Ciro Gomes acusa PMDB de `Moral Frouxa´e Zé Dirceu de `Golpista´!

Publicado em 03/02/2010 09:03

(da entrevista ao Estado de SP, 03)  1. "Pode escrever aí: Ciro Gomes não concorda com a articulação do Zé Dirceu, do PT. Isso é coisa golpista. Quando Lula foi acusado de tráfico de influência, o Zé Dirceu era presidente do PT e abriu inquérito contra Lula na comissão de ética do partido para apurar as relações dele com o compadre Roberto Teixeira. Ele quis acabar com o Lula lá atrás. O Zé Dirceu estava decidido a destruir o Lula, era um trabalho para liquidar o Lula."
            
2. "Não estou de acordo com o resultado da colisão PT-PMDB. A moral dessa aliança é frouxa, é um roçado de escândalos já semeados. Amanhã, pode nos deixar com a brocha na mão."

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"REMÉDIO EM CASA" IMPLEMENTADO EM 2002 PELA PREFEITURA DO RIO: ÚNICO DO BRASIL!
                      
Informe da Escola Nacional de Saúde Pública publicada em 01/02/2010
!
          
1. Com o objetivo de analisar a implantação do 'Projeto Remédio em Casa', o Núcleo de Assistência Farmacêutica do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Nacional de Saúde Pública (NAF/DCB/ENSP), está realizando uma pesquisa que avalia o nível de implementação do projeto e seu alcance. Avaliar quanto do projeto já foi implementado, analisar o trabalho nas farmácias, verificar a regularidade dos tratamentos e, consequentemente, obter o aumento da adesão ao tratamento são alguns dos objetivos propostos na pesquisa.            

2. De acordo com Vera Lúcia Luiza, coordenadora da pesquisa e pesquisadora do NAF, o 'Projeto Remédio em Casa' é uma iniciativa pioneira criada pela prefeitura do Rio de Janeiro em 2002. É o único programa de distribuição pública gratuita de medicamentos que envia produtos para hipertensão e diabetes diretamente à residência dos pacientes. "Existe uma lista de oito itens de medicamentos, que são enviados para as casas dos pacientes do município do Rio de Janeiro", explica ela.

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SÉRIE DE PESQUISAS PARA PRESIDENTE NO ESTADO DO RIO!
                                                  
Média de pesquisas ou recorte de pesquisas publicadas, para o Estado do Rio.
                  
Setembro: Serra 38,8%, Dilma 13,9%, Marina 14,8%. Serra vence no primeiro turno por 10,1 pontos.
                  
Outubro: Serra 42,2%, Dilma 20%, Marina 15,6%. Serra vence no primeiro turno por 6,6 pontos.
                  
Janeiro:  Serra 39,8%, Dilma 23,1%, Marina 14,4%, Serra vence no primeiro turno por 2,3 pontos.

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A DEMOCRACIA NO SÉCULO 21 NÃO PERMITE OLHAR SÓ O CURTO PRAZO!
                              
Trechos do artigo de Pierre Rosanvallon, historiador e professor do College de France, no Clarin (31).
              
1. Aos regimes democráticos resulta-lhes difícil integrar a preocupação pelo longo prazo o seu funcionamento. A dificuldade volta a ser preocupante nos momentos em que as questões ambientais e climáticas obrigam a pensar em termos inéditos nossas obrigações para com as gerações futuras.
              
2. Esta dificuldade não tem nada de inédita. Desde o início da Revolução Francesa, Condorcet alertava sobre os perigos do que chamava uma "democracia imediata". Efetivamente, uma espécie de "preferência pelo presente" parece marcar o horizonte político das democracias. Isto se deve a razões estruturais, que derivam de comportamentos determinados pelos ritmos eleitorais e os imperativos das pesquisas eleitorais.
              
3. A carreira ofegante do curto prazo é filha das condições em que se exerce a luta pelo poder. Em conseqüência, é trivial opor os ideais típicos do "político", que só se preocupa pela próxima eleição, a do "homem de Estado", que teria os olhos postos num horizonte mais longínquo. A fórmula lapidária do Contrato social de Rousseau ("É absurdo que a vontade coloque cadeias no futuro") serviu de fundamento para as democracias modernas.
              
4. Não é possível a preocupação com o longo prazo sem que exista uma função pública forte. No século XIX, os avanços da educação foram uma das matrizes essenciais da consolidação democrática. No século XXI, é a conscientização social da necessidade de um novo horizonte temporal da razão pública, que será o vetor de um aprofundamento da idéia democrática.

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ESTRANHA LICITAÇÃO DE MATERIAIS NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA PREFEITURA DO RIO!
              
Tradicionalmente a licitação de materiais de escola, uniformes, etc., da secretaria de educação da prefeitura do Rio era realizada por tipo de material ou elemento. Com isso, se abria a licitação a uma rede muito maior de empresas, incluindo as médias e pequenas. Agora isso mudou. Juntou-se tudo numa só licitação de 120 milhões de reais e as empresas menores foram excluídas, ou terão que se subcontratadas pela vencedora. E os preços sobem por isso. Reclama-se pelos corredores, de empresas com nomes de "classic e cagima" (?), que seriam de Niterói e São Gonçalo e que seriam as felizes vencedoras. Há que se auditar e checar para se ver se é assim mesmo.

SERRA E DILMA: DIFERENÇAS ENTRE PRIMEIRO E SEGUNDO TURNOS!
                      
1. As eleições pelo mundo afora, nestes últimos anos, têm mostrado que se não ocorrer uma conjuntura de máxima ou de mínima (economia crescendo 8% a 10%, ou em recessão afirmada), o fator decisivo é a performance dos candidatos em campanha. No Brasil, com eleições coincidentes para governadores e acesso proporcional à TV, a performance dos candidatos se somam à capilaridade (candidatos a governador)  e o tempo de TV. No caso específico de 2010, Serra e Dilma se equilibram nestes dois quesitos. Portanto, a performance em campanha tende a ser decisiva.
                      
2. Os programas de governo e promessas eleitorais são cada vez mais (vide nota deste Ex-Blog sobre eleições de setembro na Alemanha) argumentos após se ter transposto a barreira da confiança. E esse é função da performance dos candidatos em campanha.
                      
3. Importante lembrar para 2010 que se a cobertura na pré-campanha pela mídia coloca Lula como comissão de frente do desfile de Dilma, durante a campanha as lentes e microfones a focalizarão sem Lula. Assim serão aqueles 30 segundos diários no Jornal Nacional. Assim serão os debates. Assim serão as pegadinhas nas ruas e o acesso do eleitor.
                      
4. E aí, inevitavelmente, entra a experiência adquirida em campanhas eleitorais. E não se trata aqui de experiência política, mas eleitoral, propriamente. Para lembrar Glorinha Beuttenmüller: o abraço redondo, o olhar envolvente, falar a partir do umbigo, o passeio do olhar na frente das câmeras, o A e o I, o exercício de relaxamento, a voz escandida na TV e agitada no Rádio, etc. A aula ajuda, mas só a prática incorpora na massa do sangue e torna espontânea a performance.
                      
5. Dilma nunca foi candidata a nada, talvez nem à síndica. Vai começar a aprender -para valer- depois da convenção de junho e a partir de 5 de julho. E vai tropeçar, inevitavelmente. A TV editada só entra uns 50 dias depois da convenção. Vai levar um susto no final de julho quando as pesquisas anotarem a percepção do eleitor sobre ela. E a imprensa que apenas cobre estratégia de campanha vai querer saber das mudanças. A candidata se deprime um pouco. Mas logo vem a TV editada e a situação melhora.
                      
6. Cada quinzena de campanha para presidente vale um ano de experiência eleitoral. Mas não dará tempo para Dilma ganhar. Serra vence o primeiro turno. E aí vem a questão. Vence no primeiro turno? Ou haverá segundo? O mais provável é que numa eleição plebiscitária ele vença no primeiro turno. Lembre-se que a TV é alternada dia sim, dia não. E que o primeiro turno é cheio de ruídos.
                      
7. Mas se houver segundo turno o quadro já será diferente. Dilma terá adquirido experiência de performance em campanha. O segundo turno entra com TV contínua. Saem os deputados federais, estaduais e senadores. Desaparecem as suas placas nas ruas e seus cabos eleitorais com panfletos. A TV e a campanha ficam "limpas". Será mais fácil perceber a presença de Lula. O segundo turno tende a ser uma eleição indefinida. Mas o primeiro será muito favorável a Serra, pelas razões, e se for plebiscitária, a probabilidade de Serra vencer no primeiro turno é tão alta que -de hoje- parece inevitável.
           
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PESQUISA SENSUS DEU ÂNIMO AO DISCURSO DE CIRO!

                          
A lógica de Ciro é que ele é importante para levar a eleição para o segundo turno. Os números do Sensus ajudaram!
                          
1. Dilma com ou sem Ciro fica na mesma. Pela ordem NorteCO, Nordeste, Sudeste e Sul.  Com CiroSem Ciro:  24,225,5 - 38,040,2 - 22,7 23,4 - 26,523,7. Obs.: A queda no Sul deve ser desconsiderada por inusitada.
                          
2. Serra cresce sem Ciro em todas as regiões. Pela ordem: NorteCO, Nordeste, Sudeste, Sul. Com CiroSem Ciro:  35,143,4 - 25,434,6 - 34,740,7 - 41,949,5.

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Fonte:
Blog do Cesar Maia

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