Pesquisa Ibope: números estão congelados há três semanas; Marina resiste à pancadaria petista.

Publicado em 23/09/2014 20:56
por Reinaldo Azevedo, de veja.com

Pesquisa Ibope: números estão congelados há três semanas; Marina resiste à pancadaria petista. No 2º turno, o que pretende fazer o PT? Acusar a adversária de roubar pirulito de clorofila de criancinhas desamparadas?

O Ibope divulgou a sua mais recente pesquisa presidencial. No primeiro turno, os números voltaram praticamente ao patamar de 23 e 24 de agosto — vale dizer: exatamente há um mês. Não custa lembrar que o horário eleitoral está no ar desde o dia 19 de agosto. Se a eleição fosse hoje, segundo o instituto, Dilma Rousseff, do PT, teria 38% das intenções de voto, contra 29% de Marina Silva, do PSB. Aécio aparece com 19%. Há um mês, estes números eram, respectivamente, 34%, 29% e 19%. Como se nota, só Dilma variou. Ainda assim, admita-se, dada a margem de erro de dois pontos, bem pouco: há um mês, ela tinha entre 32% e 36%; agora, ela tem entre 36% e 40%. É provável que tenha crescido, mas muito menos do que parece. O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 206 municípios do país entre os dias 20 e 22 de setembro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-755/2014. Os gráficos que aparecem neste post foram publicados pelo Portal G1:

IbopPe 1º 23.09

Segundo turno
Quando se analisa o segundo turno e se comparam os números com os do mês passado, aí, sim, há uma alteração relevante — a questão é saber se é tão relevante quanto Dilma e o PT gostariam. Vejam os gráficos.

Ibope 2º 23.09

Há um mês, como se pode constatar, a distância entre Marina, que estava na frente, e Dilma era de 9 pontos: 36% a 45%. Hoje, ambas estão empatadas em 41%. Mas vamos fazer outro recorte: há três semanas, os números estão no mesmo lugar, a saber: Marina: 43%, 43% e 41%; Dilma: 42%, 40% e 41%. Nas outras simulações de segundo turno, a variação se dá dentro da margem de erro.

O fato é que Marina, e os petistas sabem disto, está resistindo à pancadaria muito mais do que os companheiros imaginavam. E olhem que já tentaram de tudo. Depois de acusá-la de tentar roubar a comida do prato dos brasileiros e deixar as criancinhas sem escola, resta o quê? Faltam 11 dias inteiros para a eleição. Descontada esta terça, há mais quatro dias de propaganda eleitoral para a Presidência. Tudo caminha mesmo para um segundo turno ente as candidatas do PT e do PSB.

Nessa etapas, as coisas mudam bastante. As duas candidatas terão o mesmo tempo na TV. Marina disporá, então, de condições para se defender dos ataques — e, eventualmente, para atacar também, ainda que a seu modo. Com absoluta certeza, não é esse o cenário com o qual contava o petismo.

Mais: olhemos os números do Ibope: do primeiro para o segundo turno, Dilma ganha apenas 3 pontos: de 38% para 41% — uma variação que está dentro da margem de erro. Marina ganha 12 pontos — o que quer dizer que recebe a esmagadora maioria do eleitorado que vota em Aécio no primeiro turno. Na hipótese de uma etapa final entre as duas candidatas, ainda é alto o índice dos que dizem que votarão em branco ou nulo: 12%. Digamos que parte desses eleitores decida fazer uma escolha: nesse caso, o que acaba definindo o voto é a rejeição. A petista é muito mais rejeitada do que a peessebista: 31% a 19%.

Ibope rejeição 23.09

A verdade é que, há três semanas, os números estão congelados, até os que dizem respeito à avaliação do governo. Vejam:

Ibope avaliação governo

Não, senhores! Os petistas não têm motivos para comemorar. Nesta semana e meia que falta para as eleições, salvo algum evento extraordinário, não há razão para haver uma alteração que não se verificou nas últimas três semanas. Aí virá o segundo turno. O PT vai tentar fazer uma disputa a sério com Marina ou pretende acusá-la de roubar pirulito de clorofila de criancinhas desamparadas? Se optar por essa estratégia, vai quebrar a cara, mas não serei eu a aconselhar o partido a fazer uma disputa decente.

Por Reinaldo Azevedo

Dilma, a cigarra e a formiga. Ou: Na fábula brasileira, há o risco da vitória da vilã

O governo teve de sacar R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano do Brasil — é praticamente tudo o que lá restava — para fechar as contas e fingir que cumpriu a meta de superávit primário, que é a economia necessária para pagar os juros.

Conhecem a fábula da formiga e da cigarra, não?, atribuída a Esopo e recontada, com a mesma moral, por La Fontaine? No verão, enquanto uma cantava a plenos pulmões, a outra acumulava alimentos. Mas chegou o inverno. E a cigarra, que passara os dias quentes na flauta, foi bater à porta da formiga para pedir umas migalhas de alimento. Reproduzo quatro estrofes na tradução que o poeta português Bocage fez do texto de La Fontaine;

Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.

“Amiga, diz a cigarra,
prometo, à fé de animal,
Pagar-vos, antes de Agosto,
Os juros e o principal.

A formiga nunca empresta,
Nunca dá; por isso, junta.
“No verão, em que lidavas?”,
À pedinte, ela pergunta.

Responde a outra: “Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora”.
– Oh! Bravo!, torna a formiga,
Cantavas? Pois dança agora!

A moral da história é óbvia. Quem não se organiza para enfrentar os momentos difíceis acaba pagando um preço alto. Muita gente entorta o nariz para essa fábula. Alguns a tomam como desprezo pelo mundo dos sonhos, do prazer e da arte, em benefício de uma administração segura, aborrecida e conservadora da vida. É um caso de superinterpretação que distorce o óbvio. Há aí apenas o confronto entre a prudência e a imprudência.

No governo, o PT se comportou como a cigarra. Enquanto o cenário internacional era favorável, a China crescia a taxas espantosas, e as commodities brasileiras estavam com os preços nas alturas, o governo se entregou à farra de um modelo ancorado unicamente no consumo. Não se preparou para o inverno. Não cuidou de reformas necessárias para um crescimento duradouro e estável, repudiou as privatizações, tornou o ambiente hostil aos investimentos, queimou o patrimônio que acumulou no período da abastança.

Nesta segunda, o governo anunciou, então, que teve de sacar o que restava no Fundo Soberano para poder fechar as contas. Esse fundo era a poupança do país para situações de grave emergência. Que nada! A grana está sendo torrada pela incompetência: uma incompetência estratégica, que se mostra incapaz de posicionar o país no novo cenário internacional; uma incompetência técnica, operacional, que o impede de cortar gastos.

Em Nova York, Dilma tentou rebater as críticas: “O fundo tem uma característica contracíclica, ou seja, não age a favor do ciclo. Se o ciclo está ruim, ele aumenta o gasto para conter o ciclo. Se o ciclo está bom, ele segura o gasto e faz uma poupança. Sei perfeitamente em que condições o fundo foi formado”.

É uma tentativa de enganar trouxas. O que o governo fez nada tem a ver com medidas anticíclicas. Não se trata de ampliar o investimento estatal para financiar a produção ou algo do gênero. O dinheiro foi torrado apenas para fechar as contas.

Na fábula de Esopo, como sabem, a cigarra se dá mal. Ganha a formiga, a previdente. No Brasil, há uma chance razoável de a incompetência ser premiada. E, aí, que Deus tenha piedade de nós, já que a maioria do eleitorado não terá tido. Iremos para o abismo com a cigarra arrotando vantagem.

Por Reinaldo Azevedo

Dilma é a “exterminadora do presente”, diz Marina no Paraná

Por Estelita Hass Carazzai, na Folha:
Em ato de campanha em Curitiba nesta terça-feira (23), a presidenciável Marina Silva (PSB) afirmou que a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) age como “a exterminadora do presente”. Marina fez a comparação ao, mais uma vez, criticar o governo atual e os ataques do PT à sua candidatura, que tem ameaçado a liderança de Dilma nas pesquisas. ”Disseram que eu vou acabar com o Bolsa Família, com o Minha Casa Minha Vida, com o pré-sal, com o Mais Médicos. Gente, isso não é uma pessoa. É o exterminador do futuro”, declarou. “E vocês sabem por que a Dilma diz isso? Porque não quer que a população veja quem é que está exterminando o presente!”

A presidenciável fez referência, em seguida, às altas taxas de juros, à inflação, ao baixo crescimento e à corrupção na Petrobras. Também aproveitou para criticar o uso do Fundo Soberano, uma poupança emergencial da União, para fechar as contas públicas, anunciado nesta segunda (22) pelo governo federal. Serão descontados R$ 3,5 bilhões deste fundo para que se atinjam as metas deste ano.

“É uma demonstração clara de que esse governo está comprometendo o desenvolvimento econômico e a estabilidade do nosso país”, declarou. Para Marina, o programa eleitoral de Dilma mostra “uma ilha da fantasia”. A candidata do PSB voltou a se comprometer com a independência do Banco Central para o controle da inflação, sem permitir “interferências políticas” no órgão, “as mesmas que estão sendo feitas na Petrobras, na Eletrobras e até no IBGE”. ”Governar um país é colocar os interesses da nação em primeiro lugar, e não sacrificá-los com políticas erráticas para ganhar uma eleição”, disse Marina.
(…)

Por Reinaldo Azevedo

Mantega, ex-ministro da Fazenda em exercício, anuncia que tarifa de energia elétrica vai subir

O ex-ministro da Fazenda em exercício, Guido Mantega, afirmou nesta terça que a tarifa da energia elétrica vai subir. Não me digam! Leiam o que informa O Globo:
*
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu nesta terça-feira que a decisão do governo de reduzir a previsão de gastos com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) pode causar aumento das tarifas de energia elétrica. Ontem, o governo reduziu em R$ 4 bilhões (de R$ 13 bilhões para R$ 9 bilhões) a projeção de despesas com a CDE, a fim de compensar a previsão de arrecadação menor este ano. Também houve redução de R$ 2,2 bilhões na previsão de despesas com pessoal. Hoje, o ministro disse que não sabe exatamente o detalhe da CDE, mas que, provavelmente, isso será repassado “mais para a tarifa e menos para a transferência do governo”. “

“Eu não sei exatamente detalhe da CDE. Provavelmente, vai estar passando mais para a tarifa e menos (para) a transferência do governo”, disse o ministro. “A luz já está precificada. As tarifas já aumentaram. Uma parte tem de ser custeada pelas tarifas. É normal. E uma outra parte é o Tesouro”, acrescentou, quando questionado se a luz subiria mais este ano. As informações constam do relatório de avaliação de receitas e despesas primárias do quarto bimestre, divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Planejamento.

Segundo o relatório, a estimativa de despesa com a CDE caiu porque houve uma “revisão no cronograma de pagamentos dessas despesas”. Segundo técnicos do governo, entraram recursos da Celg Distribuidora, que acaba de receber um empréstimo da Caixa Econômica Federal. A empresa vai o usar o dinheiro para pagar dívidas, inclusive com a CDE.

Comento
Não fossem outros, só o desastre que a presidente Dilma provocou no setor elétrico seria o suficiente, numa democracia um pouquinho mais madura, para mandar um governante para casa. Num regime parlamentarista, o gabinete teria caído. No presidencialista, ela é considerada favorita para vencer a disputa. Estamos fritos e mal pagos.

Por Reinaldo Azevedo

Aécio critica manobra do governo para engordar contas – e culpa Dilma por PIB “pífio”

Por Daniel Haidar, na VEJA.com:
Em agenda no Rio de Janeiro nesta terça-feira, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, criticou a manobra do governo federal para conseguir engordar suas contas em 2014 – na segunda-feira, a Fazenda informou que o Tesouro vai sacar 3,5 bilhões de reais do Fundo Soberano para ajudar a encorpar as economias para o pagamento dos juros da dívida. O tucano atribuiu ao governo da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) a culpa pelo atual cenário econômico do país, que tem perspectiva de crescimento em torno de 1%. Aécio lembrou que o governo federal teve de buscar recursos do Fundo Soberano, porque “o país parou de crescer”.

“O governo busca no Fundo Soberano recursos para fechar as contas, porque o país parou de crescer. E a responsabilidade não é, como quer a presidente da República, única e exclusivamente da crise internacional. No momento em que o governo demoniza por dez anos parcerias com o setor privado, afasta investimentos que poderiam permitir um crescimento maior da economia”, afirmou. O tucano classificou o crescimento da economia brasileira como “pífio”.

Aécio fez uma viagem de barca do Centro do Rio à região central de Niterói na manhã desta terça. Para melhorar o deslocamento nas médias e grandes cidades, o presidenciável prometeu um “mutirão de mobilidade” com “regras claras que atraiam o capital privado”. “Vamos atrair o capital privado, priorizando o Metrô de superfície e Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). No nosso governo, com a credibilidade da política econômica, iremos fazer com que os investimentos privados, que não têm sido parceiros na dimensão necessária, possam melhorar a vida do trabalhador”, afirmou Aécio.

Depois de chegar ao centro de Niterói, Aécio seguiu para uma caminhada no bairro de Icaraí, onde parou em uma padaria para tomar café e fez corpo-a-corpo com eleitores. O tucano voltou a repetir que vai criar uma alternativa para o fim do fator previdenciário, mecanismo criado no governo Fernando Henrique Cardoso “Não vamos acabar. Vamos substituir o fator previdenciário que pune os aposentados por um sistema que preserve a remuneração”, afirmou.

O tucano também voltou a criticar as mudanças e adaptações no programa de governo da adversária Marina Silva (PSB), mas evitou indicar uma data para apresentar o seu. “Nosso programa de governo não será feito a lápis. Lançamos um programa para o Nordeste, com metas claras para diminuir as diferenças na educação daquela região em relação ao restante do Brasil”, afirmou.

Fundo Soberano
Em 2012, o governo fez manobra parecida. No último dia do ano, o Tesouro Nacional fez um resgate de 8,847 bilhões de reais do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE) – caixa onde estão aplicados os recursos do Fundo Soberano. Uma portaria do Diário Oficial da União de 31 de dezembro autorizava o resgate de títulos públicos neste valor que estavam depositados no Fundo, que é uma espécie de poupança fiscal criada em 2008 para servir de respaldo em períodos de dificuldades econômicas. O uso de recursos do Fundo Soberano foi considerado o pontapé inicial da degringolada da credibilidade fiscal do Brasil. A alternativa foi considerada oportunista e a prova de que o Planalto havia perdido o rigor técnico.

Por Reinaldo Azevedo

Contabilidade criativa – Está vendo, Dilma, como não é “ridículo” o mercado reagir mal à sua eventual reeleição?

Governos trabalham com orçamentos, com previsões de receitas e de despesas, como todos nós. Se têm dívida, precisam fazer uma reserva para amortizar parte dela ou pagar os juros, segundo uma programação. A sua credibilidade — como a nossa — depende do cumprimento de metas e compromissos. A presidente Dilma afirmou, dia desses, que era “ridículo” — ela empregou essa palavra — os mercados despencarem quando se avalia que crescem as suas chances de se reeleger. Será mesmo?

Nesta segunda, o governo cortou em 50% — nada menos — a sua previsão de crescimento da economia: de 1,8% para 0,9%. Mesmo assim, a sua taxa é 200% maior do que prevê o mercado: apenas 0,3%. Evidência de leitura errada da realidade. Ora, economia crescendo menos implica queda de arrecadação tributária. O governo contava, por exemplo, com um aumento de 3,5% na receita dos principais impostos e contribuições obrigatórias. Em vez disso, o que se viu no primeiro semestre foi um encolhimento de 0,2%.

E o que se anunciou nesta segunda? Para evitar um rombo no caixa, o Tesouro decidiu sacar do Fundo Soberano do Brasil R$ 3,5 bilhões como se eles fossem parte do dinheiro economizado para pagamentos dos juros da dívida, o chamado superávit primário. Já tinha recorrido a esse expediente em 2012, quando fez um resgate de R$ 8,847 bilhões do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE) – caixa em que estão aplicados os recursos do Fundo Soberano. O nome disso é truque. A manobra caracteriza o que tem sido chamado de “contabilidade criativa”. Como confiar num governo assim?

O governo agiu como aquele consumidor que, incapaz de economizar, apelou a uma poupança sagrada que estava no banco para pagar as contas, fingindo que tudo vai bem com o orçamento doméstico.

O Fundo Soberano do Brasil é uma espécie de poupança fiscal criada em 2008 para socorrer o país em momentos de extrema dificuldade. O governo praticamente limpou o dito cujo com essas duas manobras.

Assim, o governo vai cumprir o chamado superávit primário só no papel. De verdade, não fez a economia que disse faria. Cabe a pergunta óbvia: era possível saber que a meta não seria cumprida? Claro que sim! Afinal, avalia-se a arrecadação mês a mês. Quando percebeu uma queda constante, deveria ter feito o que fazemos todos: reduzido as despesas. Em vez disso, anunciou supostas receitas extraordinárias que compensariam a baixa arrecadação. Como se nota, elas não foram suficientes.

Mas, como sabemos, tudo está bem, e o país, segundo Dilma, está pronto para um novo ciclo de desenvolvimento. Então tá.

Por Reinaldo Azevedo

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
Blog Reinaldo Azevedo, veja.com

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

1 comentário

  • wilfredo belmonte fialho porto alegre - RS

    Infelizmente apesar da verdade dos textos publicados, estas

    eleições serão uma incógnita. A maioria dos brasileiros não tem

    idéia da real dimensão dos estragos ocasionados por esta "falsa

    democracia" que se viveu nos últimos anos. O País realmente não

    quebrou devido ao "agronegócio e suas riquezas minerais". Um país riquissimo em recursos naturais mas muito mal administrado e com feudos políticos.

    0