MARINA SE PINTA PARA A GUERRA. OU: SATANIZANDO A PRODUÇÃO RURAL

Publicado em 10/06/2010 18:12 e atualizado em 11/06/2010 04:53



A candidata do PV, Marina Silva, lançou sua candidatura. Embora seja uma mulher-causa — a sustentabilidade —, vem tentando ampliar a sua agenda. E não é raro que se dê a generalidades e conceitos, digamos assim, humanistas sobre isso e aquilo. Uma coisa é inequívoca, e a gente pega de primeira: ela quer o nosso bem e não é um desses políticos ambiciosos que andam por aí. Tenho, às vezes, a sensação de que o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff são candidatos porque arrogantes; já Marina seria candidata porque humilde.

Fico aqui a imaginar o que aconteceria se qualquer um dos outros dois fosse flagrado participando de reuniões políticas na sede de uma grande empresa… É o “movimento Marina”, a candidata dos descolados — e de alguns jornalistas que já sentem vergonha de se dizer petistas. Marina estava em busca de um grito de guerra. E deu de cara com o relatório do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) sobre o Código Florestal, cuja leitura foi concluída ontem.

No post abaixo, há um editorial do Estadão sobre o relatório de Rebelo. A Folha também fez o seu. E descobriu um bicho novo na política. Segundo o jornal, Aldo produziu uma peça eivada de dois atrasos: o nacionalismo tacanho, que o faria atacar as ONGs estrangeiras, e os interesses dos ruralistas. Os “ruralistas”, como vocês sabem, é essa gente nojenta que, já lembrei aqui, produz a comida barata que vocês comem, que eu como e que alimenta milhões de brasileiros a um preço como não há no mundo. Também é aquele pessoal que respondeu por sucessivos superávits da balança comercial brasileira e pelo acúmulo de reservas que garantem a estabilidade brasileira.

Marina acha que o novo código é um retrocesso; ONGs como o Greenpeace já calculam as “mudanças” propostas por Rebelo — na verdade, ele se limita a regulamentar o que está aí e, pois, a legalizar produtores que hoje estariam fora da lei e que são vitais para o país — em toneladas de carbono, essa conta que está entre o inefável e o surrealista. Os “ruralistas” aplaudiram o relatório, e isso é imediatamente tomado como sinal de que a coisa não presta. “O relatório libera áreas de várzea!!!”, gritam. Áreas de várzea onde já há, e há muito tempo, vasta produção de arroz.

Investe-se num confronto estúpido entre supostos “ruralistas desmatadores” e supostos “defensores da natureza”. Não! Não é preciso ser um nacionalista do PC do B para perceber que tal debate está inteiramente pautado pelas ONGs ditas ambientalistas, a terceira maior influência nas redações depois do PT e da Lady Gaga… Até aí, vá lá. Volto a Marina.

A presidenciável resolveu se pintar para a guerra. Ok. Está no seu, bem…, meio ambiente! E convocou os outros presidenciáveis a assumir uma posição a respeito do relatório. Ou melhor: convocou os outros presidenciáveis a assumir a SUA posição a respeito do tema. Aí, não dá! Marina tem todo o direito de levar adiante a sua plataforma e de tentar conquistar os eleitores, mas não pode ter a ambição de ser uma espécie de ombudsman das outras candidaturas, por mais que suas demandas encontrem eco na imprensa. Já a elogiei aqui; já a vi ser ponderada em muita coisa; acho louvável que não tenha aderido, por exemplo, a temas momentosos a que seus eleitores seriam simpáticos, como descriminação do aborto ou casamento gay — nem entro no mérito dos temas; elogio é o fato de ela não falar o que a platéia quer ouvir.

No que concerne à questão ambiental, baixa um aiatolá em Marina, e ela sai decretando fatwas, como se fosse razoável que o setor mais virtuoso da economia brasileira pudesse ser tratado segundo a ótica do banditismo, que é o que fazem algumas ONGs, com incrível irresponsabilidade.

É fácil, como faz o editorial da Folha, acusar um deputado do PC do B de nacionalista, xenófobo, atrasado ou sei lá o quê. É mentira, por acaso, que essas entidades se tornaram monopolistas da verdade ambiental? A própria Folha já reportou  a desolação  em Raposa Serra do Sol depois que os arrozeiros foram expulsos. Ocupavam 0,7% (!!!) da área. Sobraram lá as ONGs, as disputas políticas e a miséria. O mesmo circo se armou então. Os “defensores da natureza e dos índios” fizeram a sua aposta na miséria ecologicamente correta, e o STF lhes deu a vitória.

Vamos devagar! O mais impressionante é que, quando os “ruralistas” estão em pauta, não se toma nem mesmo o cuidado de ouvir o “outro lado”. Na quinta-feira, publiquei aqui vídeos do Ministério Público Federal que associam a carne brasileira ao trabalho escravo, ao desmatamento e à lavagem de dinheiro. Produzir comida ainda há de se tornar algo bastante impopular no Brasil… Jornalistas podem até escrever em defesa dos produtores de folha de coca da Bolívia, mas jamais em defesa da soja, da carne, do arroz e do feijão! É coisa de reacionários, obviamente.

Quanto a Marina, não fosse seu ar missionário de quem tudo sabe, eu lhe recomendaria que se afastasse um pouco das árvores para ver se passa a enxergar a outra floresta: a da sociedade brasileira, em sua complexidade.

PV oficializa candidatura de Marina e aprova orçamento de R$ 90 mi para campanha


Na Folha Online. Comento no post seguinte:


O PV aprovou nesta quinta-feira, durante convenção do partido, a candidatura de Marina Silva à Presidência da República e um orçamento de R$ 90 milhões para a campanha.

O coordenador da campanha, Alfredo Sirkis, afirmou que a “fase de partido nanico está definitivamente superada”, e que vai deixar hoje a coordenação nacional. Ele voltou a afirmar que vai coordenar a campanha no Rio para para se dedicar à sua candidatura a deputado federal. No lugar dele, assume João Paulo Capobianco.

Sirkis disse que Marina entra no eleitorado pobre feminino como faca na manteiga e que o PV vai ganhar no segmento de 16 a 25 anos. “Essa é uma faixa etária que não lê jornal. Esse é um segmento fundamental, não haverá vitória, se não houver vitória na juventude”, disse.

Sérgio Lima/Folhapress
PV  oficializa candidatura de Marina e aprova orçamento de R$ 90 mi para  campanha
PV oficializa candidatura de Marina e aprova orçamento de R$ 90 mi para campanha

Segundo ele, tudo que se vê hoje nas pesquisa eleitorais é apenas o ponto de partida de uma disputa e não o ponto de chegada. “Estamos na disputa, no grande jogo, em condições de crescer, de atropelar, de ir para o segundo turno e vencer.”

Sirkis disse ainda que o partido não defende a descriminalização das drogas “neste momento”, mas que se propõe a discutir o assunto. “É inconcebível que um país, isoladamente, tome essa decisão. O país que fizesse isso sozinho viraria a Meca das drogas.”

Ele se esforçou para explicar aos dirigentes que as posições religiosas de Marina não são tão conservadoras. Segundo o coordenador, o maior atestado de que ela manteria a laicidade do Estado é que ela propôs dois plebiscitos: para descriminalização das drogas e do aborto.

Sirkis também falou de “temas malditos”. “A questão da união civil de pessoas do mesmo sexo. O PV tem essa posição há muito tempo e é uma posição com a qual a nossa candidata está 100% de acordo. No entanto, a nossa candidata e muito de nós se abstêm de denominar isso de casamento”, defendeu.

Segundo ele, Marina defende que casais do mesmo sexo possam se unir em união estável, mas prefere não chamar a união de casamento. Sirkis disse que ela está “100% de acordo” com a união civil de pessoas do mesmo sexo. “Qual o problema de não utilizar a palavra casamento gay? O importante é ser a favor do direito.”

MARINA CANDIDATA – HORA DE TRATÁ-LA POR AQUILO QUE É: UMA POLÍTICA ADULTA


Está oficialmente lançada a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. Custo: R$ 90 milhões! Uaua! É dinheiro! Uma brincadeirinha amistosa: quanto isso custará em emissão de carbono? Eu, agora, meço tudo em carbono. Se alguém diz: “Vou tomar um Chicabon”, logo respondo: “E qual vai ser a sua ação compensatória?”. O mundo é assim: este vale de lágrimas e de emissão de carbono…

Não estou entre aqueles que tratam Marina como se fosse uma candidata menor de idade politicamente; alguém a quem devêssemos ver com superior condescendência, como noto na sublinha de muitos textos pró-Marina, porque, afinal, é hoje uma mulher instruída, mas vinda da floresta etc. e tal. Não tenho paciência para isso porque não alimento nenhuma culpa em relação à minha origem.

A vida de todo homem é única e se forma na adversidade. Alguns enfrentam as adversidades da carência; outros, a da abastança. Deve ser melhor ter de topar com estas do que com aquelas. Mas não existem regras para coisa nenhuma, e nada garante a ninguém licença especial para o erro ou a imoralidade. Marina é quem é, dizendo as coisas certas e as coisas erradas.

É bom que ela dê relevo ao tema da sustentabilidade? É bom, sim! Mas também comete muita generalização um tanto grosseira quando esse é o tema, especialmente ao cuidar do binômio “produção do agronegócio-preservação”. Marina, como todo político, venha da floresta ou do asfalto, tem seus amigos e inimigos de estimação. No seu caso, os “inimigos” são os que seguram a onda positiva do Brasil e põem comida barata na mesa dos pobres. Faltam-lhe serenidade e clareza a respeito.

Em outros temas, como descriminação do aborto, descriminação das drogas e casamento gay, a candidata do PV enfrenta uma verdadeira blitz midiática. 

OS AIATOLÁS DA DESCRIMINAÇÃO DAS DROGAS E DO ABORTO E DO CASAMENTO GAY


A candidata do PV, Marina Silva, enfrenta uma espécie de blitz midiática em relação aos chamados “temas malditos”: aborto, drogas e casamento gay. Tais assuntos são debatidos num clima de óbvia tensão. Explica-se: Marina é evangélica. Pode-se dizer a seu favor que jamais protagonizou as cenas grotescas de certas lideranças que usam a religião para fazer política e a política para fazer religião — tal prática chega a ser corriqueira entre evangélicos, mas não é monopólio deles; há também católicos misturando o púlpito com o palanque.

O fato de não negar as suas convicções religiosas tem de conviver com os “valores” ditos “mais progressistas” de suas bases. Explica-se: o ecologismo, em regra  há, portanto, exceções  é, na prática, uma derivação teratológica do marxismo, o que não quer dizer que seus militantes reconheçam necessariamente a genética do próprio pensamento. Desparecem os inimigos de classe, substituídos pelos “inimigos da natureza” ou “inimigos da sustentabilidade”.

A plataforma parece mais simpática e mais ampla. Mas a esfera em que se forja tal pensamento é aquela mesma de um mundo utopicamente antiburguês, de combate aos conservadores, aos reacionários e afins. O fato de o vice de Marina, Guilherme Leal, ser um capitalista muito bem-sucedido, um dos poucos bilionários do Brasil, é só um emblema dessa nova construção em que a “luta de classes” foi substituída pela luta entre “progressistas” e “reacionários”. E só por isso chamei os “verdes” de “derivação teratológica” do marxismo: este, ao menos, buscava bases materiais para estabelecer clivagens e diferenças; o “verdismo” concentra tudo na esfera dos valores. À sua maneira, também é uma religião, só que laica.

E o laicismo da imprensa e dos verdes acaba, em dado momento, se chocando com o “teísmo” de Marina, a despeito da simpatia que sua candidatura desperta nem tanto por causa de sua defesa da natureza e da sustentabilidade, mas  de sua origem  e, nesse ponto, a questão original, a “classe social”, faz sombra no discurso ecológico, que se pretende pós-classista. Sigamos.

Vejam ali dois posts abaixo: Alfredo Sirkis, um dos chefões do PV, vê-se forçado a explicar que Marina não pretende acabar com o estado laico  e inacreditável que tal coisa tenha de ser dita  e que posições religiosas da candidata não são, assim, tão conservadoras, tanto é, assevera, que ela propôs dois plebiscitos: um sobre a descriminação das drogas e outro sobre a descriminação do aborto.

Vocês sabem o que penso sobre sociedades plebiscitárias. No seu estado puro, tal concepção está mais para o fascismo do que para a democracia, à medida que se eliminam os espaços de mediação típicos da democracia representativa em benefício do apelo direto às massas.  Desconfio até que, uma vez consultada, a população diria “não” às duas coisas  em consonância com aqueles que seriam os votos deste escriba. Ora, por que Marina  ou outro qualquer  não pode se opor explicitamente à descriminação do aborto e das drogas sem que precise se ocultar na “escolha da maioria”?

A resposta é simples: porque a “sociedade dos tolerantes”, em nome da qual falam os militantes e a “mídia” progressistas, é intolerante com quem não comunga de seu ponto de vista. No caso do aborto, por exemplo, trabalha com números fantasiosos e falácias lógicas impressionantes  já demonstrei isso aqui outras vezes. No caso das drogas, não se procura nem mesmo indagar qual seria a conseqüência prática de um país, que faz fronteira com um dos maiores produtores de cocaína do mundo, tomar uma decisão unilateral. Os argumentos não contam: ou se defende a descriminação, e então estamos diante de uma pessoa moderna e progressista, ou se a ataca, e coitado do reacionário!!!

A opinião de Marina, contrária à descriminação do aborto e das drogas, desconserta e desconcerta o que se mostra, então, uma falsa clivagem. Eu mesmo a considero “progressista” no que dizem ser ela “reacionária” e “reacionária” no que dizem ser ela uma “progressista”. Mas notem o cuidado de Sirkis: está, de fato, dando satisfações aos aiatolás do pensamento e da militância.

E não é diferente com o chamado “casamento gay”. O que impede dois homens ou duas mulheres de estabelecerem um contrato? A rigor, nada! Por que essa “união” tem de ser chamada de “casamento” se não por um capricho militante? Gays, progressistas, modernos  ou que nome se dê àqueles que pretendem ter uma visão superiormente interessante do mundo como traço que os distingue da suposta arraia reacionária  não conseguirão fazer com que a exceção valha como a regra.

Importante
E que se note: questões de comportamento e/ou de escolhas morais, chame cada um como quiser, são temas de debate político em todas as democracias do mundo. Os políticos mais as procuram, mundo afora, do que as evitam. Por que, no Brasil, eles fogem do embate como o diabo da Cruz, deixando tais temas entregues, muitas vezes, a abordagens de pistoleiros? A resposta é simples: porque tal debate está interditado.

Opor-se claramente às teses triunfantes nos círculos militantes e na “imprensa” quase sempre intolerantemente progressista corresponde a cair na boca do sapo. Assim, os políticos, por aqui, quase nunca dizem o que realmente pensam: ou por medo dos eleitores ou por medo dos ditos formadores de opinião, tornados monopolistas do bem.

A candidata, até aqui, se disse radicalmente contra o casamento gay e disse que defendia a união de gays no plano patrimonial.

“Mulher, negra e de origem pobre…” Aí não dá!!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010 | 20:11

“Que cada homem e mulher que têm fé possam rezar, os que não têm possam torcer, para que, no dia 1º de janeiro, o Brasil possa ter a primeira mulher negra, de origem pobre, na Presidência do Brasil”.

É Marina Silva ao discursar na convenção do PV que a lançou candidata à Presidência da República. Pois é… Aí não dá. Isso ecoa o petismo mais atrasado, que é justamente, à diferença do que pensa a mineira Sandra Staling, que deixou a legenda (ver post da madrugada), o PT mais atrasado. E isso recoloca a questão: Marina deixou o seu partido de origem por conta da suas (do partido) qualidades ou defeitos? A fala acima esbarra, máxima vênia, num coquetel de demagogias.

Starling e a própria Marina revelam, é inequívoco, uma saudade daquele PT primitivo, mais ou menos, acho, como certas seitas, em passado remoto, repudiavam a organização do clero como um desvio em relação ao verdadeiro cristianismo.

Dizer o quê? Já ouvi esse discurso antes. E não foi de Barack Obama, nos EUA. Ele nunca disse que o país precisava “eleger um negro”. Até porque países não precisam eleger negros, brancos, mulheres, pobres ou ricos. Precisam escolher pessoas que representam determinadas políticas públicas. Já ouvi esse discurso no PT.

O partido já foi um dia a legenda que se queria dos negros, dos trabalhadores, das mulheres, dos pobres, dos gays…  Sob certo ponto de vista — o de seus críticos de esquerda e extrema esquerda —, ele foi, no governo, bastante macho, branco, heterossexual e “riquista” (a favor dos ricos). E é claro que é esse um ponto de vista equivocado, estúpido mesmo. O partido seguiu, no que diz respeito à economia, o que herdou. E o fez pela simples e boa razão de que as escolhas do antecessor eram as sensatas.

Se eleita, que diferença faria Marina ser branca ou negra? Mulher ou homem? Homo ou hétero? Se quisesse governar com correção, não haveria de fazer diferença nenhuma. Esse tipo de abordagem só alimenta expectativas furadas e suposições tolas. Obama, diga-se, é um bom exemplo. Ele mesmo, reitero, nunca quis ser um presidente com essa “marca de origem controlada”. Mas muitos de seus eleitores imaginavam que o que chamavam de “Império Americano” seria outro sob a sua gestão. E se decepcionam agora, acusando-o de ter cedido à “pressão da direita” (sempre ela!!!).

Marina pode ser muito simpática, doce e tal. Esse tipo de apelo, lamento constatar, vai na contramão da democracia. Nessas horas, a gente sempre pode lembrar que Stálin era filho de sapateiro, e Mao Tse-Tung, de camponês. Um Lula já está bom. Não precisamos de outros, nem com mais nem com menos instrução.





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Fonte:
Blog Reinaldo Azevedo (veja.com

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1 comentário

  • Paulo Renato Coelho Sinop - MT

    MPF em coluio com ambientalistas, estão denegrindo a imagem da classe produtora do nosso país, aquela a qual traz comida barata para mesa de milhões de brasileiros como eu e voce. Estão jogando na tv uma das propagandas mais enganosas e tendenciosas que ja pude visualisar. Gostaria de conclamar todos os sindicatos e associassões da classe para viabilizarmos uma propaganda em resposta a esta... tão nefasta e mentirosa contra quem produz! Temos argumentos de sobra, como por ex. Nos EUA e Europa, sómente 1% das matas foram preservadas, (no Brasil ainda temos 60% do território preservados... O Brasil é o unico país do mundo onde se exige APP e RESERVA LEGAL)...o que requer pelo "principio ambientalista" uma urgente recuperação das matas nesses países, (reflorestamento já). Nos estados do Colorado e Ilinóis para encontrar uma arvore é presciso imprimir uma verdadeira "caça 'as arvores"... e assim por diante!

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