Economia, Política: “Está tão ruim? Então vende o negócio e muda de país!”, diz Luiza Trajano, do Magazine Luiza

Publicado em 26/05/2014 15:17 e atualizado em 27/05/2014 18:50
por Rodrigo Constantino, de veja.com.br

EconomiaPolítica

“Está tão ruim? Então vende o negócio e muda de país!”, diz Luiza Trajano

A empresária Luiza Trajano, em entrevista ao ZH, disse que prefere focar no lado otimista do Brasil, enxergar o copo meio cheio, e que os incomodados é que devem se mudar. Seu alerta contra o derrotismo, o pessimismo crônico, faz até sentido; mas seus elogios ao momento atual são totalmente infundados. Abaixo, alguns trechos da entrevista com meus comentários.

Uma de suas marcas é o otimismo sobre o Brasil. É avaliação de cenário ou é nato?
Não é que eu seja otimista e ache que tudo está certo. Apenas costumo ressaltar também as coisas positivas. Vivemos uma onda de pessimismo. O Brasil incluiu 5 milhões de pessoas no mercado de trabalho e parece que não foi nada. Uma década atrás, quando tínhamos uma loja com 50 vagas ficavam 2 mil pessoas na fila por um emprego.

E agora, mudou?
Agora abrimos uma outra filial na mesma cidade no interior de São Paulo, Rio Preto, tinha só 100 pessoas. E metade já tinha emprego. Sou daquelas que gosta de ver o copo do lado cheio. O lado vazio tem muita gente para mostrar. O Brasil precisa de líderes que também saibam ver o lado positivo.

O mercado de trabalho está mesmo aquecido, mas é preciso levar em conta algumas variáveis. Em primeiro lugar, muitos deixaram de procurar emprego, o que reduz o nível de desemprego. Alguns estão estudando, mas outros fazem parte da geração “nem-nem”: nem estudam, nem trabalham.

Temos ainda as esmolas estatais, que afastam muitas pessoas da busca por empregos formais. Por fim, boa parte desse crescimento no nível de emprego se deve a fatores externos e insustentáveis. Não é que os trabalhadores brasileiros tenham ficado, de repente, mais produtivos e eficientes; houve um forte crescimento calcado no crédito artificial e no estímulo ao consumo, que não se sustentam sem um choque de produtividade do lado da oferta.

Há motivos para as queixas dos empresários?
Eu costumo dizer para os colegas empresários que pensam muito negativo: “Está tão ruim? Então, vende o negócio e muda de país”. Trabalha aqui, ganha dinheiro aqui e acha que está tudo ruim? O Brasil é nosso. Não adianta eu reclamar de mim mesma. À medida que eu estou reclamando do país eu estou reclamando de mim. O que eu posso fazer para ajudar? Não é um otimismo sem participação. É se sentir responsável por construir um país melhor. Quem se sente responsável não aponta dedo.

Essa mensagem lembra aquela do regime militar: Brasil, ame-o ou deixe-o. Há um tom de ufanismo no discurso da empresária que parece descolado da realidade brasileira. O país sob o governo do PT caminha a passos largos na direção errada, concentrando poder em demasia no estado, flertando com modelos fracassados e autoritários como o bolivariano.

O Brasil é nosso? Sim, mas está sob o comando de uma patota criminosa, de uma máfia que ignora os interesses nacionais e governa apenas de olho em seus próprios interesses. Basta ver o caso mais evidente da Petrobras. O petróleo é nosso!, diz o slogan ufanista. Na prática, a Petrobras é deles, da corja corrupta que “privatizou” a estatal e a transformou em braço partidário, destruindo valor para os milhões de acionistas.

Quem se sente responsável e deseja construir um país melhor deve justamente apontar o dedo para aquilo que considera errado. De onde a empresária tirou essa ideia maluca de que o patriota não pode criticar seu governo? Governo não é sinônimo de país. É exatamente pelo fato de sonharmos com um Brasil melhor que criticamos tanto a incompetência e o autoritarismo desse governo.

Há um certo ranço do mercado em relação ao governo? 
A campanha eleitoral começou muito cedo este ano e isso traz muita coisa à tona. Temos muitos problemas para vencer. A infraestrutura está sendo enfrentada. Mesmo assim, temos conquistas. O país passou por uma crise global (2008) quase ileso. Afetou todo mundo e nós não sentimos. Dia desses recebi um empresário espanhol que me contou que os jovens na Espanha não têm emprego. E nossos jovens têm. Há coisas para melhorar, mas só nós conseguiremos isso. A renda triplicou em 10 anos.

Já mencionei acima que tais “avanços” são insustentáveis e se devem basicamente aos ventos externos. Devemos nos sentir bem só porque a Espanha está em uma enorme crise? Que tal olhar para os países emergentes que têm crescido muito mais que a gente, com muito menos inflação? Há alguns na América Latina mesmo, aqueles que rejeitaram o modelo bolivariano e partiram para receitas mais ortodoxas. Vamos nos comparar sempre aos piores?

A senhora foi chamada de garota-propaganda do governo. O rótulo incomoda?
Não. Sou garota-propaganda daquilo que dá certo. Qualquer coisa que for. Não tenho partido político. Faço propaganda do Brasil que dá certo. O que não funciona, muita gente mostra e eu não preciso falar. Visito várias comunidades carentes, tenho ligação direta com o povo. Estive com 400 mulheres metalúrgicas há pouco tempo, vejo um Brasil que se esforça para dar certo. E sinto que a maioria gosta disso. Claro que tem gente que mete o pau, critica, diz que sou do governo. Mas a gente nunca consegue agradar a todos. Mas tenho uma missão, que é ajudar a construir o Brasil para meus netos e as gerações futuras.

Tem candidato à Presidência?
Não gostaria de falar sobre isso.

O problema é que há tão pouca coisa dando certo no governo Dilma que tanto elogio parece no mínimo suspeito sim. Quem tem como missão ajudar a construir o Brasil para gerações futuras não deveria, jamais!, em hipótese alguma!, atuar como garota-propaganda de um governo como o do PT. Não faz o menor sentido!

Mas entende-se a empresária não querer falar sobre eleição e candidato. Não pega bem. E também não é preciso, pois dá muito na cara. Também, não é todo empresário brasileiro que consegue um programa de governo feito sob medida para impulsionar seu negócio, como o “Minha Casa Melhor”, não é mesmo?

Rodrigo Constantino

 

Economia

A “nova classe média” vive de bico?

editorial do Estadão hoje mostra em pesquisa como uma parcela razoável da “nova classe média” depende de “bicos” para se manter nesse patamar social:

Uma parte da “nova classe média” brasileira depende de bicos para manter-se no patamar socioeconômico que alcançou. Essa constatação está em uma pesquisa que acompanhou o modo como as famílias dessa classe gerenciam sua renda. O levantamento, divulgado pelo Estado, indica uma grande dificuldade de obter estabilidade apenas com os ganhos do emprego formal, obrigando as famílias a complementar a renda com diversas atividades de caráter incerto. Dependentes da demanda por esses serviços informais, os pesquisados podem passar da classe B para a D em um curto espaço de tempo, às vezes de um mês para o outro.

Embora não tenha abrangido o País todo, a pesquisa é um claro indício de que a má qualidade do emprego no Brasil condena uma parcela importante dessa festejada classe de renda ao aperto permanente em razão das dívidas, da ignorância em relação à sua situação real e do despreparo técnico e educacional para buscar uma colocação mais rentável e estável.

[...]

Isso acontece porque essas famílias têm um ganho fixo muito baixo, que frequentemente nem é fruto de trabalho formal, e só de benefícios sociais, como aposentadoria e Bolsa Família. A renda, portanto, tem de ser complementada com serviços eventuais – que muitas vezes resultam em ganhos maiores do que os proporcionados pelo fixo.

[...]

Um aspecto importante do levantamento é que muitos entrevistados só entendem que estão endividados quando não conseguem pagar as prestações ou renegociar os débitos. Parte da “nova classe média” não reconhece como dívida as prestações que ainda não venceram nem as que já estão em atraso, mas somente aquelas que o credor não aceitou renegociar. Isso significa que, mesmo endividadas, as famílias dessa classe continuam a consumir sem fazer provisão para pagar os débitos. Ao contrário: para seguir o padrão imaginado para a classe, elas ampliaram o cardápio de consumo, incluindo TV por assinatura, internet, plano de saúde e escola particular, estreitando ainda mais sua margem de manobra para enfrentar a oscilação de renda.

Sabemos como o governo Dilma, munido pelos estudos de Marcelo Neri (o Mr. M. do Ipea), tem alardeado esse espantoso crescimento da “nova classe média”, que inclui até gente que vive em favelas e depende de “bicos”. Mas muito disso não passa de engodo, de aparências.

Muitos são membros da “nova classe média” graças ao crédito farto, que não é sustentável, como podemos observar pela alta na taxa de juros e na inadimplência. A falta de conhecimento sobre finanças é algo assustador também. Quando junta o consumismo típico dos brasileiros, com essa ignorância financeira, o resultado é um excesso de alavancagem só porque a prestação cabe (por enquanto) no orçamento mensal. Até o dia em que isso não for mais verdade.

Não quero parecer alarmista, mas é preciso ser realista. Desenvolvimento sustentável só se consegue com aumento da produtividade, com uma mão de obra mais qualificada em um ambiente mais competitivo de livre mercado. O resto é sonho de uma noite de verão, que costuma acabar como pesadelo quando chega o inverno…

Rodrigo Constantino

 

Cultura

De Carlos Lacerda para Letícia Spiller

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A atriz Letícia Spiller já é velha conhecida dos leitores deste blog. Afinal, foi uma carta a ela a publicação recordista de audiência por aqui, com mais de um milhão de visualizações e quase 300 mil curtidas. Falei para a atriz, que chegou a dizer que foi idiota no passado ao usar camisa com a bandeira americana em vez de Che Guevara, usar o recente assalto que sofreu para refletir sobre as ideias equivocadas que disseminava.

notícia publicada ontem no Ego, portanto, de que a atriz resolveu passar as férias com os filhos na… Disney, não irá surpreender tantos assim. Por que Disney? Por que não Cuba? Esse pessoal adora adorar Cuba de longe, e odiar o “imperialismo ianque” bem de perto, divertindo-se com aquilo que só os americanos capitalistas sabem oferecer bem.

Incoerência. Hipocrisia. Essas são as palavras que definem a atitude desses artistas. Letícia elogia Cuba e vai para os Estados Unidos, onde pode usar a sua camisa do Che Guevera em paz, ao lado do Mickey e do Pateta (quem é o pateta nessa história?). Se fosse o contrário, se elogiasse os Estados Unidos e fosse para Cuba com a camisa do Tio Sam, seria expulsa, presa ou fuzilada. Isso prova o abismo intransponível entre ambos os regimes, e também nos fala muito sobre a hipocrisia da esquerda caviar.

Nada disso é novo. Nelson Rodrigues já pegava no pé da “festiva” na década de 1960. Roberto Campos já havia resumido bem o fenômeno quando disse: “É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar – bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola…”

Outro que percebeu a hipocrisia dos nossos artistas engajados de esquerda, usando como exemplo o maior ícone deles, foi Carlos Lacerda, não por acaso odiado pelos socialistas tupiniquins. Eis o que ele escreveu no livro Depoimento, no ano em que nasci, 1976:

“Eu nunca fui, em outras palavras, da esquerda festiva. Essa glória eu tenho, nunca pertenci à esquerda festiva, que inclusive é um fenômeno relativamente novo. Eu nunca seria capaz de fazer o papel do Chico Buarque de Holanda, cuja música eu aprecio muito e cujo caráter não aprecio nada. Estou falando dele, mas não especialmente dele. Só citando um exemplo. Digo isso porque é uma esquerda festiva, que é contra um regime do qual ele vive, no qual se instala, do qual participa lindamente, maravilhosamente, etc. Eu não conheço nenhum sacrifício que ele tenha feito senão a censura em suas músicas por suas ideias. Agora, acho que se ele tem essas ideias, então seja coerente, viva essas ideias, viva de acordo com elas. Isso não é nenhum caso particular com Chico… Estou apenas dando um exemplo. Enfim, tenho horror à esquerda festiva, porque acho que é uma forma parasitária de declarar guerra a uma sociedade da qual se beneficia e participa integralmente.”

Nada mudou. Ou uma coisa ao menos mudou: hoje em dia eles continuam esfregando toda essa hipocrisia em nossas caras, mas há forte reação! Como a esquerda vem finalmente perdendo a hegemonia cultural no país, agora já temos sites, blogs, jornalistas e milhares de indivíduos nas redes sociais se manifestando, condenando, criticando e cobrando um mínimo de coerência dessa turma.

Não são mais uns poucos corajosos isolados em uma coluna de jornal, mas um monte de gente que contesta a falta de coerência dos artistas que cospem no capitalismo somente da boca para fora. O preço da hipocrisia será cada vez mais alto para eles, o que pode representar um freio em tanta cara de pau…

PS: Assim como a esquerda caviar, eu também vou à Disney, mas ao contrário dela, eu elogio suas qualidades e até chego a afirmar que ela é muito melhor do que Foucault!

Rodrigo Constantino

 

Filosofia política

“Esquerda Caviar” é citado no NYT e está como o mais vendido na Amazon Brasil

Caros leitores,

Gostaria de compartilhar com vocês duas boas notícias. A primeira é que meu livro Esquerda Caviar foi citado na coluna de Larry Rother no NYT. Virou The Caviar Left para Rother, aquele jornalista que chamou Lula de “bebum” e que, por isso, o bebum autoritário quis expulsá-lo do Brasil. Diz o trecho do artigo:

In Brazil, Rodrigo Constantino, the author of “The Caviar Left,” took an even harsher tone, blaming Mr. Galeano’s analysis and prescription for many of Latin America’s ills. “He should feel really guilty for the damage he caused,” he wrote on his blog.

A segunda é que, agora em promoção imperdível por apenas R$ 9,41 (uma pechincha!), o livro está há 3 dias como o mais vendido na Amazon Brasil, versão eletrônica para o Kindle:

Amazon Esquerda Caviar

É com muita satisfação que vejo a repercussão do árduo trabalho, ajudando a divulgar mais as ideias e valores liberais no combate ao avanço esquerdista. Tudo isso só é possível, claro, graças a vocês, leitores do blog. Portanto, digo apenas uma coisa: obrigado!

Rodrigo Constantino

 

ComunismoHistóriaInstituições

Missão Bolívia: documentário trata do bizarro relacionamento entre PT e Morales

cartaz Missão Bolívia

Tem novo trabalho de Dado Galvão no ar. Trata-se do documentário “Missão Bolívia: Dialogar e Documentar”, que fala sobre esse estranho relacionamento entre PT e Evo Morales, que tem produzido alguns resultados bizarros que sacrificam o interesse nacional em troca da afinidade ideológica de ambos.

O baiano Galvão é também o autor do documentário “Conexão Cuba-Honduras”, que fala sobre a (falta de) liberdade de expressão e direitos humanos. Esse documentário foi o grande responsável pela vinda da blogueira Yoani Sánchez ao Brasil, expondo toda a hipocrisia de nossas esquerdas e do PT, que preferiram apoiar o regime ditatorial e hostilizar a jornalista cubana.

 

O novo longa revela o descaso da política externa brasileira no caso do senador boliviano Roger Pinto Molina, que passou mais de um ano asilado no edifício da embaixada do Brasil em La Paz, na Bolívia. Molina denunciou o envolvimento de membros do governo do presidente Evo Morales com o narcotráfico, tornando-se vítima de perseguição política. Em agosto de 2013, ele foi resgatado do seu país pelo diplomata brasileiro Eduardo Saboia, sem o conhecimento dos governos brasileiro e boliviano.

Além desta história, fatos como a prisão de 12 brasileiros, torcedores do time de futebol Corinthians, acusados pela morte de um adolescente em um jogo da Libertadores da América, tráfico de drogas e outras situações referentes à relação diplomática entre Brasil e Bolívia também são abordados no filme.

Eis o trailer:

 

CorrupçãoPrivatização

Petrobras contratava navios só com autorização verbal

O ex-diretor Paulo Roberto Costa. Fonte: Folha

A tese de que o PT transformou a Petrobras em uma espécie de quitanda ganha força. Antes, vimos que a empresa fazia movimentações de US$ 10 milhões em banco nos Estados Unidos só com aprovação verbal. Agora, descobre-se que o mesmo acontecia para contratar navios:

Sob o comando de Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras até 2012 investigado por suspeita de corrupção, o setor de abastecimento da estatal negociou e fechou contratos milionários de frete de maneira informal. Alguns deles foram baseados só em autorizações verbais.

Folha teve acesso a um relatório de 2009 sobre o assunto feito pelo grupo de auditoria interna da Petrobras.

O documento mostra que operações feitas no ano anterior sem obedecer a requisitos mínimos de controle estabelecidos pela empresa totalizam US$ 278 milhões.

As irregularidades envolveram contratações de navios. Segundo os auditores da Petrobras, os contratos analisados descumpriram “procedimentos previstos no manual de afretamento”.

[...]

“Descontroles dessa magnitude podem ser resultado de falta de comando, falhas de comunicação, pressa. É uma situação inadmissível em uma empresa desse porte, e abre caminho para má fé”, diz Fernando Filardi, pesquisador da área de administração do Ibmec-RJ.

[...]

Uma matéria da revista “Época” afirmou que documentos apreendidos no apartamento de Costa indicam que a dinamarquesa Maersk teria pago a ele R$ 6,2 milhões em “comissões” para ele.

Uma estatal já corre naturalmente mais riscos, pois falta o escrutínio dos donos do dinheiro, dos sócios preocupados com sua própria lucratividade. Como o dinheiro é da “viúva”, ou seja, de todos nós, não há nas estatais a mesma preocupação com eficiência e desperdícios como costuma ocorrer nas empresas privadas.

Mas o PT realmente conseguiu pegar o que já era ruim e piorar muito. Como o partido que mais ignora as distinções entre estado e partido, o PT passou a enxergar a Petrobras como sua propriedade, um braço partidário para seus próprios objetivos. A corrupção, evidentemente, disparou, como atestam todos os escândalos recentes.

Para colocar a Petrobras nos eixos e acabar com essa pouca vergonha, há duas medidas, uma paliativa e a outra definitiva. A paliativa de curto prazo é tirar o PT do poder, pois tenho convicção de que nenhum outro partido trataria a estatal com tanto descaso, como se fosse uma quitanda; a definitiva é privatizá-la mesmo, pois apenas proprietários atentos, com o seu capital na reta, podem realmente lutar contra tantos abusos em uma empresa desse porte.

Rodrigo Constantino

 

EconomiaLiberdade Econômica

Populismo tarifário: o alto custo do desprezo pelos preços de mercado

Fonte: GLOBO

Deu no GLOBO hoje: Gasto da Petrobras com importações deve subir 24% este ano, para R$ 18,8 bi

O aumento do consumo de combustíveis, estimado pelo mercado em cerca de 4% neste ano, vai se traduzir em mais gastos com as importações de derivados, principalmente de gasolina e diesel. Segundo projeções feitas pelo Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), os custos com a compra desses produtos podem subir 24,5% em relação ao ano passado. O montante pode chegar a US$ 18,8 bilhões, maior que os US$ 15,1 bilhões de 2013, já descontados os cerca de US$ 4,5 bilhões referentes às compras externas de 2012 contabilizadas apenas no ano passado.

Apesar de o ex-presidente Lula ter celebrado a autossuficiência de derivados de petróleo, o fato é que o Brasil ainda precisa importar combustível, e muito, como vemos. Agora, a própria estatal estima apenas em 2019 o prazo para chegar à autossuficiência. A produção da Petrobras não tem chegado nem perto das metas oficiais, enquanto o consumo cresceu mais do que o esperado, graças aos subsídios estatais, uma vez que o preço da gasolina está represado.

Essas tarifas artificialmente reduzidas representam um enorme problema para os países latino-americanos como a Venezuela, a Argentina e o Brasil. Por trás disso está uma total descrença no mecanismo de preços de mercado, e um forte populismo. É o tema do novo livro de Raul Velloso, que fecha uma trilogia sobre o populismo tarifário no Brasil e na Argentina:

O que os três livros têm em comum? Velloso afirma que é a denúncia de que os governos de Brasil e Argentina estão praticando uma política de achatamento de tarifas públicas – alimentada pelo populismo – que já está prejudicando o funcionamento das duas economias.

Para obter votos e agradar a certos segmentos, as autoridades reduzem na marra tarifas básicas como de petróleo, energia elétrica e transportes, abaixo dos custos de produção desses bens e serviços. Isso dificulta a sobrevivência das empresas envolvidas e impede a necessária expansão da oferta desses mesmos bens e serviços no futuro, diante da baixa atratividade dos investimentos nesses setores.

— Ao final, a troco de aparentemente beneficiar os usuários ou consumidores a curto prazo, os governos acabam criando várias distorções e um problema de descompasso entre demanda e oferta no longo prazo, em casos como o da energia elétrica, agravado como está por outros ingredientes críticos, como a hidrologia desfavorável. Isso pode levar à repetição da dramática experiência de racionamento à la 2001 — alerta o economista.

Esses governos populistas estimulam o consumo sem se importar com a capacidade produtiva, sacrificam o futuro em prol da visão eleitoral de curto prazo, e acabam criando enormes problemas nos setores afetados e na economia como um todo. São os riscos de se politizar coisas que deveriam seguir a lógica econômica apenas.

Não se brinca impunemente com as leis de mercado. Preços servem para transmitir importantes informações aos agentes do mercado. Ao desrespeitar os preços livres e adotar um populismo tarifário, esses governos criam inúmeras distorções que vão cobrar um alto custo depois. No caso argentino, já estamos vendo uma crise de grandes proporções. No Brasil, caminhamos cada vez mais nessa direção.

Rodrigo Constantino

 

EconomiaInflação

Os amigos da inflação são os inimigos do povo. Ou: Gustavo Franco x Marcelo Neri

Dilma pibinho

A minha leitura do caderno de Economia do GLOBO de hoje foi feita em uma ordem interessante. Primeiro, a notícia de que a alta inflação corrói a “nova classe média” (lembrando que ela engloba até gente que vive em favelas). O cálculo aponta para R$ 73 bilhões de perda de consumo dos brasileiros que subiram na pirâmide social recentemente:

A escalada da inflação atinge de forma perversa a parcela da população brasileira que ascendeu para a classe C e passou a consumir produtos e serviços antes inatingíveis. O dragão abocanhou R$ 73,4 bilhões desse grupo nos últimos 12 meses, segundo estudo do Instituto Data Popular, feito a pedido do GLOBO. A classe C movimenta cerca de R$ 1,17 trilhão por ano, calcula o instituto. Nos últimos 12 meses, a inflação acumula alta de 6,28%, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A mordida no orçamento só não foi mais doída porque a renda da classe C continuou a subir. No entanto, ainda em fase de expansão, a nova classe média já está dividida. Boa parte se encontra em uma “zona de rebaixamento” e corre o risco de voltar à classe D por causa das condições da economia brasileira: combinação de inflação persistente e juros altos.

Em seguida, vem uma entrevista com um economista em ascensão na carreira política, Marcelo Neri, alegando que esses índices estão superestimados. Sua sugestão é mexer na cesta de alimentos que compõe o índice, ou seja, se o tomate sobe muito de preço, retira-se o tomate da conta. É uma solução bem nos moldes da equipe de Guido Mantega, adepta dos malabarismos contábeis que atacam sintomas em vez de causas dos problemas. Diz Neri:

A inflação que importa para o brasileiro é quanto aumentou a cesta que ele consome, e o INPC e o IPCA (índices calculados pelo IBGE) estão um pouco superestimados, porque se sobe o preço do tomate, eu consumo menos tomate. Estes índices são conservadores. Nos Estados Unidos, os índices de preços são encadeados, e a cesta vai mudando. Na semana passada, discuti essa ideia com o Banco Central e o pessoal concordou.

Além disso, Neri parece ignorar que a inflação de serviços é que tem rodado sistematicamente acima da média (e da meta), ou seja, não tem nada a ver com uma safra ruim ou condições climáticas, e sim com uma espiral que é resultado de uma política fiscal expansionista, uma política monetária frouxa, e um mercado de trabalho aquecido. Mas Neri acredita (ou finge acreditar) que os mais pobres e a classe média estão muito satisfeitos, e que só os ricos teriam motivo para reclamar:

Se o João é um cara pobre, está feliz; o João do meio da distribuição também está, talvez nem tanto quanto o primo pobre dele. Agora, o primo rico tem todas as razões para não estar gostando muito da situação. Além de a renda dele não estar crescendo muito, ele está tendo problemas, como ter que dividir aeroporto com quem nunca fez check-in, enfrentar engarrafamento com mais carros nas ruas. Os dados mostram que existe uma transformação profunda, não percebida por quem está em cima.

A transformação que existe é na matriz econômica, e ela é para pior! O governo Dilma sacrificou o nosso futuro em nome do populismo, da visão míope de curto prazo, eleitoral. E Marcelo Neri tem sido um instrumento de propaganda enganosa desse mesmo governo, que chegou a abrir uma filial do Ipea na Venezuela, para fazer propaganda enganosa também em prol do autoritário e fracassado governo bolivariano.

Mas a terceira leitura coloca as coisas nos eixos novamente. Trata-se da coluna de Gustavo Franco, uma verdadeira aula sobre inflação, tomando emprestadas lições históricas. Franco demonstra como o discurso oficial que tenta suavizar a ameaça inflacionária é falso, um mero disfarce para enganar a população. Diz o economista:

A verdadeira discussão não é sobre se a inflação nos serviços é “benigna”, mas sobre complacência com a inflação. A alusão a uma nova inflação estrutural serve apenas para trazer de volta uma tese conhecida e maléfica: se há uma boa explicação “não monetária” para a existência da inflação, segue-se que a política monetária não funciona, ou produz um desemprego desnecessário para corrigir o incorrigível.

A própria presidente disse recentemente que reduzir a meta de inflação de 4,5% (na verdade 6,5%) para 3% faria o desemprego pular para 8% ou mais. De onde saiu essa matemática? Se fosse verdade, a redução na taxa de inflação de 916% para 5%, observada entre 1994 e 1997 (taxas acumuladas para o ano calendário), teria criado um caos. Em vez disso, o desemprego oscilou de 5,1% para 5,7%. Para quem não é do ramo parece mágica, não é mesmo?

O fato é que as autoridades governamentais prosseguem com o velho truque de antagonizar o combate à inflação e não a inflação, assim se esquivando canhestramente de fazer uma defesa aberta dessa sua criatura amiga, órfã apenas na aparência, e que parece nascer de causas naturais sem que ninguém lhe dê o que comer. Quem são os amigos da inflação? Basta olhar para os inimigos do combate à inflação.

Nada mais a declarar, meritíssimo!

Rodrigo Constantino

ARTIGO:

Brasil dirá não aos assaltantes travestidos de socialistas!

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Eleições 2014: os prováveis candidatos pelo PT

 

Nesse último domingo, o Parlamento Europeu elegeu os eurodeputados.  O resultado preliminar mostra que o partido de centro direita PPE vai conseguir eleger 211 deputados dos 751 que compõe o Parlamento. Os socialistas devem conseguir 193 deputados e os liberais e verdes, cada um com 74 deputados.  Resumindo, a direita continua tomando conta do Parlamento Europeu.

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Foto: Parlamento Europeu em Bruxelas


Na Colômbia as eleições vão para o segundo turno, tendo como Zuluaga opositor do atual presidente Santos.  Zuluaga representa o Centro Democrático, que concentra o ideário mais à direita no espectro político colombiano.  Zuluaga tem apoio do Álvaro Uribe, antecessor do Santos.  Curiosamente, ambos foram ministros do Uribe.  Em resumo, a direita tem tendência de levar eleições no segundo turno com o Zuluaga como presidente da Colômbia.

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Foto: Álvaro Uribe, apoiador do Zuluaga


Aconteceu também, eleições municipais na Venezuela, onde os opositores do Nicolás Maduro, venceram ões com a Rosa Brandonisio, casado com Enzo Scarano e a Patrícia Gutiérrez, esposa de Daniel Ceballos.  Ambas são esposas dos prefeitos detidos pelo Nicolás Maduro em função das violentos protestos nas cidades de San Diego e San Cristobal e perderam mandatos no último mês de março pela Corte Eleitoral daquele país. 

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Foto: Henrique Carpiles, opositor do Nicolás Maduro

Ainda, no Japão está no poder após eleição de virada o Shinzo Abe como primeiro-ministro desde dezembro de 2012. Abe venceu eleições contra os socialistas.  Após quase duas décadas de estagnação, o Japão cresceu 2,5% no ano fiscal que terminou em março último.  Shinzo Abe, faz parte do partido de direita que tornou o Japão o 3º PIB do mundo.  Isto, após a derrota na II Guerra Mundial para os EEUU.

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Foto: Shinzo Abe, atual primeiro-ministro do Japão


De leste a oeste, do primeiro mundo ao terceiro mundo, novos ventos vem soprando ou os mesmo velhos ventos, após algumas experiências desastradas de socialistas no poder. O Brasil não será diferente.  A quadrilha de assaltantes que tomou conta do poder, travestidos de socialistas, há 11 anos e 5 meses no poder, perderá as eleições marcadas para o dia 5 de outubro.  O país, não repetirá mais 4 anos de falsos socialistas no poder, assaltando os cofres públicos.  O povo já cansou de ser espoliados! 

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Foto: Dilma Rousseff, candidata à reeleição


O Brasil dirá não aos assaltantes travestidos de socialistas! Brasil acompanhará o mundo.  Brasil dirá não à Dilma! Brasil não deixará Dilma, repetir o gesto da foto, nunca mais!

Ossami Sakamori
@SakaSakamori

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Fonte:
Blog Rodrigo Constantino (VEJA)

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9 comentários

  • MABEL GIARETTA DALASTRA Palotina - PR

    Dona Luiza, que bom ouvir que a Senhora é OTIMISTA, porque só com muito otimismo mesmo pra achar que o país tem alguma chance de melhorar nos próximos 1.000 anos, no estágio em que os problemas estão. E sobre seu comentário “Está tão ruim? Então, vende o negócio e muda de país”. É bem simples assim né, a Senhora pode ter se referido aos seus amigos empresários, mas e o restante da população, quem trabalha para sustentar estes planos de "bolsas" do governo, provavelmente sua empresa está indo muito bem obrigado, mas seja realista e olhe a sua volta...É fácil olhar para o próprio umbigo e ser otimista.

    0
  • IRINEU DAL MASO Cascavel - PR

    He, D.Luiza, so reclama quem paga religiosamente em dia seus impostos, como nao e seu caso, que ja em 2012, sua empresa constava na lista dos maiores devedores de ICMS do PR com uma divida ATIVA de 15 milhoes, de resto, cabloco diz: voce fala e um cachorro acoa, da na mesma.

    0
  • Lourivaldo Verga Barra do Bugres - MT

    Depois da kátia abreu, agora vem mais uma! Sentada do lado da presidente, mais uma puxa-saco! Não dna luiza, as pessoas de bem, que trabalham honestamente, os patriotas não precisam mudar de pais, precisam mudar o país! Agora, quem não tem brio, precisa de puxar o saco pra sobreviver.

    Como diz o amigo João Alves,"se tivesse tanto emprego assim, não teria tanta bolsa família" e cada vez aumentando mais. Ao defender o governo a senhora agora chamou os bolsistas de vagabundo, porque se existe emprego a beça então porque bolsa família?

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  • max stilll São José do Rio Preto - SP

    Alguem conhece a LUIZA dona do magazine LUIZA ?????

    Bom ja ouvi falar por ter amigos que estão proximos ou

    ja trabalharam com ela.

    Dna LUIZA herdou do falecido marido essa rede de lojas tão famosa.

    Ela é uma semi analfabeta que não sabe nem falar portugues corretamente, " nóis fumo e nóis vortemo", não tem o minimo de etiqueta " fala de boca cheia etc..... Mas é Rica ....

    Provavelmente se perguntassemos a ela onde fica o brasil no mapa,ela provavelmente ficaria em duvida.

    Imagina então ela falando sobre a economia do BRASIL !!!!!

    MEU DEUS !!!!!!

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  • carlo meloni sao paulo - SP

    JA TIVE OPURTUNIDADE DE CONVERSAR COM DONA LUIZA,

    NAO TIVE BOA IMPRESSAO, A BOCA E' IDENTICA A DE

    UM SAPO, NOS CANTOS DOS LABIOS ACUMULA SALIVA

    ESBRANQUIÇADA.

    O GRANDE DEFEITO DOS SOCIALISTAS E COMUNISTAS E'

    ACEITAR TODA E QUALQUER PESSOA QUE ALEGA SER AMIGA. AI ENTRA TODO E QUALQUER BAJULADAR, LADRAO,

    ASSASINO E DELINQUENTE.

    A ALEMANHA DO EST, A RUMANIA, A HUNGRIA A RUSSIA

    TODAS IMPLODIRAM PORQUE SO' HAVIA DELINQUENTES NO

    COMANDO..POIS E' NINGUEM E' PERFEITO.

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  • João Alves da Fonseca Paracatu - MG

    Só mais uma coisa D Luiza,a senhora fala em pleno emprego,por que então temos tantas famílias recebendo o bolsa família,tanta gente no seguro desemprego(que anda deficitário)e tantos burocratas recebendo dinheiro fácil?

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  • João Alves da Fonseca Paracatu - MG

    Sra.Luísa Trajano,sei que dificilmente a senhora vai tomar conhecimento deste comentário,uma vez que anda muito ocupada em contar dinheiro,mas também a senhora,o Ricardo Nunes,o Zema,o Diniz,dentre muitos outros varejistas, mais o pessoal do Friboi, da BRF,das montadoras de automóveis,dos bancos de varejo,das construtoras têm de estar batendo palmas,pois a política adotada se baseia exclusivamente no consumo com crédito fácil e vocês faturam alto com isto,e não pensem que acho que seja pecado,muito pelo contrário,todavia esta condição não lhes concede o direito de querer enxotar tantas classes empresariais que foram jogadas na competição desleal de um política que sufoca uns tantos para distribuir a outros tantos, lembrem se que o Governo não gera dinheiro, apenas arrecada(muito) e gasta (muito),gasta mal e rouba.Saudações a todos!

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Caro Sr. Rodrigo Polo Pires – Balneário Camboriú – SC, PARABÉNS !! A metáfora da galinha vestiu como uma luva no assunto.

    Seus comentários são muito sagazes, PARABÉNS!!!

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Uma das maiores desgraças desse Paìs è a estupidez em forma de burrice. Isso por que algumas pessoas raciocinam como uma galinha com pintinhos sendo alimentada por alguém. Ela se apruma toda, cacareja e cisca, como se estivesse a pensar que o alimento que lhe è fornecido estivesse sendo escavado por ela mesma. Digo isso pelo fato de que o discurso dessa Sra., è baseado no modelo de geração de emprego e renda do BNDS. A geração de emprego e renda não passa de uma justificativa para que o governo favoreça pessoas e grupos econômicos alinhados ao governo , e para apaziguar radicais que acusam o governo de favorecimento às grandes corporações e que por esse motivo o governo seria então de direita . E dessa forma, o governo e seus empresários, são os que geram e distribuem renda. E por isso os liberais são então considerados hereges, quando afirmam o contràrio, que o governo rouba renda. Bancos públicos são como empresas publicas, a Petrobras por exemplo, nossos, mas o dinheiro è deles. Quem em sã consciência seria capaz de pensar que um governo, com todos os seus superfaturamentos, não consegue realizar nada decente, seria capaz então de gerar emprego e renda?

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