Erenice não existe; Erenice é Dilma

Publicado em 16/09/2010 17:29 e atualizado em 16/09/2010 18:57


O que é inequívoco, nem petista consegue negar, nas lambanças envolvendo Erenice Guerra e Israel, o seu “Ronaldinho” (já explico)? O rapaz fazia lobby. A mãe, em 100% dos casos conhecidos até agora, encontrava-se com clientes do rapaz, cujos sócios estavam incrustados na Casa Civil.

Também em 100% dos casos conhecidos até agora, Erenice era a segunda, braço-direito da chefona da área, Dilma Rousseff. Não se escondeu de ninguém, é bom lembrar, que a promoção da então secretária-geral  significou continuidade: mesmo disputando eleição, Dilma continuava no comando da Casa Civil. Na ordem de responsabilidades, a candidata natural ao posto era Mirian Belchior, ex-mulher de Celso Daniel e petista das antigas. Dilma preferiu premiar a fidelidade canina, a sua “parceirinha”. Ambas já haviam trabalhado em perfeita sintonia no dossiê contra FHC e Ruth Cardoso, que Dilma chamou depois “banco de dados”, e na “polêmica” venda da Varig, operação em que atuou Roberto Teixeira, compadre de Lula.

O que isso significa? Que Erenice é Dilma — e Dilma, obviamente, é PT. No partido, o esquema é fordista. Cada um ou cada grupo se encarrega de uma etapa do processo de produção, até que se chegue ao produto final. Não existe espaço para “artesãos”, para “iniciativas pessoais”. As partes compõem o todo, mas o todo está sempre presente, como organização, em cada parte.

Paulo Maluf, por exemplo, jamais poderia ser petista. Não tem nada a ver com a sua moralidade ou com a do partido.  Elas são absolutamente compatíveis. Todos eles querem e disputam a mesma coisa. É que Maluf não deixa de ser um romântico, entendem? Trabalha sozinho. Já o PT atua em grupo.  Fosse para usar uma metáfora zoológica, Maluf seria um guepardo. Os petistas são como hienas. Se preciso, eles se juntam e tomam até a presa do guepardo, segundo a máxima de que hienas que tomam a gazela do guepardo tem cem anos de perdão.

Seria uma tolice, uma estupidez, pensar que existe um “esquema Erenice”. Erenice não existe. Quem existe é Dilma Rousseff.

Por Reinaldo Azevedo

Desculpem a demora para voltar. O escândalo derrubou Erenice, e o “sistema” (técnico!) está tentando me derrubar. Mas resistirei…

Sempre que tomba um puro, meu coração se compadece. É o caso agora! Não é que eu havia acreditado naquela nota educadinha da agora ex-ministra Erenice Guerra? Vejam bem: sou uma pessoa lógica.

Naquela nota ilegal, criminosa, que caracteriza abuso de poder político, com o brasão da República e tudo, o que afirmou esta servidora exemplar? Relembro:
“Reafirmo ser fundamental defender-me de forma aberta e transparente das mentiras assacadas pela revista Veja. E assim o faço diante daquela que já é a mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira.”

Pois é… VEJA publicou no sábado “a mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira” e, só para se vingar da revista, Lula demitiu Erenice na quinta!

A ministra foi além, no seu tom eleitoral-condoreiro:
“Chamo a atenção do Brasil para a impressionante e indisfarçável campanha de difamação que se inicia contra minha pessoa, minha vida e minha família, sem nada poupar, apenas em favor de um candidato aético e já derrotado, em tentativa desesperada da criação de um “fato novo” que anime aqueles a quem o povo brasileiro tem rejeitado.”

Eu gosto desse negócio de “chamar a atenção do Brasil”. Como se sabe, quem empurrou Israel, o Ronaldinho de Erenice, para ser intermediário de facilidades concedidas pelo governo federal foi José Serra, é claro. Também foi o tucano que agendou reuniões da então braço-direito (e esquerdo) de Dilma com empresários.

Pergunto: Erenice é um ponto fora da curva ou é um sintoma? Integra, digamos assim, a linha “fordista” do petismo ou é uma artesã? Tratarei do assunto ao longo do dia.

Por Reinaldo Azevedo

A prova de que os petistas são hienas, não guepardos

Vejam só, leitores, como as coisas vão se encaixando. O diretor de Operações dos Correios é Eduardo Artur Rodrigues. E quem é ele? No papel  ao menos, é um dos sócios da misteriosa MTA, a empresa em favor da qual atuou Israel Guerra. Até Erenice, a Mamãe Gansa, admite que o filhote recebeu “uns 100 mil” pela “consultoria. A MTA trabalha para os Correios, e isso significa que Rodrigues é, então, aquele que contrata a própria empresa. E quem pôs o homem naquele posto? Erenice. Mas ele tinha um padrinho forte: Roberto Teixeira, o onipresente compadre de Lula.

Os três — Erenice, Rodrigues e Teixeira — haviam atuado juntos no processo da polêmica venda da Varig, que Dilma Rousseff acompanhou no detalhe, como atesta Denise Abreu, que trabalhava, então, na Anac — a mesma Anac que, em relatório interno, apontou deficiências na MTA, recomendando a sua não-contratação. Inútil.

Teixeira também não existe. Teixeira é Lula!

Leiam agora uma reportagem de Leonencio Nossa e Karla Mendes, publicada no Estadão no dia 29 de agosto. É curioso fazê-lo à luz do que sabemos agora. Como digo no post abaixo, o modelo petista é “fordista”. Não existe espaço para ações individuais. Eles agem em grupo, como ordem unida. Volto no fim para a conclusão.
*
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu no dia 28 de julho a cúpula dos Correios por temer que o fisiologismo partidário ampliasse a crise administrativa na estatal e respingasse na campanha eleitoral, mas a iniciativa pode ter sido infrutífera. O novo diretor de Operações dos Correios, Eduardo Artur Rodrigues da Silva, assume o cargo sob uma nuvem de suspeita.

Conhecido no setor da carga aérea como “coronel Artur” ou “coronel Quaquá”, ele chegou à estatal com o apoio do compadre de Lula, o advogado Roberto Teixeira. Presidia uma empresa de transporte de mala postal, a Master Top Linhas Aéreas (MTA). Vinte dias antes de ser escolhido para a função, a MTA arrematou o contrato de uma das principais linhas da estatal, a Linha 12, que opera no trecho Manaus-Brasília-São Paulo. A empresa, com sede em Campinas, venceu o pregão eletrônico com o lance de R$ 44,9 milhões.

É uma linha estratégica nos negócios dos Correios - representa 13% do valor total da malha e 14% da capacidade de carga contratada. Ao assumir a diretoria nos Correios, no dia 2 de agosto, o coronel entregou o comando da MTA nas mãos de uma filha, Tatiana Silva Blanco.

Com essa triangulação, a MTA tem agora a família Rodrigues da Silva como contratada e, ao mesmo tempo, contratante. Em site na internet, a MTA destaca que tenta ser uma “extensão” das empresas com as quais mantém parceria.

Além desse aspecto da relação entre os Correios e a MTA, há outro fato a ser observado: um dia antes da escolha do coronel Artur para a diretoria de Operações e menos de uma semana antes de sua posse, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anulou a suspensão da certificação da Master Top Linhas Aéreas. No dia 22 de julho, a MTA fora multada por excesso de trabalho de seus tripulantes e teve o Certificado de Homologação de Empresa Aérea suspenso pela Anac.

A suspensão foi retirada pela agência e a decisão publicada no Diário Oficial da União do dia 27, véspera do anúncio da indicação do coronel Artur para o cargo nos Correios. A Anac aceitou uma proposta de mudança na escala de trabalho dos funcionários e liberou a empresa para voltar a voar.

VarigLog e Teixeira
O coronel Artur, de 61 anos, é um personagem do polêmico processo de venda da VarigLog, em 2008. Em 8 de abril daquele ano, ele foi nomeado para o conselho de administração da empresa de transporte de cargas desmembrada da Varig, que tinha Roberto Teixeira como principal advogado e consultor.

À época, a Fundação Ruben Berta, uma das acionistas da empresa, denunciou uma fraude na ata da reunião, que teria sido patrocinada pela advogada Larissa Teixeira, filha de Roberto, e pelo representante do fundo americano Matlin Patterson, que também participava do negócio. A Fundação Ruben Berta disse que não mandou representantes para o encontro. Larissa respondeu que o representante da fundação, João Luís Bernes de Souza, estava presente. Bernes negou a versão apresentada pela advogada.

O que não ganhou destaque, à época, foi o motivo da realização da assembleia. O encontro serviu para nomear o coronel Artur como integrante da VarigLog. O caso está sendo analisado pela Polícia Federal e pela 17.ª Vara Cível de São Paulo.

Da assembleia até meados de outubro daquele ano, o coronel Artur presidiu a VarigLog. No período, acumulou o cargo com a presidência da MTA. Artur se apresentava como presidente da MTA, “empresa que presta consultoria e administra a VarigLog”. A empresa do coronel aumentou de 2 para 11 o número de voos cargueiros após dar consultoria à companhia VarigLog, defendida por Teixeira.

A MTA também foi contratada pelo chinês Lap Wai Chan, representante no Brasil do fundo americano Matlin Patterson, que tinha a maioria do capital da VarigLog. O advogado de Chan era Roberto Teixeira, acusado pela ex-diretora da Anac Denise Abreu de tentar influenciar a agência a aprovar a venda da Varig para a VarigLog de Chan.

Um ano antes, em 2007, Teixeira participou das negociações de venda da Varig para a Gol, da família Constantino. O advogado defendia o fundo Matlin Patterson e três outros sócios da Varig. Um desses sócios, Marco Antônio Audi, disse que Teixeira recebeu US$ 5 milhões para usar sua suposta influência no governo e derrubar exigências impostas pela Anac. O advogado negou as informações de Audi.

Concluo
A renovação da licença da MTA a que se refere a reportagem do Estadão é justamente aquela “conseguida” por Israel Guerra, o filho da Mamãe Gansa.

Por Reinaldo Azevedo

O time que foi expulso de campo

Com a queda de Erenice Guerra, são nove os ministros que caíram no governo Lula alvejados por denúncias. Eis a lista, por ordem de saída:

Benedita da Silva, Romero Jucá, José Dirceu, Antonio Palocci, Luiz Gushiken, Silas Rondeau, Walfrido dos Mares Guia, Matilde Ribeiro e Erenice Guerra.

Por Lauro Jardim

Lula sobre a “querida” Erenice

Na cerimônia de posse dos novos ministros, no dia 31 de março, Lula rasgou-se em elogios à Erenice Guerra, a quem chamou de “nossa querida companheira”. Eis o que o presidente disse sobre a agora ex-ministra da Casa Civil:

– (Dilma) você deixa uma companheira da qualidade da Erenice (…) Eu, se pudesse colocar duas ministras em uma só, eu colocaria a Erenice e a Miriam Belchior (cotada para substitui-la) (…) Mas a Erenice é a parte que ajudou a Dilma a tocar a Casa Civil, e a Míriam Belchior ajudou a tocar o nosso PAC. Portanto, uma vai continuar cuidando do PAC.

– Eu acho que a Erenice tem uma responsabilidade imensa pelo que vai acontecer daqui para a frente, na continuidade dos trabalhos que nós fizemos.

Por Lauro Jardim

Calminha aí, BNDES! Cuidado com notas exageradas!

Caaalma, BNDES!

A direção do Banco divulgou uma nota, vazada em tom indignado, como é comum neste governo, repudiando a reportagem da Folha de hoje, segundo a qual empresários acusam Israel Guerra de cobrar uma comissão de 5% para atuar em favor da liberação de um empréstimo de R$ 9 bilhões. Leiam um trecho:

“Repudiamos a insinuação de que o Banco poderia estar envolvido em um suposto esquema de favorecimento para a obtenção de empréstimos junto à instituição e consideramos que a tese demonstra um total desconhecimento quanto ao funcionamento do BNDES”.

Li a reportagem da Folha e não encontrei “insinuação” nenhuma! O que existe é o pedido de empréstimo feito pela empresa EDRB, a atuação de Israel, que se ofereceu para facilitar as coisas — parece haver farta documentação, inclusive minuta de um contrato — e o encontro de um representante da empresa com… Erenice Guerra. O texto não acusa conivência do banco.

Diz ainda a nota do BNDES:
“O projeto em questão foi rejeitado pelo Comitê de Enquadramento e Crédito do BNDES, órgão interno do Banco, formado por seus superintendentes. A aprovação por esse colegiado é condição básica e necessária para que qualquer pedido de apoio financeiro seja encaminhado para análise. Na reunião semanal do Comitê, ocorrida em 29 de março deste ano - e na qual o projeto em questão foi apenas um dos itens discutidos -, o pedido foi negado. A decisão foi tomada pelos 14 superintendentes presentes à reunião, todos funcionários de carreira da instituição.”

O BNDES tome cuidado, viu? Que tal uma investigaçãozinha interna? Segundo informa a reportagem, a proposta da EDRB é de 2002 e, desde 2005 ao menos, estava dormitando no Ministério das Minas e Energia — ainda na gestão Dilma. Segundo o banco, o pedido foi avaliado pelos superintendentes só em março desde ano, na seqüência da quase contratação da Capital, a empresa do Ronaldinho de Erenice. A proposta ficou na fila todos esses anos?

É bom o banco se conter. Daqui a pouco vai parecer que este governo demite as pessoas em razão de reportagens “falsas”, não é?, de sorte que sua inocência determinaria sua demissão. Ora, se é assim, Lula tem de proteger os seus subordinados da sanha dessa “imprensa denuncista e marronzista”, como diria Odorico Paraguaçu, precursor do Babalorixá de Banânia.

Por Reinaldo Azevedo

Varrei a imprensa, tufão!

Ai, Jesus!

Tenho chamado o tom das notas e das entrevistas concedidas pelos petistas de “condoreiro”, numa referência ao “condoreirismo”, manifestação da poesia romântica do século 19, marcada pela denúncia das injustiças sociais e pela grandiloqüência, pela retórica inflamada —  e inflada. É claro que é uma ironia, né? Um dos nossos “condoreiros” foi Castro Alves, um bom poeta às vezes (ih, lá vem porrada: “Às vezes???”). Tiro o sarro dos petistas porque, pilhados ou flagrante delito ou em pesadas suspeitas, saem aos berros:

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura… se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó PT, por que não apagas
Co’a esponja de tuas pragas
Do país a apuração?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei a imprensa, tufão!

Todos se lembram daquela primeira nota de Erenice, não? Aquela em que ela atacava a VEJA, chamava a reportagem de “a mais desmoralizada da história” e afirmava que tudo não passava de uma tramóia do candidato “derrotado”. E tudo em papel com o brasão da República. Crime óbvio de abuso de poder político. Era uma das variações do estilo condoreiro petista: o “condoreiro-eleitoral”.

E há o “condoreiro-ressentido”, como na carta de demissão de Erenice — quase com um sotaque da carta-suicida de Getúlio, mas com fim eficiante: “I’ll survive”. Leiam. Volto em seguida:

“Senhor presidente,
Nos últimos dias fui surpreendida por uma série de matérias veiculadas por alguns órgãos da imprensa contendo acusações que envolvem familiares meus e ex-servidor lotado nesta Pasta.
Tenho respondido uma a uma, buscando esclarecer o que se publica e, principalmente, a verdade dos fatos, defrontando-me com toda sorte de afirmações, ilações ou mentiras que visam desacreditar meu trabalho e atingir o governo ao qual sirvo.
Não posso não devo e nem quero furtar-me à tarefa de esclarecer todas essas acusações e nem posso deixar qualquer dúvida pairando acerca de minha honradez e da seriedade com a qual me porto no serviço público. Nada fiz ou permiti que se fizesse, ao longo de 30 anos da minha trajetória pública, que não tenha sido no estrito cumprimento de meus deveres.
Prova irrefutável dessa minha postura é que já solicitei à Comissão de Ética a abertura de procedimento para esclarecimento dos fatos aleivosamente contra mim levantados, à Controladoria-Geral da União a auditagem dos atos relativos à ANAC, dos Correios e da contratação de parecer jurídico na EPE, além de solicitar ao Ministério da Justiça a abertura dos procedimentos que se fizerem necessários no âmbito daquela Pasta para esclarecer os citados fatos.
No entanto, mesmo com todas essas medidas por mim adotadas, inclusive com a abertura dos meus sigilos telefônico, bancário e fiscal, a sórdida campanha para desconstituição da minha imagem, do meu trabalho e da minha família continuou implacável. Não apresentam uma única prova sobre minha participação em qualquer dos pretensos atos levianamente questionados, mas mesmo assim estampam diariamente manchetes cujo único objetivo é criar e alimentar artificialmente um clima de escândalo. Não conhecem limites.
Senhor presidente, por ter formação cristã não desejo nem para o pior dos meus inimigos que ele venha a passar por uma campanha de desqualificação como a que se desencadeou contra mim e minha família. As paixões eleitorais não podem justificar esse vale-tudo.
Preciso agora de paz e tempo para defender a mim e minha família fazendo com que a verdade prevaleça, o que se torna incompatível com a carga de trabalho que tenho a honra de desempenhar na Casa Civil.
Por isso, agradecendo a confiança de Vossa Excelência ao designar-me para a honrosa função de Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, solicito, em caráter irrevogável, que aceite meu pedido de demissão.
Cabe-me daqui por diante, a missão de lutar para que a verdade dos fatos seja restabelecida.
Brasília, 16 de setembro de 2010.
Erenice Guerra”

Vamos ver
1 - Erenice não respondeu a coisa nenhuma até agora nem esclareceu nada. Até porque se calou e preferiu se comunicar por meio de uma nota estúpida.
2 - Os fatos demonstram, infelizmente, que as investigações conduzidas por órgãos no Estado não têm sido independentes e têm servido não para punir o malfeito, mas para proteger malfeitores. Posso citar casos e A a E, de E a Z.
3 - Quem “não conhece limites”, minha senhora? Não conhece limites o filho de uma secretária-executiva de ministério (e depois ministra) que atua como lobista e ainda marca encontro dos clientes com a mãe. Ou não conhece limites a mãe que, na posição em que estava Erenice, permite que o filho tenha tal atividade. Qual limite, dona Erenice? Aquele entre a coisa pública e a coisa privada.

Erenice volta a incidir — e com o auxílio agora explícito de Franklin Martins — na estupidez de chamar tudo de “paixões eleitorais”. Foi a “paixão eleitoral” que fez de Israel um “especialista” na intermediação de negócios entre empresas e governo?

Um conselho aos petistas: cuidado com uma variante desse estilo, o “condoreiro-ridículo”. Já começa a dar na vista.

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Fonte:
Blog Reinaldo Azevedo (veja.com

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