URGENTE: Glaucos diz que assinou recibos mesmo sem receber aluguel

Publicado em 15/12/2017 18:04
em O Antagonista

Glaucos da Costamarques explicou ao juiz Sérgio Moro que assinou os recibos de aluguel de São Bernardo, mesmo sem ter recebido os valores.

Ele assinava os comprovantes em bloco, ao fim de cada ano, antes de declarar o imposto de renda.

“Fiz os recibos todos de 2011. Assinei e entreguei para o contador deles, que era o João, e todo ano era isso.”

O primo de Bumlai também confirmou que assinou os recibos de 2015 quando estava internado no hospital, no final de novembro.

“Seu Roberto (Teixeira) esteve antes do João lá. Eu estava internado e ele entrou no meu quarto. Ele foi me comunicar que, daquela data em diante, eles iam pagar.”

Segundo Glaucos, Roberto Teixeira entrou no hospital sem se identificar, por isso não haveria registro oficial. “A entrada era falha. Meus filhos entravam pelo Pronto Socorro, onde não tem fiscalização.”

Ele deu como exemplo os registros falhos de entrada e saída de visitantes.

“A manicure que foi fazer as unhas de sua filha. Ela entrou num dia e saíram no outro dia. O meu concunhado me visitou. Saiu cinco dias depois? Não. Ele esqueceu de entregar o crachá e mandou pelo filho depois. Então é muito falho isso aí.”

Glaucos da Costamarques foi perguntado por sua defesa por que declarou os aluguéis do duplex em São Bernardo, se não recebeu por eles.

“Porque eu pagava o imposto. Dona Marisa [Letícia] ia declarar que pagou. Para ficar regularizado.”

Segundo Glaucos, José Carlos Bumlai ressarciu esses impostos “por um tempo”.

“Depois ele me disse: ‘Esquece esse pagamento de aluguéis’.”

Confira aqui o novo depoimento de Glaucos a Sergio Moro:

O laranja de Lula, Glaucos Costamarques, confirmou que só passou a receber pagamentos de aluguel pela cobertura de São Bernardo em 5 de dezembro de 2015, em plena Lava Jato.

Ele confirmou também que assinou em bloco os recibos de 2015, no hospital.

Ele confirmou igualmente que Roberto Teixeira visitou-o no hospital e avisou que ele passaria a receber os aluguéis a partir daquela data.

As notas fiscais eram preenchidas anualmente pelo contador de Roberto Teixeira e o valor total era ressarcido por José Carlos Bumlai.

Quando ocorria algum problema, o contador de Roberto Teixeira imprimia um recibo em seu escritório e o laranja de Lula o assinava. Glaucos Costamarques, de fato, anexou ao processo uns recibos diferentes daqueles apresentados pela defesa de Lula.

TRF-4 julgou mais de 1.300 recursos em tempo inferior ao de Lula

Carlos Eduardo Thompson Flores, o presidente do TRF-4, respondeu ao questionamento da defesa de Lula sobre a “celeridade” do julgamento do petista na segunda instância.

Ele publicou no site do tribunal uma planilha com as apelações criminais julgadas pela corte e demonstrou que o princípio da “isonomia” –alegação dos advogados do ex-presidente– está sendo respeitado.

Em síntese, o TRF-4 julgou mais de 1.300 recursos em tempo inferior ao que levará para julgar o do ex-presidente.

“O tempo de processamento da Apelação Criminal n. 5046512-94.2016.4.04.7000 [a de Lula] perante esta Corte não fere o princípio da isonomia. Como já referido, 1.326 Apelações Criminais foram julgadas por este Tribunal no ano de 2017 em tempo inferior àquele em que se realizará o julgamento da Apelação Criminal n. 5046512-94.2016.4.04.7000”, escreveu Thompson Flores.

Clique neste link para ler o despacho do presidente do TRF-4.

“Não façam mais cartaz ‘o Lula não vai ser preso’”, pede Lula

Em ato para professores em São Paulo na sexta-feira, Lula pediu o seguinte à militância, segundo O Globo:

“Se puder, não façam mais cartaz ‘o Lula não vai ser preso’. O único cartaz que quero é para mostrar como era o país no nosso governo e como é hoje. Não quero vocês preocupados com o Lula por causa de processo. Estou tranquilo mais que eles.”

A militância, portanto, está liberada para fazer cartazes mostrando que, no governo Lula, as estatais brasileiras eram assaltadas e hoje a Lava Jato está prendendo os bandidos.

TSE deve julgar impugnação de Lula até 20 de setembro

O TSE deve julgar antes do primeiro turno das eleições provável contestação à eventual candidatura de Lula, caso o TRF-4 mantenha sua condenação no caso do triplex.

Foi o que disseram integrantes da área técnica do TSE à Folha.

De acordo com eles, “a corte será rápida ao julgar as impugnações – em primeiro lugar, porque o processo já começa nela, por se tratar de candidatura à Presidência. No caso de governador, por exemplo, o processo começa nos estados e leva cerca do dobro do tempo até a palavra final do TSE.

Em segundo lugar, como é um caso de vulto, muito dificilmente haverá protelação.

(…) A expectativa é que, no TSE, o caso esteja encerrado por volta de 20 de setembro – o primeiro turno é em 7 de outubro. Ou seja, Lula teria direito de aparecer como candidato nos programas de TV por, no mínimo, duas semanas.”

Duas semanas de escárnio.

FHC não quer ‘atirar pedras’ em Lula (em O Antagonista)

Fernando Henrique Cardoso foi às redes sociais para dizer que não é papel de qualquer político “criminalizar” Lula.

“Acho que é muito importante nesse momento, em que todo mundo joga pedra em todo mundo, que nós tenhamos um certo equilíbrio e saibamos separar, sem nos comprometer e sem de antemão estar perdoando, e também não estar jogando pedra antecipadamente”, disse em vídeo o ex-presidente tucano.

FHC também afirmou que não se deve apostar na condenação de Lula para vencer as eleições do ano que vem.

“Reafirmo que o presidente Lula perdeu para mim duas vezes em eleições e no primeiro turno. Então eu dizia para o PSDB que não me parece que seja um espantalho derrotar alguém que, nessa situação atual, tem maior fragilidade do que teve no passado.”

Clique abaixo para assistir ao vídeo no Facebook:

 

Moro rejeita pedido de suspeição da defesa de Lula

Sérgio Moro negou o pedido de suspeição feito pela defesa de Lula contra ele por causa da participação do juiz federal num evento da Petrobras no dia 8, informa o UOL.

Moro e Marcelo Bretas estiveram entre os palestrantes do “4º Evento Anual Petrobras em Compliance”, na sede da estatal no Rio.

Os advogados do petista alegaram que o juiz teria se tornado suspeito por ter dado orientações à Petrobras, parte interessada nas três ações que correm contra ele em Curitiba.

Moro rebateu afirmando sua atuação “não gira exclusivamente em torno” de Lula e que não houve aconselhamento jurídico sobre a forma ou o conteúdo da atuação da Petrobras.

Também disse que sua presença no evento não foi remunerada –a Petrobras pagou só despesas de deslocamento e uma diária de hotel.

VALLISNEY MARCA INTERROGATÓRIO DE LULA SOBRE CAÇAS

O juiz Vallisney de Oliveira marcou para 20 de fevereiro o interrogatório de Lula e do filho Luís Claudio na ação penal dos caças.

O interrogatório havia sido marcado inicialmente para 30 de outubro, mas acabou sendo adiado duas vezes.

Também serão ouvidos os lobistas Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni.

Todos são investigados por supostas irregularidades nas negociações que levaram à compra de 36 caças da Saab e à prorrogação de incentivos fiscais para montadoras.

Lula desqualificado

“A chance de Lula ser candidato caiu”, diz a Eurasia.

“Isso reforça nossa visão de que ele provavelmente será desqualificado para concorrer em 2018”.

A consultoria explica que se trata de uma questão de tempo:

“O fato de Lula ser julgado em janeiro, ao invés de fevereiro ou março, como muitos especularam, significa que haverá tempo para que os recursos no STJ sejam julgados antes das convenções dos partidos de julho e antes de qualquer petição no TSE”.

“O outsider que as pessoas querem”

A morte de Lula anima seus herdeiros.

Joaquim Barbosa já está montando seu palanque.

Júlio Delgado disse ao Valor que o juiz “não se sente confortável com a perspectiva de uma coligação com PT, PMDB ou PSDB”.

O deputado do PSB disse também que Joaquim Barbosa “tem viabilidade eleitoral. Com saída de Luciano Huck da disputa, é o outsider que as pessoas querem”.

O Estadão diz que a maioria do PT quer Jaques Wagner em 2018.

Lula, porém, prefere Ciro Gomes.

Amoêdo, do Novo, é contra legalização das drogas

João Amoêdo, presidenciável do Partido Novo, tem potencial para atrair parte do eleitorado de Jair Bolsonaro e seduzir indecisos.

Ele confirmou a O Antagonista que “segurança” é um dos pilares de sua campanha.

Disse ser a favor da revogação do Estatuto do Desarmamento, defendeu o “ciclo completo de polícia” e o reforço das fronteiras. E mais importante: se posicionou contra a legalização das drogas.

A IMPUNIDADE NO BRASIL É UM CONVITE AO CRIME, por HEITOR MACHADO

Publicado no Instituto Liberal (blog Rodrigo Constantino/Gazeta do Povo)

A violência no Brasil atinge níveis alarmantes. Há mais mortes aqui do que em qualquer guerra existente hoje no mundo e parece que nada pode ser feito. Além disso, as regras básicas para punir aqueles que cometem crimes nos parecem muito distantes quando comparadas com a realidade mundial.

Basicamente, são três leis que determinam que uma pessoa possa ser presa no Brasil. Para você entender: o Código Penal diz qual é a punição para cada crime, o Código de Processo Penal rege o encaminhamento do processo, as medidas que podem ser aplicadas contra o acusado assim como os direitos do réu  diz o que os envolvidos podem ou não podem fazer e a Lei de Execução Penal regula o direito de cada preso. Quando olhamos para o Código Penal de outros países, vemos que não estamos muito atrasados, veja no quadro abaixo:

Apesar dessa similaridade, existem algumas coisas que precisam mudar em nosso Código Penal, como a previsão de grande redução de pena para réus tendo em vista as condições de comportamento ou de primariedade.

Dessa forma, vemos que o nosso Código Penal, apesar de merecer alguns reparos, não nos afasta tanto da realidade de outros países.

O que separa o Brasil do resto do mundo são os índices gigantescos de criminalidade constatados aqui. Com quase 60 mil assassinatos por ano, o Brasil registra mais do que o dobro da soma de mortes na Síria e Afeganistão, dois países que estão em guerra

Números do crime no Brasil
10% dos assassinados do mundo com apenas 3% da população mundial
60 mil assassinatos todos os anos

O que pode ser feito para resolver isso? Claro que não existe solução mágica. Existe muito a ser feito, por isso, preferimos dar o foco na análise de nosso sistema penal. O incentivo para punir quem comete um crime é a eficácia da lei e para diminuirmos a impunidade, acreditamos que duas leis devem ser mudadas: o Código de Processo Penal e a Lei de Execuções Penais.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça, por ano, somente 28% dos processos são resolvidos. Por problemas de prazo ou nulidade, os nossos processos levem em média 4 anos e 4 meses para serem julgados. Segundo a Associação Americana de Advogados, em média um processo lá leva 2 anos para ser julgado. Esse problema está diretamente ligado à regra do jogo presente no Código de Processo Penal. Ele é o grande freio na velocidade de julgamento do país.

“Apenas 28 em cada 100 processos têm uma solução definitiva no Brasil por ano”

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, a permanência de uma pessoa na prisão em nosso país é de aproximadamente um ano (367 dias), enquanto nos Estados Unidos é de 2952 dias. Os presos brasileiros ficam 8 vezes menos tempo reclusos que os presos americanos.

Com isso, a informação que nossa justiça passa aos criminosos é que ao ser preso ele perderá apenas um ano de vida longe do convívio social e depois será solto. A lei que possui brechas que permitem que os presos sejam soltos antes do tempo é a Lei de Execução Penal.

As regras que a justiça deve seguir até que alguém seja punido (Código de Processo Penal) e as regras de depois que ele se torna um preso (Lei de Execução Penal) são muito distorcidas no Brasil. Precisamos que essas duas leis sejam mudadas para que a justiça possa cumprir seu papel. Colocá-las em votação no congresso é um passo importante. Para diminuir a violência em nosso país, precisamos apenas que mais da metade dos deputados e senadores presentes aprovem a medida.

*Fonte: CNJ e Bureau of Justice Statistics

A IMPUNIDADE NO BRASIL É UM CONVITE AO CRIME

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O Antagonista/Gazeta do Povo

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1 comentário

  • dejair minotti jaboticabal - SP

    Quem ouve este ex presidente falar e dar explicação de suas declarações, leva ao mesmo conceito que a plebe brasileira são todos uns idiotas.Quem inventou o lulla presidente foi ele, quando queimou o Serra por diferenças de idéias e luta para continuar mandando neste psdb que não passa de um pmdb disfarçado.Outro assunto atual além de querer derrotar o molusco na urna,tem coisa atras e os tempos são outros,este é o homem que mudou a previdência na época para corrigir deficit, colocou o índice previdenciário e prejudicou quem teve de trabalhar desde criança neste país desigual, os políticos, funcionários públicos dos 3 poderes e militares preservou suas benécies, como as aposentadorias dele,varias,todas sem índice previdenciário,pagas por quem foi abatido pelo índice previdenciário e a turma que paga impostos e em abril de todo ano é novamente saqueado por esta corja, poderia explicar se com sua morte que não tarda,quem vai continuar recebendo elas.As boas línguas dizem que é uma senhora de menos de 40 anos, as aposentadorias suas, é sumamente anti ético os pagadores de impostos continuar pagando as benesses.Você é politico, portanto você,lulla,sarney,collor,juca, bardalho,vagner rossi,calheiros,cunha e tantos outros são farinha do mesmo saco.Que Deus tenha pena de nós pagadores de impostos.

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