

Por Reinaldo Azevedo

 

Governo apostou que votaria hoje o marco civil da Internet; Cunha apostou que não. Deu não!

Não deixa de ser divertido. Ontem, os governistas plantaram na imprensa que a paciência da presidente Dilma Rousseff teria chegado ao limite, que votaria nesta terça o tal marco civil da Internet e que os governistas recalcitrantes que esperassem para ver o contra-ataque. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), um pouco mais silencioso, preferiu a discrição. Disse que considerava difícil que o projeto fosse votado nesta terça.

E não foi. Ficou, em princípio, para a próxima. Por quê? O óbvio nesses casos: o governo temia perder. Mesmo cedendo em relação aos data centers (leia post na home), não havia segurança a respeito. O ponto que mais divide é a chamada neutralidade da rede. Diante do risco de derrota, o governo preferiu adiar a votação.

Por Reinaldo Azevedo

 

PT já prepara seu retiro espiritual para treinar as milícias que vão patrulhar a Internet. E o rapaz do “Dilma Bolada”

Entre os dias 18 e 20 de abril, informa a Folha, o PT vai fazer o seu próprio “campus party”. Vai reunir a sua turma numa espécie de retiro espiritual, em São José dos Campos, para treinar a tigrada para a campanha eleitoral na Internet. Uma das estrelas do evento é, adivinhem quem…, Franklin Martins! Imaginem se vai sair coisa boa de lá. Franklin é o grande organizador da rede de blogs e sites financiados por dinheiro público — aqueles que chamam a si mesmos, cheios de razão e orgulho, de “blogs sujos”.

O vice-presidente do PT nacional, Alberto Cantalice, expõe a boa intenção: “Queremos combater as mentiras”. Que se entenda: para o petismo, mentiras são as notícias de que eles não gostam e as opiniões das quais discordam. Na ponta oposta, as notícias de que eles gostam e as opíniões com as quais concordam compõem, obviamente, a verdade.

Hoje, com a rede suja, a militância a soldo e os inocentes úteis, já é muito difícil participar de algum debate na rede sem que apareça “um deles” para torrar a sua paciência. Imaginem quando eles estiverem atuando como grupo organizado, com pelo menos três pessoas, obedecendo a um comando. Isso, pra mim, lembra o Artigo 288 do Código Penal, entendem?

Ah, sim: o PT convidou aquele rapaz que criou o perfil “Dilma Bolada” no Twitter. Ele topa participar, mas cobra R$ 20 mil: “Eu é que não foi sair da minha casa, viajar e falar para centenas de pessoas de graça”. É isso aí, Jefferson! Essas coisas de marquetagem rendem fortunas. Chegou a hora de colher os louros. Você também tem o direito de compensar o ridículo com uma mudança objetiva na qualidade de vida.

Por Reinaldo Azevedo

 

Uma estátua para o Eduardo Cunha

Requerimento de referência

Gratidão dos colegas

De um parlamentar que conhece a alma dos seus colegas de Congresso:

- O Eduardo Cunha agora vai recuar. Mas a verdade é que todo o Congresso deveria erguer uma estátua a ele. Só por causa do que o Eduardo fez é que o governo se mexeu, liberou emendas, nomeou indicados para vários cargos…

Por Lauro Jardim

 

Para garantir marco civil da Internet, governo abre mão de data centers

Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
Diante das dificuldades para conseguir aprovar o Marco Civil da internet, o governo admitiu nesta terça-feira flexibilizar um dos pontos-chave do projeto que pretende estabeler direitos e obrigações de usuários e provedores de conexão e serviços da rede: a exigência de que empresas estrangeiras de internet que atuam no território nacional armazenem dados de usuários brasileiros em servidores instalados no país. De acordo com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), partidos políticos pressionam para que o trecho do projeto de lei que faz a exigência seja derrubado.

O governo vai realizar uma nova rodada de reuniões no fim desta terça-feira. Ainda que a obrigatoriedade de data centers locais seja derrubada, o Planalto não abrirá mão da exigência de que empresas que lidem com usuários brasileiros estejam sujeitas à legislação local.

“O governo não vai recuar na questão da soberania nacional dos dados, mas as construções são possíveis, desde que se mantenha a aplicação da lei brasileira em relação aos dados. Esses princípios da lei são inegociáveis”, disse Cardozo. Diante do novo cenário, o governo trabalha para levar o texto à votação em plenário nesta quarta-feira. O Executivo quer aprovar o Marco Civil antes de uma reunião internacional sobre governança da internet, a ser realizada em abril no Brasil.

Desde o fim de 2013, com as revelações de que Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos espionou autoridades e empresas brasileiras, a presidente Dilma Rousseff elegeu o Marco Civil projeto prioritário de governo. O objetivo é dar uma resposta diplomática ao monitoramento ilegal de dados. O projeto também é interpretado pelo Planalto como um ponto de honra para enfraquecer o líder do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), principal opositor do texto do Marco Civil, apontado ainda como um dos parlamentares que têm trabalhado em favor dos interesses das teles — que são contrárias a alguns dispositivos do projeto de lei (leia quadro acima).

Embora tenha acenado com possíveis mudanças em relação aos data centers, o governo mantém a exigência de que o Marco Civil seja aprovado com o princípio da neutralidade da rede, situação que obriga provedores de conexão à rede (as teles, justamente) a tratar de maneira isonômica toda a informação que trafega pela rede. Com o mecanismo, as empresas não poderiam cobrar a mais, por exemplo, para “facilitar” a navegação do usuário pela internet ou fazer distinção do que ele envia ou recebe de dados com base em interesses comerciais.

“Estamos dialogando com o PMDB. Acho possível que caminhemos para uma postura unitária da base. A neutralidade é uma questão intocável. É um princípio que o governo defende com veemência e nenhum tipo de entendimento pode haver em relação a essa questão”, afirmou Cardozo.

Na semana passada, o governo retirou o Marco Civil de votação diante do risco de perder a votação no plenário da Câmara dos Deputados. Levantamentos de governistas apontaram nesta terça-feira que haveria pelo menos 270 votos da base aliada a favor do projeto de lei — cifra ainda arriscada para garantir a aprovação tranquila da matéria.

Por Reinaldo Azevedo

 

A herança maldita de Dilma – Rombo do setor elétrico pode subir até R$ 15 bilhões

Por Júlia Borba e Valdo Cruz, na Folha:
As empresas de transmissão de energia cobram do governo uma conta de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões que, até o momento, não consta no calendário de pagamento das dívidas do setor elétrico. Esse valor refere-se à indenização, pendente, de investimentos feitos antes de 2000 pelas empresas que anteciparam a renovação de seus contratos de concessão. O número está fora de todas as previsões anunciadas pelo governo até agora e faz pesar ainda mais a conta do setor de energia elétrica. Caso o pagamento seja feito neste ano, como esperam as empresas, o governo poderá ter de recorrer ao Tesouro Nacional mais uma vez. A indenização é devida porque o governo decidiu antecipar a renovação dos contratos do setor elétrico –que venceriam entre 2015 e 2017– para baixar o preço da energia desde o início de 2013.

Inicialmente, o governo se comprometeu a bancar indenizações apenas de investimentos realizados pelas transmissoras após 2000. Ao perceber a insatisfação do setor, o governo publicou um novo decreto em que garantiu indenizar também os investimentos mais antigos feitos por essas empresas. Embora tenha conquistado aprovação maciça delas ao plano, o governo nunca chegou a divulgar quanto pagaria a cada uma. Inicialmente, o governo estimou esses gastos em R$ 10 bilhões. Os números exatos ficaram de ser levantados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), mas a agência definiu apenas quais serão os critérios usados para chegar à indenização.

A Abrate (Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica), por sua vez, estima que as nove transmissoras envolvidas no processo, juntas, teriam de receber cerca de R$ 15 bilhões. “Só a Eletrobras calcula que deva receber cerca de R$ 8 bilhões”, afirma José Cláudio Cardoso, presidente da associação. As companhias esperam uma definição do governo e o início do pagamento ainda neste ano. Para Cardoso, a solução desse impasse, que se arrasta desde 2012, é fundamen- tal para que as empresas tenham saúde financeira e mantenham seus ativos em bom estado.
(…)

Por Reinaldo Azevedo

 

Comissão da OAB quer censurar um quadro em nome da suposta defesa dos negros. É uma afronta à Constituição!

É espantoso o que leio numa reportagem da Folha. Eis a evidência mais escancarada de que o chamado pensamento politicamente correto é, na verdade, uma forma de censura. Qual é o caso?

No Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, há um quadro, de autor desconhecido, em que um negro aparece açoitando outro, no tronco, com uma multidão à volta. Pois não é que a Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil encaminhou um ofício cobrando que a obra seja retirada da galeria?

quadro censurado

Segundo a presidente do grupo, Carmen Dora de Freitas Ferreira, o quadro reforça “o estereótipo e o preconceito enrustidos em muitas pessoas, que ainda nos dias atuais, têm a ousadia de se referir ao negro ou à negra afirmando ‘vou te colocar no tronco’”.

Não, dona Dora! A senhora está errada! Está estupidamente errada! Aquela obra de arte que está lá retrata uma parte da história brasileira. O que a senhora quer? Esconder o que houve no Brasil, por mais dramático que tenha sido? O que incomoda tanto? O fato de que um negro está a açoitar o outro? Pois saiba que isso era comum.

O trabalho de capitães do mato, por exemplo, que perseguiam escravos fugidos, era exercido por ex-cativos, que haviam obtido ou comprado a alforria. Muitas vezes, os senhores obrigavam, sim, negros a açoitar negros.

A galeria em que fica o quadro é mantida pela Acrimesp (Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo), que classificou o pedido de censura, mas se comprometeu a substituir o quadro. Ora, se é assim, então a Acrimesp vai compactuar com a… censura.

Vejam o quadro “Retirantes”, de Cândido Portinari.

retirantes

Eis a expressão da fome, da miséria, da tristeza, da falta de perspectiva e de futuro. Será que os nordestinos deveriam se sentir ofendidos? Do mesmo autor, “Lavrador de Café”, em que se dá destaque a um negro forte, sim, mas com os pés descalços — e não com a altivez que pede o discurso militante.

Lavrador de Café

O discurso estético não deve ser tomado como manifesto político e tem de ser visto à luz do tempo em que foi produzido. Ou será que, agora, o negro na obra de arte terá de se parecer sempre com o “Django”, de Tarantino? Vamos mandar para a fogueira, deixem-me ver, Machado de Assis — além claro, de Monteiro Lobato?

Segundo a OAB, o pedido da comissão “não representa posicionamento da entidade, uma vez não houve deliberação da diretoria ou do Conselho Seccional da OAB-SP nesse sentido”.

O presidente da OAB-SP, Marcos da Costa, classificou, no entanto, a preocupação de “compreensível”. Depende. O que é compreensível? O combate ao racismo é, entre outras coisas, uma obrigação moral. Patrulhar uma obra de arte em nome de uma causa é não apenas incompreensível como é inaceitável. Isso é censura, o que é repudiado pela Constituição Brasileira. E o mínimo que eu espero da OAB é que defenda a Carta Magna do país. 

Por Reinaldo Azevedo

 

Ministério Público volta a pedir a transferência de Dirceu e companheiros para presídio federal

O Ministério Público Federal voltou a pedir na noite de sexta, em ofício encaminhado à Vara de Execuções Penais do DF, que os mensaleiros petistas sejam transferidos da Papuda para um presídio federal. É que, definitivamente, o governador Agnelo Queiroz (PT) não está colaborando. O MP alega, e com razão, que a sua permanência no presídio de Brasília põe em risco a segurança pública.

E põe mesmo! Reportagem publicada pela revista VEJA na edição desta semana demonstra que José Dirceu e seus companheiros recebem visitas em horário especial; não comem a comida servida a outros detentos — dois presos, imaginem, atuam como cozinheiros da turma —; fazem suas refeições em local separado; recebem alimentação oriunda de lanchonetes e podem ter acesso, como é o caso de Dirceu, até aos serviços de um podólogo. Mais: o ex-ministro fez da biblioteca do presídio, a que poucos presos têm acesso, uma espécie de escritório pessoal. Uma beleza!

O MP havia encaminhado um documento ao governo do DF indagando se a Secretaria de Segurança Púbica tinha condições de fazer cumprir as regras do presídio. Agnelo preferiu responder com ironias e ainda acusou o MP de estar politizando a questão.

Pois é. O governador, lembre-se de novo, fez uma visita secreta aos mensaleiros. Indagado a respeito nesta segunda, foi direto: “Vou continuar indo à Papuda visitá-los. Vou, sim!”.

No dia 25 do mês passado, o MP já havia encaminhado solicitação parecida. O risco maior do tratamento diferenciado é haver uma rebelião no presídio. É evidente que ninguém, sob a custódia do Estado, deve ser maltratado. Mas não há nada que justifique os privilégios.

Os benefícios especiais de que vinha gozando Delúbio Soares quando estava no Centro de Progressão Penitenciária geraram duas baixas: Emerson Antonio Bernardes foi demitido do cargo de vice-diretor depois de coibir regalias ao ex-tesoureiro. Ordenou, por exemplo, que ele retirasse a barba. Em seguida, demitiu-se Afonso Emílio Alvares Dourado, o diretor.

Basicamente três fatos irritaram petistas e motivaram as demissões: a proibição da barba de Delúbio; a decisão de impedir que o carro da CUT entrasse no pátio interno para levá-lo ao, como direi?, trabalho e a divulgação de uma reunião que o mensaleiro fez com o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias, Leandro Allan Vieira. Vocês entenderam direito: o presidiário Delúbio fez uma reunião com o sindicalista que lidera os agentes penitenciários.

Não, leitores! Isso não se parece com a casa-da-mãe-joana. É a própria casa-da-mãe-joana. Chico Vigilante, líder do PT na Câmara Legislativa do DF, afirmou ao jornal O Globo que visita Dirceu no complexo da Papuda a qualquer momento.

A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal vai agora ouvir a Defensoria Pública e depois vai tomar uma decisão sobre a transferência para um presídio federal. Uma coisa é certa: os petistas privatizaram o Complexo da Papuda e transformaram o presídio numa espécie de sucursal do partido.

Por Reinaldo Azevedo

 

Mensaleiro é preso em operação da PF contra lavagem de dinheiro. Tem até “Camaro” amarelo apreendido; O país “breganejo”!!!

TIRANDO ONDE NUM CAMARO AMARELO: carro apreendido pela operação

TIRANDO ONDA NUM CAMARO AMARELO: carro apreendido pela operação Lava Jato

Não é que falte no Brasil um espírito, digamos assim, compreensivo com a lavagem de dinheiro, né? Como a gente sabe, hoje, no Supremo, existe uma maioria formada que só aceita esse crime com registro em cartório… O mesmo vale para o crime de quadrilha. Quadrilheiro só convence ministros como Roberto Barroso e Teori Zavascki se deixarem consignada sua intenção em ata: “Nós, abaixo-assinados, constituímos na data de hoje, nesta comarca, uma quadrilha para…”. Ironia? Acho que sim.

Bem, os criminosos, por sua vez, são renitentes. Não dão bola para os que deitam sobre eles um olhar caridoso. Uma operação da PF batizada de “Lava Jato” prendeu um bom número de pessoas acusadas de envolvimento com a lavagem de dinheiro. E quem está na turma? Enivaldo Quadrado, um dos réus do mensalão e ex-sócio da corretora Bônus-Banval. Em seis estados, a PF apreendeu dinheiro vivo, armas, carros de luxo — até um “Camaro amarelo”, bem breganejo… — e cocaína.

Leiam o que vai na VEJA.com:
*
O empresário Enivaldo Quadrado foi preso na operação da Polícia Federal que desmontou, nesta segunda-feira, uma rede de lavagem de dinheiro em seis Estados e no Distrito Federal. Sócio da extinta corretora Bônus-Banval, Quadrado já foi condenado pelo mesmo crime – lavagem de dinheiro – no julgamento do mensalão, mas teve a pena convertida em serviços à comunidade e ao pagamento de multa.

Ao site de VEJA, o advogado Antonio Sergio Pitombo confirmou que Quadrado foi preso na cidade de Assis (SP), no interior paulista, onde morava.

Essa não é a primeira vez que Quadrado é preso pela PF. Após ter se envolvido no escândalo do mensalão, o empresário foi detido em flagrante em dezembro de 2008 ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos com 361.000 euros não declarados à Receita Federal. Na ocasião, a PF informou que os maços de dinheiro estavam em meias, na cueca e numa pasta de mão.

Até agora, 24 pessoas foram presas da operação Lava Jato da PF. A ação ocorre em dezessete cidades do Paraná (Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina e Foz do Iguaçu), de São Paulo (São Paulo, Mairiporã, Votuporanga, Vinhedo, Assis e Indaiatuba), do Distrito Federal (Brasília, Águas Claras e Taguatinga Norte), Rio Grande do Sul (Porto Alegre), de Santa Catarina (Balneário Camboriú), do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) e de Mato Grosso (Cuiabá).

De acordo com as investigações, o grupo criminoso usou postos de gasolina e lavanderias em um sofisticado esquema que movimentou mais de 10 bilhões de reais. 

Por Reinaldo Azevedo

 

Uma camiseta em defesa do “encino”!!!

camiseta ENCINO

Por Bianca Bibiano, na VEJA.com:
Na última sexta-feira, Taynara Santos, moradora de Brazlândia, publicou em seu Facebook uma foto da camiseta de uniforme recebida por seu irmão, que estuda no Centro de Ensino Médio 01, mantido pelo governo do Distrito Federal. Na camiseta, a palavra “ensino” aparece grafada como “c” — “encino”: a imagem virou motivo de piada na rede social, com quase 10.000 compartilhamentos. “Olha só o nível da camiseta distribuída pelo GDF às escolas públicas. Estão ‘ENCINANDO’ direitinho”, brincou.

Procurada pelo site de VEJA, a Secretaria de Educação do Distrito Federal admitiu que as camisetas foram distribuídas aos estudantes em suas escolas. Ainda assim, o órgão tentou se eximir de responsabilidade, afirmando que os uniformes são produzidos pela Fábrica Social, centro de capacitação profissional vinculado ao governo.

Em sua página do Facebook, porém, a Fábrica Social afirma, por meio de nota, que as 2.800 camisetas produzidas por ela e entregues ao Centro de Ensino Médio 01 não contêm erros ortográficos. A rede escolar do Distrito Federal atende cerca de 445.000 estudantes, segundo o Censo Escolar de 2013.

Por Reinaldo Azevedo

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Fonte:
Blog Reinaldo Azevedo (VEJA)

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