Blog de Reinaldo Azevedo: O Megalonanico na capa

Publicado em 26/09/2009 18:48

VEJA 1 - O Megalonanico na capa

sábado, 26 de setembro de 2009 | 4:51
capa-megalonanico
Na contramão da tradição diplomática nacional, o Brasil se intromete na política interna de outro país e o faz da pior maneira possível: como coadjuvante de Hugo Chávez

(…)
Por Otávio Cabral e Duda Teixeira:

Se o país [Brasil] é humilhado pelos vizinhos, tem suas riquezas roubadas impunemente e acumula derrotas nos organismos internacionais, é porque o presidente e seus diplomatas escolheram o caminho da ideologização da diplomacia nacional (veja o quadro). Qualquer regime minimamente antiamericano conta com o apoio tático do governo brasileiro - ainda que esteja envolvido em genocídio, como o do Sudão, ou seja tratado como pária mundial, como o do Irã. As estripulias dos governantes de esquerda da região - mesmo que eles estejam agindo contra os interesses brasileiros - são toleradas em silêncio pelo presidente Lula. “Por causa dessa política externa, estamos sempre a reboque dos acontecimentos”, disse a VEJA Rubens Barbosa, que foi embaixador brasileiro em Washington. O Brasil poderia ser protagonista de uma solução pacífica em Honduras, cujo formato foi definido por Oscar Arias, Prêmio Nobel da Paz e presidente da Costa Rica, com o apoio dos Estados Unidos e da Organização dos Estados Americanos. Chávez foi mais convincente. Na Assembleia-Geral da ONU, em rompante, Lula chegou a dar ultimato ao governo de Honduras. Vai mandar os fuzileiros navais? Seria a suprema vitória de Chávez na armadilha que armou para Lula. Aqui

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Por Reinaldo Azevedo

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VEJA 2 - Gases, radiação… É Zelaya na área

sábado, 26 de setembro de 2009 | 4:39

Por Thais Oyama, de Tegucigalpa:
(…)
Seguidor disciplinado do figurino de Chávez, Zelaya joga para a plateia. Na quarta-feira, em entrevista ao jornal Miami Herald, declarou estar com fortes dores de garganta devido aos “gases tóxicos” que mercenários israelenses a serviço de Micheletti estariam injetando no interior da embaixada para envenená-lo. Também disse que estava sendo submetido a radiações de alta frequência. No dia seguinte, em entrevista a VEJA, declarou já estar se sentindo melhor, dado que sua “denúncia” havia tido o efeito de cessar o envenenamento. Na tarde de sexta, Zelaya voltou a falar em gás. Desta vez, haveria pessoas sangrando e com dificuldade para respirar. O assistente de chancelaria da embaixada, José Wilson Batista, disse que de fato sentiu um cheiro de gás e um ressecamento da garganta por volta do meio-dia, mas que isso durou “só uns quinze minutos” e que ele não viu ninguém sangrando.  Aqui

“Desativaram os aparatos que me estavam adoecendo”

VEJA conversou por telefone com o presidente Manuel Zelaya, que, na quarta-feira, declarou estar sendo torturado na embaixada brasileira por agentes a mando das forças de Micheletti.

Orlando Sierra/AFP


Como está a sua saúde, presidente?

Está melhorando, está melhorando.

Mas o senhor disse que estava sendo torturado por radiações de alta frequência e por gases tóxicos introduzidos na embaixada por mercenários israelenses.
Depois que denunciei isso, penso que desativaram os aparatos que me estavam adoecendo.

Até quando o senhor está disposto a ficar na embaixada? Um mês, um ano?
Penso que não será necessário tanto tempo. Estamos caminhando para uma solução. As coisas estão ficando claras para todos: a população de Honduras
já disse nas ruas o que quer.

Há brasileiros em Tegucigalpa dizendo-se hostilizados pelo fato de o Brasil tê-lo recebido na embaixada. O que o senhor tem a dizer a eles?
Que o Brasil tem meu reconhecimento pelo exemplo que deu ao mundo - um gesto que agora é seguido por muitos países e que confirma a vocação democrática do presidente Lula.

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Por Reinaldo Azevedo

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VEJA 3 - Diogo - O presidente-muamba

sábado, 26 de setembro de 2009 | 4:35

Celso Amorim é nosso homem em Tegucigalpa. Como o protagonista do romance de espionagem de Graham Greene (na tela, Alec Guinness), ele copiou o desenho de um aspirador de pó e passou a negociá-lo como se se tratasse de algo maior: um plano militar secreto.

O aspirador de pó hondurenho é Manuel Zelaya. Ele representa o eletrodoméstico mais antigo, mais prosaico e mais rumoroso da América Latina: o caudilho bananeiro que dá um golpe para se perpetuar no poder. Mas Celso Amorim, contando com a cumplicidade e a obtusidade de seus chefes, montou uma farsa internacional e contrabandeou o aspirador de pó hondurenho como se ele fosse um defensor da democracia, derrubado ilegitimamente por uma ditadura militar.

Hugo Chávez comandou o retorno de Manuel Zelaya a Honduras. Um jatinho conduziu-o clandestinamente a El Salvador. Ele cruzou a fronteira hondurenha sem ser identificado e, até chegar a Tegucigalpa, percorreu o país escondido no porta-malas de um carro e a bordo de um trator. Os meios utilizados no transporte de Manuel Zelaya denotam claramente sua natureza fraudulenta: ele é o presidente-muamba. Hugo Chávez sempre apoiou os traficantes de drogas das Farc. Agora ele apoia os traficantes de golpistas da Unasul. Só resta descobrir o papel desempenhado por Celso Amorim e Lula nesse comércio ilícito.

Na última semana, Hugo Chávez comparou Manuel Zelaya a Pancho Villa. Pancho Villa tinha um bigode. Pancho Villa tinha um chapéu. Pancho Villa era um bandido. Se Manuel Zelaya de fato é Pancho Villa, onde está Woodrow Wilson, o presidente americano que o combateu? Barack Obama? Nada disso. Segundo Hugo Chávez, “falta firmeza” a Barack Obama. Aqui

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Por Reinaldo Azevedo

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CUIDADO: ZELAYA É QUE PODE SER UM GÁS TÓXICO

sábado, 26 de setembro de 2009 | 4:29

Um pouco temerária a manchete da Folha deste sábado - “Embaixada do Brasil é atingida por gás” - e ainda mais arriscada a manchete da página interna: “Embaixada em Honduras é atacada por gás“. Deixo claro, hein: não estou acusando o correspondente do jornal de mentiroso. Ele estava lá e disse que sentiu “cheiro de inseticida”. O “cheiro de inseticida” virou “gás”; na manchete, o gás “atingiu” a embaixada, e, na página interna, já houve um “ataque”. Estar no local é sempre importante. Mas nenhum engano pode ser tão definitivo quanto o da testemunha ocular — ou, no caso, nasal.

Estranho. Estranho muito e exponho os motivos do meu estranhamento.

O mesmo presidente que tinha acusado anteontem o ataque com gás — em entrevista a Frances Robles, do The Miami Herald (aqui), também afirmou estar sendo vítima de radiação de alta freqüência, tudo obra de mercenários israelenses. Ele também é dado a ouvir vozes do além — provavelmente é Hugo Chávez. Ontem, ele voltou a falar que existe um aparelho de microondas voltado contra ele… Então tá!

No relato de Thaís Oyama, da VEJA, que está em Tegucigalpa, lê-se:
“Na tarde de sexta, Zelaya voltou a falar em gás. Desta vez, haveria pessoas sangrando e com dificuldade para respirar. O assistente de chancelaria da embaixada, José Wilson Batista, disse que de fato sentiu um cheiro de gás e um ressecamento da garganta por volta do meio-dia, mas que isso durou “só uns quinze minutos” e que ele não viu ninguém sangrando.

A propósito: que tipo de gás provoca, assim, um sangramento, que logo passa, sem que a pessoa precise de um auxílio médico mais acurado? Vai saber… Com Zelaya, tudo é possível. VEJA falou com o próprio:
VEJA - Mas o senhor disse que estava sendo torturado por radiações de alta freqüência e por gases tóxicos introduzidos na embaixada por mercenários israelenses.
Zelaya - Depois que denunciei isso, penso que desativaram os aparatos que me estavam adoecendo.

Entendo.

Ponho a mão no fogo pela inteligência de bem poucas pessoas, mas pergunto: com os olhos do mundo todos voltados para lá, o governo de Honduras seria cretino a ponto de voltar a usar gás mesmo depois que a “denúncia” do maluco corria o mundo? Segundo entendi, o gás teria sido usado, desta feita, pelos militares, não mais pelos “mercenários israelenses”. Vai ver o tal aparelho de tortura ou mental, ou de abdução,  também existe, né?

Atenção!
Digamos que o governo interino tenha feito mais esta cretinice - além de não obrigar o sujeito a trocar o pijama por um terno antes de sair do país… O ato seria detestável e certamente mereceria a condenação de todos. Mas nem isso faz o que aconteceu lá ser um golpe. Quem cumpre o que está escrito numa Constituição democrática não dá golpe, mas cumpre o rigor do estado de direito. Se ele foi tirado do país contra a sua vontade, aí se transgrediram, certamente, leis —  mas golpismo continua a ser outra coisa.

É patético que o Brasil tenha se metido nesta encrenca. A partir de amanhã, o Irã e suas instalações nucleares secretas é que passam a chamar a atenção do mundo. O Megalonanico restou como coadjuvante de uma farsa.

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Por Reinaldo Azevedo

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VEJA 4 - O socialismo não morreu (para eles)

sábado, 26 de setembro de 2009 | 4:27
Para um bloco de partidos nanicos de esquerda, o marxismo está mais vivo do que nunca e o capitalismo caminha inexoravelmente para seu fim. Eles são inofensivos, apesar desse delírio


Por Fábio Portela

Montagem sobre fotos Bruno Stuckert/Folha Imagem, Antonio Milena/AE, Paulo Liebert/AE e ilustração Attílio
À ESPERA DE UM MILAGRE
Da esquerda para a direita (com todo o respeito): Ivan Pinheiro, Heloísa Helena, José Maria,
Renato Rabelo e Rui Costa Pimenta. O personagem deitado na cama, para quem não sabe, é Marx

Um fantasma ronda a América Latina: o fantasma do comunismo. Pelo menos é o que acreditam os militantes de um punhado de partidos nanicos de esquerda que ainda sobrevivem na política brasileira. Para esse pessoal, não há nada mais importante do que impedir que as ideias de Karl Marx sejam devoradas pelo fungo e pelo bolor. Os esquerdistas radicais formam um grupo tão curioso quanto inofensivo. A grande aspiração dessa turma é assistir ao dia em que o socialismo, finalmente, vai se tornar o sistema econômico e político dominante no planeta. E esse dia estaria mais próximo, com o capitalismo perto de seus estertores, como demonstraria a crise financeira do ano passado. Apesar de animados, os nossos marxistas não pretendem se esforçar para acelerar a Grande Revolução Vermelha. Acham que basta sentar e esperar, visto que a marcha da história se encarrega de fazer o trabalho pesado.

O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), que integra esse bloco, é provavelmente a única agremiação marxista do mundo fundada depois da virada do século. Sua maior estrela é a ex-senadora Heloísa Helena. Com pouco mais de cinco anos de existência, o partido é um balaio de gatos. Abriga socialistas, trotskistas-cristãos, trabalhistas e até brizolistas. Com tantas correntes, é difícil afinar um discurso homogêneo, mas a maioria dos militantes concorda em um ponto: é preciso implantar um regime socialista no Brasil quanto antes. “Achamos que não há condições de fazer isso agora, mas um bom jeito de começar a transição socialista seria reestatizar a Vale do Rio Doce e expulsar o capital privado da Petrobras”, diz o secretário de mobilização do PSOL, Roberto Robaina, reproduzindo um pensamento que, infelizmente, ronda o Palácio do Planalto. Aqui

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Por Reinaldo Azevedo

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VEJA 5 - Por que a escola brasileira é tão ruim

sábado, 26 de setembro de 2009 | 4:25

Poucos especialistas observaram tão de perto o dia a dia em escolas brasileiras quanto o americano Martin Carnoy, 71 anos, doutor em economia pela Universidade de Chicago e professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, onde atualmente também comanda um centro voltado para pesquisas sobre educação. Em 2008, Carnoy veio ao Brasil, país que ele já perdeu as contas de quantas vezes visitou, para coordenar um estudo cujo propósito era entender, sob o ponto de vista do que se passa nas salas de aula, algumas das razões para o mau ensino brasileiro. Ele assistiu a aulas em dez escolas públicas no país, sistematicamente - e chegou até a filmá-las -, além de falar com professores, diretores e governantes. Em entrevista à editora Monica Weinberg, Martin Carnoy traçou um apurado cenário da educação no Brasil.

(…)
QUE CONSTRUTIVISMO É ESSE?
O construtivismo que é hoje aplicado em escolas brasileiras está tão distante do conceito original, aquele de Jean Piaget (psicólogo suíço, 1896-1980), que não dá nem mesmo para dizer que se está diante dessa teoria. Falta um olhar mais científico e apurado sobre o que diz respeito à sala de aula. É bem verdade que esse não é um problema exclusivamente brasileiro. Especialistas no mundo todo têm o hábito de martelar seus ideários sem se preocupar em saber que benefícios eles trarão ao ensino. Há um excesso de ideologia na educação. No Brasil, a situação se agrava porque, acima de tudo, falta o básico: bons professores.
(…)
VIGILÂNCIA SOBRE OS PROFESSORES
Os professores brasileiros precisam, de uma vez por todas, ser inspecionados e prestar contas de seu trabalho, como já ocorre em tantos países. A verdade é que, salvo raras exceções, no Brasil ninguém sabe o que eles estão ensinando em sala de aula. É o que me faz comparar as escolas públicas brasileiras às empresas pré-modernas. Elas não contam com mecanismos eficazes para cobrar e incentivar a produtividade. Contratam profissionais que ninguém mais no mercado quer, treinam-nos mal e, além disso, não exercem nenhum tipo de controle sobre eles. Hoje, os professores brasileiros estão, basicamente, livres para escolher o que vão ensinar do currículo. Não há padrão nenhum - tampouco há excelência acadêmica.
(…)
CHEGA DE UNIVERSIDADE GRATUITA
Se quiser mesmo se firmar como uma potência no cenário mundial, o Brasil precisa investir mais na universidade. É verdade que os custos para manter um estudante brasileiro numa faculdade pública já figuram entre os mais altos do planeta. Por isso, é necessário encarar uma questão espinhosa: a cobrança de mensalidades de quem pode pagar por elas, como funciona em tantos países de bom ensino superior. Sempre me pergunto por que a esquerda brasileira quer subsidiar os mais ricos na universidade. É um contrassenso. Olhe o que aconteceria caso os estudantes de renda mais alta pagassem algo como 1 000 dólares por ano às instituições públicas em que estudam. Logo de saída, o orçamento delas aumentaria na casa dos 15%. Com esse dinheiro, daria para atrair professores do mais alto nível. Quem sabe até um prêmio Nobel. O Brasil precisa, afinal, começar a se nivelar por cima. Aqui

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PSDB pressiona Serra a assumir já que é o candidato

sábado, 26 de setembro de 2009 | 4:23

Por Christiane Samarco, no Estadão:
A cúpula do PSDB quer que o governador de São Paulo, José Serra, assuma de vez a candidatura presidencial, como parte da estratégia para ver se, depois de vitaminado pelas inserções do partido no rádio e na TV, ele pode recuperar as intenções de voto que já perdeu e superar o teto exibido nas últimas pesquisas. O PSDB tem um volume grande de inserções para exibir em rede nacional e nos Estados a partir de outubro e não quer desperdiçar o palanque disseminando dúvidas.

Para pressionar Serra a tomar uma decisão, o comando tucano tem defendido a posição de que “mostrar dois candidatos na televisão é o mesmo que não mostrar nenhum”. A ideia é, sem esconder líderes nacionais, como o governador Aécio Neves (MG), fazer de Serra o personagem central dos próximos programas. Serra, que já teve 42% das intenções de voto (CNT-Sensus de agosto), apareceu com 35% das intenções na última pesquisa CNI-Ibope, divulgada na terça-feira passada.

O PSDB quer que Serra passe a se exibir como candidato, falar como tal e passear pelo País na condição de tucano que pleiteia a cadeira de presidente. Com o processo sucessório em curso, as articulações para compor palanques e coligações Brasil afora começaram e a indefinição prejudica o PSDB. Aqui

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Por Reinaldo Azevedo

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Marina briga para manter mandato

sábado, 26 de setembro de 2009 | 4:21

Por Carmen Pompeu, no Estadão:
A senadora Marina Silva (AC), recém-filiada ao PV, disse ontem, em Fortaleza, que rejeita entregar o mandato ao PT. Foi uma resposta ao deputado cassado José Dirceu (PT-SP), que nesta semana a comparou aos políticos tradicionais e cobrou a devolução do mandato. Marina ainda anunciou que percorrerá o País para debater o desenvolvimento sustentável.

Em entrevista à rádio O Povo/CBN, a mesma usada por Dirceu para atacá-la, Marina destacou que foi eleita por suas bandeiras e, por esse motivo, não por conveniência política, trocou de legenda.

A ex-ministra do Meio Ambiente fez questão de frisar que “ainda” não é candidata. Mas garantiu que o PV terá candidato próprio à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “É legítimo que tenha a candidatura do Ciro, que tenha a candidatura do PV, que tenha a candidatura do PSOL, dos partidos que querem se colocar para essa disputa. Não vejo porque termos um plebiscito”, frisou. Aqui

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Por Reinaldo Azevedo

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Dilma diz que, no Brasil, “homem não assume posição”

sábado, 26 de setembro de 2009 | 4:19

Por Silvia Amorim, no Estadão:
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que sua fama de durona e ranzinza deve-se ao fato de ser uma pessoa que assume posições. “Estou num país em que nenhum homem assume suas posições. Quando eu assumo, sou tachada de durona e mal-humorada”, afirmou.

A declaração foi feita durante entrevista exclusiva a jornalistas estrangeiros pela manhã na capital paulista. Ao justificar as críticas sobre um eventual mau humor, Dilma voltou a dizer que, no ministério, está cercada de “homens meigos”.

Em março, a ministra reclamou, em tom de desabafo, dos preconceitos sofridos pelas mulheres em cargos de chefia. Candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sucessão em 2010, ela arrancou aplausos em um seminário sobre mulheres ao defender maior participação feminina em órgãos públicos e empresas, e chegou a comentar sua experiência no poder. Aqui

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Por Reinaldo Azevedo

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Depois de empate, Dilma e Ciro já ensaiam ataques

sábado, 26 de setembro de 2009 | 4:17

Por Ana Floe e José Alberto Bombig, na Folha:
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) trocaram ontem as primeiras farpas eleitorais entre os dois, pré-candidatos na disputa pela Presidência da República.
Em eventos distintos em São Paulo, Dilma e Ciro comentaram a sucessão do presidente Lula -que alçou Dilma a candidata do PT e é aliado de Ciro.
Questionada, em entrevista a correspondentes estrangeiros, sobre o crescimento de Ciro na recente pesquisa Ibope -que também indicou a estagnação da ministra nas intenções de voto ao Planalto-, Dilma condenou uma comemoração antecipada. “Sempre que no Brasil alguém tentou sentar na cadeira antes do prazo, deu errado. Isso era dias antes [da eleição]. Eu acredito que é prudente a gente esperar as urnas serem abertas e os votos serem contados”, disse ela.
Ciro comemorou publicamente o resultado da pesquisa, que em um de seus cenários traz o deputado à frente da ministra. Em outro, os dois apareciam tecnicamente empatados. A pesquisa mostrou o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na liderança.
Ciro, em palestra na Força Sindical, afirmou que Dilma evita confrontos com o pré-candidato tucano.
“Os adversários não são bobos, pelo contrário, estão aí falando “o Lula é meu amigo também”. O Lula não dá mais canelada em ninguém, é Lulinha paz e amor para o resto da vida, e a Dilma entrou na mesma, ainda hoje [ontem] nos jornais estou eu falando mal do Serra, e a Dilma agarrada com ele. Quem quer ser bonzinho sou eu, eu quero ser bonzinho e ninguém deixa”, disse Ciro, em referência a um evento no qual o tucano e a petista se encontraram anteontem em São Paulo.
Ciro também atacou Serra: “A questão não é essa, se ele é feio ou bonito. Eu acho ele feio para caramba, mais na alma do que no rosto”.
O deputado criticou ainda a aproximação dos petistas com os peemedebistas. “A atual coalizão PT-PMDB tende ao conservadorismo.” Ele defendeu duas candidaturas governistas; a dele, e a de Dilma: “Uma, PMDB e PT ficam com o tempo de televisão do mundo todo, e a outra [a dele, Ciro] vai para o meio da rua, livre sem ter que falar bem do [José] Sarney, presidente do Senado. O outro lado de lá [do PT] fala, que eu compreendo”, disse.

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Fonte:
Revista Veja

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