"Se pesquisas nunca errassem, não precisaria haver eleições"..., por CARLOS BRICKMANN

Publicado em 15/09/2014 15:37 e atualizado em 16/09/2014 20:48
no blog de Ricardo Setti, de veja.com

CARLOS BRICKMANN: Se pesquisas nunca errassem, não precisaria haver eleições

Pesquisas deram com tanta certeza a vitória de FHC que o candidato até sentou na cadeira de prefeito, apenas para vê-la ser desinfetada pelo vencedor, o ex-presidente Jânio Quadros (Foto: Acervo Estadão)

Pesquisas deram com tanta certeza a vitória de FHC em 1985 que o candidato até se sentou na cadeira de prefeito, apenas para vê-la ser desinfetada pelo vencedor, o ex-presidente Jânio Quadros (Foto: Acervo Estadão)

Notas da coluna do jornalista Carlos Brickmann

Jaques Wagner, candidato petista ao governo baiano em 2006, estava arriscado a não ir ao segundo turno: de acordo com as pesquisas, perdia por 48 a 31. Ganhou no primeiro turno. O presidente americano Harry Truman, em 1948, perdia longe nas pesquisas para seu adversário Thomas Dewey, governador de Nova York. Ganhou – e festejou a reeleição com uma foto clássica, mostrando a manchete do Chicago Daily TribuneDewey derrota Truman.

Em 1985, Fernando Henrique estava tão vitorioso nas eleições de São Paulo que até posou para fotos sentado na cadeira de prefeito. Perdeu para Jânio Quadros, que tinha vencido eleições pela última vez havia 25 anos. Até as garrafas de vinho Chateau Petrus de sua adega sabiam que Paulo Maluf se elegeria prefeito de São Paulo em 1988, seguido, diziam as pesquisas, pelo peemedebista João Leiva, ficando em terceiro, bem perto do segundo, a petista Luiza Erundina. Erundina ganhou.

Mas o mundo não é só política. Nos anos 50, a Ford Motor Company decidiu retomar a posição de maior indústria automobilística do mundo, que tinha perdido para a GM uns 30 anos antes. Fez uma pesquisa caríssima, cobrindo todo o mercado americano; e nela teve tal confiança que o carro que daí resultou recebeu o nome de Edsel, o filho único – e falecido – de Henry Ford. Foi um dos maiores fracassos da história da empresa americana.

E daí? Daí, nada. Pesquisas também registram longo histórico de acertos. Mas é bom lembrar que, se pesquisa nunca errasse, nem precisaria haver eleições.

Questão de data

A última pesquisa, do Ibope, mostrou leve crescimento de Dilma e leve queda de Marina, comparadas à pesquisa anterior, do Datafolha. Ou não, como diria Caetano: a pesquisa Ibope foi divulgada por último, no dia 12, mas com base em entrevistas obtidas entre os dias 5 e 8. A pesquisa Datafolha foi divulgada antes, com base em entrevistas obtidas nos dias 8 e 9. É, portanto, mais recente.

Se for para comparar pesquisas de institutos diferentes (o que não é correto), Dilma caiu um pouquinho, Marina subiu um pouquinho, mas mantendo trajetória de alta.

Vergonha 1

Caro leitor, sempre que lhe contarem algo feio demais para ser verdade, acredite: deve ser verdade. Juízes e desembargadores do Rio reivindicam um extrinha para ajudá-los a pagar a educação de filhos e dependentes entre 8 e 24 anos. Sabe aquilo que você paga ou paga? Pois é: quem mandou não escolher um serviço em que possa transferir a conta?

O extrinha pode ir a R$ 7.250,00 por mês.

Vergonha 2

Enquanto as tropas do sultão turco Maomé 2º se aproximavam, a elite do Império Bizantino discutia, em Constantinopla, quantos anjos poderiam dançar na ponta de uma agulha; discutia-se também qual o sexo dos anjos. Hoje, no Brasil, há gente que deveria pensar em política e prefere discutir dogmas de fé – afinal, se Deus criou o mundo em sete dias ou se o Universo nasceu numa grande explosão, há uns 13 bilhões de anos, em que isso afeta a situação de quem não aguenta mais o aumento diário de preços?

Enquanto a elite política brasileira discute Adão, Eva e Darwin, ocorre em São Paulo o Encontro Nacional Evoliano, entre os dias 10 e 12: em palavras mais simples, uma reunião internacional nazista, homofóbica e racista. “Evoliano” é referente a Julius Evola, falecido líder neofascista; entre os participantes estão Alain Soral e Aleksandr Dugin, inspiradores das leis discriminatórias contra homossexuais vigentes na Rússia.

De acordo com o delegado aposentado da Polícia Federal Marcelo Itagiba, vários participantes não poderiam, conforme a lei brasileira, ter recebido autorização de entrada no país.

BOMBA! O PT pagou para poupar Lula de ser arrastado para o escândalo da Petrobras. EM “VEJA” DESTA SEMANA

O PODER E O CRIME - Enivaldo Quadrado (à direita), o chantagista, é pago pelo PT para manter em segredo o golpe que resultou no desvio de 6 milhões de reais da Petrobras, em outro caso de chantagem que envolve o ministro Gilberto Carvalho, o mensaleiro José Dirceu e o ex-presidente Lula (Montagem com fotos de Ailton de Freitas-Ag. O Globo/Joel Rodrigues-Folhapress/Rodolfo Buhrer-Estadão Conteúdo/Jeferson Coppola/VEJA)

Enivaldo Quadrado ( dir.) é pago pelo PT para manter em segredo o golpe que resultou no desvio de 6 milhões de reais da Petrobras, em caso de chantagem que envolve Gilberto Carvalho, José Dirceu e Lula (Montagem com fotos de Ailton de Freitas-Ag. O Globo/Joel Rodrigues-Folhapress/Rodolfo Buhrer-Estadão Conteúdo/Jeferson Coppola/VEJA)

Para evitar que o partido e suas principais lideranças sejam arrastados ao epicentro do escândalo da Petrobras justamente às vésperas da eleição presidencial, a legenda comprou o silêncio de um grupo de criminosos — e pagou em dólar

 

Por Robson Bonin

Desde que estourou o escândalo da Petrobras, o PT é vítima de uma chantagem.

De posse de um documento e informações que comprovam a participação dos principais líderes petistas num desfalque milionário nos cofres da estatal, chantagistas procuraram a direção do PT e ameaçaram contar o que sabiam sobre o golpe caso não fossem devidamente remunerados.

Às vésperas da corrida presidencial, essas revelações levariam nomes importantes do partido para o epicentro do escândalo, entre eles o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff, e ressuscitariam velhos fantasmas do mensalão.

No cenário menos otimista, os segredos dos criminosos, se revelados, prenunciariam uma tragédia eleitoral. Tudo o que o PT quer evitar. Dirigentes do partido avaliaram os riscos e decidiram que o melhor era ceder aos chantagistas — e assim foi feito, com uma pilha de dólares.

O PT conhece como poucos o que o dinheiro sujo é capaz de comprar. Com ele, subornou parlamentares no primeiro mandato de Lula e, quando descoberto o mensalão, tentou comprar o silêncio do operador do esquema, Marcos Valério. Ao pressentir a sua condenação à prisão, o próprio Valério deu mais detalhes dessa relação de fidelidade entre o partido e os recursos surrupiados dos contribuintes.

Em depoimento ao Ministério Público, ele afirmou que o PT usou a Petrobras para levantar 6 milhões de reais e pagar um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na teia criminosa que resultou no assassinato, em 2001, do petista Celso Daniel, então prefeito de Santo André. A denúncia de Valério não prosperou. Faltavam provas a ela.

Não faltam mais. Os dólares serviram para silenciar o chantagista Enivaldo Quadrado, ele próprio participante da engenharia financeira do golpe contra os cofres da maior estatal brasileira — e agora o personagem principal de mais uma trama que envolve poder e dinheiro.

Quadrado deu um ultimato ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto: ou era devidamente remunerado ou daria à polícia os detalhes de documento apreendido no escritório do doleiro Alberto Youssef.

O documento era um contrato de empréstimo entre a 2 S Participações, de Marcos Valério, e a Expresso Nova Santo André, de Ronan Maria Pinto.

O valor desse contrato é de 6 milhões de reais, exatamente a quantia que Valério dissera ao MP que o PT levantara na Petrobras para abafar o escândalo em Santo André. É esse o contrato que prova a denúncia de Valério.

É esse o contrato que, em posse de Quadrado, permitia ao chantagista deitar e rolar sobre os petistas.

Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.

NEIL FERREIRA: O Petrolão é deles

(Foto: Agência Brasil)

Depois do escândalo do Petrolão, até os “brasileiros que não desistem nunca” desistiram, diz Neil Ferreira (Foto: Agência Brasil)

Artigo "ninguém viu nada"de NeilFerreira, publicado na sexta, 12, no Jornal do Comércio, de São Paulo

Antes Scriptum: O DataFalha mostra que ninguém viu nada, não escutou nada e agora não fala nada sobre o Petrolão. Ô povinho mais sem vergonha na cara.

O Petrolão, a Petrobras, o Petróleo É Nosso, é tudo deles. “O brasileiro não desiste nunca”. Depois do Petrolão, eu desisti. Como pequeno acionista que investi meu Fundo de Garantia na Petrobras porque acreditei no governo, fiquei a ver navios, aqueles navios petroleiros que não navegam, “construídos” pela Petrobras.

A Petrobras é a mamata da qual se aproveitaram o quanto puderam a mais não poder. O Petróleo É Nosso, a Petrobras e o Petrolão, tudo é Deles e o otariado nacional paga a conta.

Tudo o que dá dinheiro é deles. Nossos mesmo, só os impostos que nos arrancam a pele e já bateram no Um Trilhão de Reais. Um Trilhão de qualquer coisa é muita coisa que não dá nem pra contar, agora conta aí Um Trilhão de Reais (até agora).

Aquelas duas mãos sujas de petróleo supostamente do pré-sal (de lama) não saem dos meus olhos, mas eu soube depois que o petróleo usado na foto era da plataforma vizinha, parede e meia com a plataforma da foto.

Parecida com Operação Mãos Limpas e seu golpe quase mortal na Máfia italiana, a nossa Operação Mãos Sujas explodiu com uma “Contribuição à Justiça” (Lei da Delação Premiada). O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, encanado no Paraná pelos Federais na “Operação Lava Jato”, abriu o bico e cantou apenas uma parte da partitura.

Envolve 3 governadores, o ministro Lobão, de Minas e Energia, que teoricamente manda na Petrobras, e um belo punhado de senadores e deputados federais.

Os 3 governadores citados por sua participação no escândalo, já batizado de Mensalão 2 ou Petrolão, são o Sérgio Malandro Cabral (com um “l”, o com dois é um honesto humorista da tv), Roseana Sarney e Eduardo Campos, falecido no desastre de um avião, propriedade de um laranjal.

Os senadores e deputados federais são da base comprada de sustentação do governo Dilma.

Paulo Roberto Costa foi bonzinho, segundo ele mesmo. Disse, mandando a fina flor da malandragem politica governista pra debaixo das camas, se esconder morrendo de medo: “—Se eu falasse tudo que sei, não haveria eleição” (sic).

Dilma já disse que não sabe nada, não escutou nada, não viu nada, conforme ensinamento do seu mentor. Mas abusou da minha compreensão e do ataque de surpresa que recebi.

Afirmou “—Não houve nada, mas se houve, a sangria está estancada”. Entendeu? Ela disse que “estancou” a sangria que não sabe se houve.» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário

FERNANDO GABEIRA: Abençoado por Deus e roubado com naturalidade

(Foto: Wilson Junior/Agência Estado)

Fernando Gabeira, sobre o escândalo do Petrolão e corrupção: “Partimos daí: os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados são acusados de assaltar a Petrobras” (Foto: Wilson Junior/Agência Estado)

Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo

Tá lá o corpo estendido no chão. Acabou uma época imprensada entre a crise econômica e uma profunda desconfiança da política. Não quero dizer com isso que o atual governo federal, com sua gigantesca capacidade, milhões de reais e a máquina do Estado, perderá a eleição. Não o subestimo. Quando digo que acabou uma época quero dizer que algo dentro de nós se está rompendo mais decisivamente, com as denúncias sobre o assalto à Petrobras.

De um ponto de vista externo, você continua respeitando as leis e as decisões majoritárias. Mas internamente sabe que vive uma cisão. A contrapartida do respeito à maioria é negada quando o bloco do governo se transforma num grupo de assaltantes dos cofres públicos.

Uma fantástica máquina publicitária vai jogar fumaça nos nossos olhos. Intelectuais amigos vão dizer que sempre houve corrupção. Não se trata de um esquema de dominação. Ele tem seus métodos para confundir e argumentar.

O elenco escolhido pelo diretor da Petrobras para encenar o grande assalto na política não chega a surpreender-me. O presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Henrique Alves, são atores experimentados. A diferença agora é que decidiram racionalizar.

Renan e Alves viveram inúmeros escândalos separadamente. Agora estão juntos na mesma peça. Quem escreve sobre escândalos deve ser grato a eles. Com a presença num mesmo caso, Renan e Alves nos economizam um parágrafo. Partimos daí: os presidentes do Senado e da Câmara brasileira são acusados de assaltar a Petrobras.

Deixamos para trás um Congresso em ruínas e vamos analisar o governo. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi acusado, o tesoureiro do PT também foi denunciado. As declarações deixam claro que Lula levou o diretor para o posto e elogiava seu trabalho na Petrobras.

Em termos íntimos, não há governo nem Congresso para respeitar. Ambos já mudaram de qualidade. Os que se defendem afirmando que sempre houve corrupção não percebem a fragilidade do argumento. É como se estivessem diante do incêndio do Rio e alguém sussurrasse: “O Nero, lembra-se? O Nero também incendiou Roma”.

Grande parte dos analistas se interessa pela repercussão do escândalo na corrida presidencial. Meu foco é outro: a repercussão na sensação de ser brasileiro. Quem talvez conheça melhor essa sensação são as pessoas que vivem em favelas, dominadas pelo tráfico ou pela milícia.

Existem diferenças entre as favelas e o Brasil que as envolve. Diante de escândalos políticos somos livres para protestar, o que não é possível nos becos e vielas. E contamos com a Justiça. No caso do mensalão, o processo foi conduzido por um juiz obstinado e com dor nas costas, pouco tolerante a artifícios jurídicos.

Neste caso da Petrobras há indícios de que o juiz Sérgio Moro, competente em analisar crimes de lavagem de dinheiro, pretende avançar nas investigações. E avançar por um território que não é virgem, mas extremamente inexplorado: o universo das empreiteiras que subornam os políticos.

Lembro-me, no Parlamento, dos esforços do velho Pedro Simon para que se investigassem também as empreiteiras nos escândalos de suborno. Falar disso no Congresso é falar de corda em casa de enforcado. Ele não conseguiu. Mas Simon queria mostrar também que os políticos não se corrompem sozinhos. Desgastados, polarizam tanto a rejeição que poucos se interessam por quem deu dinheiro e com que objetivo.

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Depois de renunciar à candidatura no DF, ficha-suja Arruda coloca a mulher como vice na nova chapa

Flávia Peres, ex-

Flávia Peres, ex-”moça do tempo” da Band e mulher do ficha-suja José Roberto Arruda, será a vice na chapa que o substituirá na disputa pelo governo do DF (Foto: Arquivo Pessoal)

O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR), querenunciou neste sábado àcandidatura ao governo, atribuiu ao “tapetão do PT” suas seguidas derrotas na Justiça, se comparou a um perseguido da ditadura e, em tom de vítima, afirmou que sua saída da corrida eleitoral pode trazer “fragilidades graves” à vida institucional do país. Em discurso para a militância, Arruda disse que, com a desistência de concorrer nas eleições, pode deixar definitivamente a vida pública.

“Vai ser uma campanha para entrar na história da política brasileira, uma campanha de 20 dias e 20 noites. Todo mundo está proibido de parar para dormir. Eu vou para a rua com vocês, vamos de casa em casa. E vejam bem, petistas, vocês vão sair correndo de Brasília”, disse. Atualmente, o DF é governado pelo petista Agnelo Queiroz, que, ao mesmo tempo em que ocupa a segunda colocação nas pesquisas eleitorais, amarga altos índices de rejeição. A liderança nas pesquisas era de Arruda, mas sua candidatura foi barrada na Justiça porque ele se enquadra no rol dos fichas sujas.

“Não sei se o ato de iniquidade que se pratica contra mim não deixa fragilidades graves na vida institucional do país. Ele pode estar destruindo um dos pilares fundamentais da construção do Estado democrático de direito e das liberdades políticas no país”, disse ele, ao lado de outras figuras políticas do DF envolvidas em notórios episódios de corrupção, como o ex-senador Luiz Estevão e o ex-governador Joaquim Roriz.

Arruda (PR) renunciou a sua candidatura ao Palácio do Buriti faltando menos de 48 horas para o fim do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para a troca dos nomes que serão apresentados nas urnas. O desfecho demorou a ocorrer porque faltava decidir a nova composição da chapa.

O desempenho pífio do senador Gim Argello (PTB-DF) nas pesquisas de intenção de votos – ele é candidato à reeleição para o parlamento – inviabilizou seu nome. Com isso, o novo candidato será o ex-deputado Jofran Frejat, antes candidato a vice, secundado pela mulher de Arruda,Flávia Peres, ex-garota do tempo da Band. [Formada em educação física, 34 anos de idade -- Arruda tem 60 anos --, Flávia nunca exerceu cargo público e é a terceira mulher do ex-governador, com quem está há oito anos.]» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário

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Fonte:
Blog de Ricardo Setti (veja.com)

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1 comentário

  • Lourivaldo Verga Barra do Bugres - MT

    Propaganda eleitoral: "vempraurna".É melhor ir pra Petrobrás!

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