Movimento Contra a Corrupção cresce nas redes sociais, e novas manifestações são marcadas

Publicado em 09/09/2011 09:41
do blog de Reinaldo Azevedo, em veja.com.br

A obra original do PT é tentar transformar a corrupção numa nova moral. Ou: Cuidem-se oposicionistas; falta de combatividade não é amor ao diálogo coisa nenhuma!

Além de a rede petralha organizada na Internet fazer pouco das ações de protesto contra a corrupção, seus próceres indagam: “E não havia corrupção nos governos anteriores?” Ora, claro que sim! E também havia  protestos… CONTRA A CORRUPÇÃO, de que  UNE, CUT e movimentos sociais eram parte ativa. Hoje, os dinheiristas estão calados. Não é que fossem contra a corrupção; eles se opunham à corrupção dos seus adversários.

Essa é a grande diferença. Os que protestam agora não são petistas, tucanos ou sei lá o quê. São pessoas sem partido — e aí está sua força e também a sua fragilidade; já  explico —, que se opõem a qualquer corrupção. Como não têm de justificar seus aliados nem obrigação de combater seus adversários, podem se apegar ao aspecto moral e ético da questão: roubar é feio, roubar é inaceitável, roubar é injustificável.

O que começa a surgir — é ainda incipiente, e, reitero, não sei aonde vai dar — é a consciência de que não há causa boa que justifique o assalto aos cofres públicos. Pessoas comuns se deram conta de que não há causa social que explique a roubalheira, entenderam? Essa gente não agüenta mais olhar para a cara de Lula a abençoar todas as lambanças dos seus amigos, atribuindo tudo quanto é falcatrua a governos passados — como se, exceção feita aos oito anos de governo FHC — ele não fosse hoje aliado de TODOS OS GOVERNOS PASSADOS!

Então voltamos à questão: “Mas foi o PT, por acaso, que inventou a corrupção?” Claro que não! Quer dizer que, porque não foi invenção do PT, os petistas e petralhas podem, então, ser seus alegres usuários, afirmando simplesmente: “Ah, foram eles que começaram!”?

Não! O PT não inventou a corrupção, não! A obra do PT é de outra natureza. Adhemar de Barros, Paulo Maluf e Fernando Collor — para usar exemplos tornados clássicos de certo tipo de coisa — não ousaram chegar aonde os petistas chegaram: TRANSFORMAR A CORRUPÇÃO NUMA ÉTICA DE RESISTÊNCIA! Aí está a originalidade do método petista.

Se roubam, é para o bem do país e para combater os reacionários.
Se cobram propina, é para o bem do país e para combater os reacionários.
Se tentam comprar o Congresso com o mensalão, é para o bem do país e para combater os reacionários.
Se recorrem a aloprados, é para o bem do país e para combater os reacionários.

Ora, já chega a quantidade de mentiras que esses caras contaram sobre si mesmos e sobre os outros, não é? Para ser extremamente sintético:
- posam (vocês sabem como Emir Sader escreveria isso…) de autores da estabilidade, quando, de fato, a sabotaram;
- posam de pais dos programas sociais, quando, de fato, os chamavam de “esmola”.

E tentam agora naturalizar a corrupção como desdobramento necessário e até óbvio de seu amor pelo povo?

Não dá! Qual será o alcance dessa nova consciência que começa a surgir? Não sei! O que sei é que é crescente o número de pessoas que repudiam essa abordagem, que desprezam os setores da imprensa condescendentes com esse ponto de vista e que vêem com suspeição os setores da oposição que chamam de “diálogo maduro” o adesismo, a falta de combatividade e a falta de coragem.

Por Reinaldo Azevedo

Embaixador americano aafirmou que corrupção no governo Lula “era generalizada”

Por Jamil Chade, no Estadão:
A diplomacia americana considera que a corrupção durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva era “generalizada e persistente” e atingia todos os Três Poderes. A avaliação foi revelada em uma carta enviada há um ano e meio pelo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, ao procurador-geral americano, Eric Holder.

Na carta, que servia como uma preparação para a visita de Holder ao Brasil, Shannon fez ainda um raio X da Justiça brasileira, acusando-a de “despreparada” e “disfuncional”. O documento foi revelado esta semana pelo WikiLeaks.

Essa não é a primeira revelação sobre os comentários da diplomacia americana sobre a corrupção no Brasil. Documentos de 2004 e 2005 revelaram a mesma preocupação e mesmo o risco de os escândalos do mensalão acabarem imobilizando o governo.

Mas o que fica claro é que, mesmo no último ano do governo Lula, a percepção americana não havia mudado sobre a presença da corrupção na administração. E o fenômeno não se limitaria aos Três Poderes. Segundo Shannon, as forças de ordem também seriam prejudicadas por “falta de treinamento, rivalidades burocráticas, corrupção em algumas agências e uma força policial muito pequena para cobrir um país com 200 milhões de habitantes”.

Outra constatação da diplomacia americana foi sobre os problemas enfrentados pela Justiça no Brasil. “Apesar de muitos juristas serem de alto nível, o sistema judiciário brasileiro é frequentemente descrito como sendo disfuncional, permeado por jurisdições que se acumulam, falta de treinamento, burocracia e atrasos”, escreveu o embaixador.

Para Shannon, “polícia, procuradores e juízes precisam de treinamento adicional” no Brasil. “Procuradores e juízes, em especial, precisam de treinamento básico para ajudá-los a caminhar em direção a um sistema acusatório mais eficiente”, escreveu. Aqui

Por Reinaldo Azevedo

Valério cobra investigação sobre Lula

Por Felipe Recondo e Fausto Macedo, no Estadão:
O empresário Marcos Valério, um dos artífices do mensalão, alegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não pode ser condenado por supostamente intermediar o financiamento do esquema se o ex-presidente Lula - um dos principais beneficiários, segundo ele - não foi denunciado.

Nas alegações finais encaminhadas ontem ao STF, Marcelo Leonardo, o advogado de Valério - denunciado por corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, quadrilha e evasão de divisas - argumentou que interessaria no processo julgar as condutas daqueles que seriam os interessados na compra de votos e de apoio da base aliada, incluindo o presidente Lula, seus ministros, o PT e os partidos que integravam a base e que receberam recursos do esquema.

Condená-lo, argumentou o advogado, seria dar “importância desmedida” ao “simples operador intermediário”. Trata-se, diz ele, de “raríssimo caso de versão acusatória de crime em que o operador do intermediário aparece como a pessoa mais importante da narrativa, ficando mandantes e beneficiários em segundo plano, alguns, inclusive, de fora da imputação, embora mencionados na narrativa, como o próprio ex-presidente Lula”.

O publicitário seria apenas, ressalta Leonardo, “o operador do intermediário dos repasses de recursos financeiros, sempre sob orientação do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares”.

Relevantes para o processo “seriam as condutas dos interessados no suporte político “comprado” (presidente Lula, seus ministros e seu partido) e dos beneficiários financeiros (partidos políticos da base aliada), sendo o PT o verdadeiro intermediário do suposto “mensalão”".

Valério é o segundo réu do mensalão a cobrar a responsabilização de Lula. Em seguidos pedidos ao STF, o ex-deputado Roberto Jefferson, delator e beneficiário do esquema, cobrou a inclusão do ex-presidente na lista de denunciados. Procurada, a assessoria de Lula preferiu não comentar a defesa de Valério.Aqui

Por Reinaldo Azevedo

Movimento Contra a Corrupção cresce nas redes sociais, e novas manifestações são marcadas

Por Tatiana Farah, no Globo:
O analista de RH Saulo Resende já avisou ao pai, atônito com a atuação do filho no protesto contra a corrupção desta quarta-feira: “Eu não vou parar”. Com outros 40 “amigos” conhecidos na manifestação da avenida Paulista, lançou no Facebook uma comunidade apartidária para o próximo passo do grupo: uma manifestação nacional no feriado de 12 de outubro. “Meu pai ficou preocupado porque, em sua juventude, nos anos 70, viu o que ocorreu a quem protestava. Mas hoje o país está diferente.”

Diferente mesmo: as manifestações são organizadas pelas redes sociais e só depois ganham as ruas. De volta à frente dos computadores, os jovens arquitetam novos atos para fortalecer o movimento. Entre os organizadores, estão estudantes, profissionais liberais e grupos impensáveis em uma mesma mesa: a ala jovem da maçonaria e os hackers do grupo Anonymous, que apavoraram as autoridades abrindo caixas de email. Os organizadores partem de grupos diferentes, como os “caras pintadas” e os jovens do “Dia do Basta”. Tintas coloridas para alguns, máscara do personagem anárquico “V” para outros e cartazes de protesto para todos.

“Fomos espalhando a informação porque a rede social permite esse tipo de movimento”, diz o ator e comunicador social Felipe Mello, para quem não houve um estopim para os protestos: “O que há é um esgotamento da paciência. Só há crime, não há castigo.”

Embora majoritariamente formado por jovens, o movimento não contou com a presença da União Nacional dos Estudantes (UNE) em nenhuma das capitais. O presidente da entidade, Daniel Iliesco, disse ao GLOBO que a entidade participou no mesmo dia do tradicional Grito dos Excluídos. “Mas a gente entende que esse movimento tende a se aprofundar. É muito espontâneo e, assim como outros movimentos, achamos que é fundamental que se aprofunde mesmo.”

Segundo Daniel, a UNE “está centrando esforços” em outra manifestação, com as entidades de professores, que deve ser realizada no final de outubro, mas que, se for convocada, a entidade deve apoiar a mobilização de 12 de outubro.

Por Reinaldo Azevedo

Pra cima com a viga, moçada! Vocês são os melhores repórteres e os melhores analistas de seu próprio tempo.

É incrível!

A ausência de bandeiras vermelhas nos protestos contra a corrupção deixou alguns analistas desorientados. É notória a má vontade com que tratam o movimento, como se ele já nascesse marcado pela suspeição. Afinal, se as tais bandeiras não estão lá para assegurar que aqueles que se manifestam, ainda que possam ser um tanto equivocados, são pessoas de bem, logo surge a suspeita de que tudo não passe de um desses “moralismos” da tão odiada — por alguns colunistas de jornal — classe média, que é quem compra… jornal (ainda que na versão eletrônica). Esses caras adoram escarrar na boca daqueles que os beijam… A impressão que dá é que não podem levar a sério gente que os lê — é uma variante do marxismo da linha grouchista…

Já demonizaram um movimento uma vez, o tal “Cansei”, que protestava contra a corrupção, os desmandos e a incompetência. A alegação é que havia no meio alguns ricos e colunáveis… Segundo entendi, ricos e colunáveis podem se filiar ao PT, e os há aos montes, mas não protestar contra o PT. Uma atitude é “progressista” e encanta; a outra, reacionária. Agora, há uma certa ansiedade para saber quem está indo às ruas. A atitude é de prudência. Nada que possa ser confundido com apoio! Nunca! O maior temor da esquerda é se sentir superada por algum movimento fora de seu controle.

Fico, realmente, muito impressionado. QUEREM, COM UMA CURIOSIDADE SOCIOLÓGICA QUASE POLICIAL, SABER QUEM SÃO ESTAS PESSOAS QUE ESTÃO INDO ÀS RUAS, MAS NÃO QUEREM SABER POR QUE ELAS ESTÃO INDO ÀS RUAS.

A razão da suspicaz hesitação e da pergunta errada é uma só: caso não considerem os manifestantes “progressistas” o bastante, então os motivos deixam de ser importantes. Essa gente pode conviver com corruptos, mas jamais com “direitistas” ou com quem não tem os teores mínimos exigidos de esquerdismo.

Isso tem história. Indivíduos que não pertençam a uma das corporações de ofício da sociedade da reclamação e da mobilização simplesmente NÃO EXISTEM! Ora, não foi esse escriba que lembrou aqui dia desses que um dos países do mundo que mais torturam presos comuns — O BRASIL! — já torrou quase R$ 5 bilhões para indenizar vítimas (bem poucas) e supostas (a esmagadora maioria) vítimas da ditadura? Usei, então, a expressão “presos sem pedigree”. É isto: o Brasil é um país livre da tortura de presos com pedigree. Quem liga para os outros? No fundo, esses “humanistas” não dão a menor pelota se um ser humano está ou não sendo seviciado. Eles não aceitam é a tortura de seus aliados. Não aceitam é que se torturem as pessoas erradas…

Algo similar se vê agora com os protestos contra a corrupção. Faltaram o pedigree esquerdista — as bandeiras vermelhas — e a tal pauta de libertação dos oprimidos de manual. Parece-lhes insuportável que pagadores de impostos tenham a audácia de se manifestar. Em vez de gritar em nome da “igualdade” — afinal, quem é contra ela? —, cobram o cumprimento da lei; em vez de exigir privilégios sob o pretexto de compensações históricas, exigem, esta sim, igualdade perante a lei. Não! isso lhes parece suspeito demais!

Recomendo àqueles que estão dispostos a levar adiante a sua indignação que não se deixem intimidar pela patrulha, que resistam à onda de desqualificação, que dêem uma solene banana para os esbirros do oficialismo. As televisões praticamente esconderam a grande manifestação de Brasília, e os filmes do protesto, no entanto, já se multiplicaram aos milhares na rede. Hoje em dia, decretos de invisibilidade perderam a eficácia.

Pra cima com a viga, moçada! Vocês são os melhores repórteres e os melhores analistas de seu próprio tempo.

Por Reinaldo Azevedo

A pergunta que não quer calar

Fiz hoje e tenho feito algumas críticas aos oposicionistas. É claro que há os combativos. Os leitores e aqueles inconformados com certo estado de coisas sabem muito bem quem são, onde estão e o que estão fazendo.

Estou me referindo a certos tipos que acreditam que a eleição de 2014 vai se definir nos conchavos de agora e na base da cooptação de partidos que hoje integram a base aliada.

Ora, os que estão com o lulo-petismo sabem muito bem por que estão, o que pediram e o que receberam. Qual é a proposta dos conchavistas? Oferecer o mesmo?

Deixem-me ver se entendi: querem mudar o Brasil com a mesma turma e recorrendo aos mesmos métodos? E por que mudaria? Os canalhas de agora passariam a ser éticos sob nova direção? Essa gente está por fora!

Vão lá brincar de ficar nomeando Ana Arraes para o TCU — enquanto os inconformados estão nas ruas — como parte da estratégia para 2014… Vão… Na hora certa, o povo lhes dará uma banana! Sabem por quê? Porque isso é insuportavelmente velho!

Por Reinaldo Azevedo

Diga “não” aos canalhas; diga “sim” ao Brasil!

Não! Voto distrital não cura espinhela caída, unha encravada, ou falta de namorada(o).

Voto distrital não é uma panacéia. O sistema contribui para expulsar vigaristas da vida publica. Não é o único instrumento, mas é um deles; no que concerne ao sistema de votação é o melhor que a democracia conseguiu produzir. No canto superior direito deste blog, há um link para a página “Eu Voto Distrital”. Na VEJA Online, você encontra 10 razões para o país adotar o voto distrital. Não é um movimento liderado por partidos, não é um movimento liderado por políticos; é um movimento de uma parcela da sociedade civil que decidiu dizer “não” à lambança, à picaretagem, à vigarice. Os que são beneficiários dessas pragas da política já se organizam para desqualificar o movimento. Não caiam na conversa! Não desistam!

Por Reinaldo Azevedo

Eu votaria em Aldo Rebelo para o TCU

Um zé mané aí me envia um e-mail indagando quem é o meu candidato à vaga aberta no TCU. Posso ter simpatias pelos candidatos ao governo dos Estados Unidos ou de Tuvalu, mas, como eu não voto, não posso ir além disso. Também não escolho o futuro membro do Tribunal de Contas da União. Se eu escolhesse, seria o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Será que virei simpatizante do comunismo? Renunciei a essa religião aos 19 anos. O busílis é outro. Gosto de gente corajosa. Escolheria Aldo não por seus equívocos, mas por seus acertos. Teve a clareza de enfrentar os “obscurantistas do bem” na questão do Código Florestal. Fizesse ele como eles queriam, o Brasil estaria condenado à fome. Admiro gente que não se deixa patrulhar. O meio ambiente, a agricultura, a pecuária e, pois, os brasileiros devem ser gratos ao bom senso de Aldo Rebelo nessa matéria. Teria sido muito mais fácil a ele ficar de bem com os politicamente corretos e economicamente aloprados. Eu não voto, mas espero que ele vença.

Por Reinaldo Azevedo

Não abram mão de me odiar, por favor! Façam-me esse carinho. Ou: A quem pertence o registro do “Eu Voto Distrital”

Não adianta! Eles não aprendem. O método é sempre o mesmo.

Recebo de alguém que se faz meu leitor habitual — talvez seja mesmo porque “eles” têm um lado masoquista e me adoram… — uma mensagem que contém coisas assim:

“Reinaldo, na grande maioria das vezes, discordo de você. Que bom, afinal a unanimidade é burra. Porém, uma coisa você sempre foi: honesto com seus leitores. É em função desta honestidade que, solicito, você demonstrar que o domínio registrado na interne thttps://www.euvotodistrital.org.br pertence à Associação Comercial de São Paulo. Ou seja, a Associação Comercial de São Paulo (que já teve Afif Domingues como Presidente - não sei se ainda é) paga pelo domínio, e o movimento não tem vinculação com ninguém???”

Respondo
Já recebi outras mensagens mais ou menos com esse conteúdo e descubro que a coisa circula na esgotosfera, onde proliferam cascudas, mãos peludas e outras baixezas.

domínio: euvotodistrital.org.brO leitor pode clicar aqui, entrar no site Registro.br e constatar que o domínio pertence ao Centro de Estudos de Liderança Pública, conforme segue:

domínio:euvotodistrital.com.br
entidade:Centro de Estudos de Liderança Pública (1400058)

e
Domínio: euvotodistrital.org.br
entidade: Centro de Estudos de Liderança Pública
documento: 009.512.143/0001-57


Não pertence, portanto, à Associação Comercial. Qual é a hipótese conspiratória? Seria o registro algo assim tão caro, tão proibitivo, que só uma entidade rica poderia financiá-lo? Qual é a outra hipótese? Guilherme Afif Domingos, vice-governador de São Paulo, um dos criadores do PSD, estaria por trás do movimento? Que eu saiba, o PSD nem mesmo se pronunciou em favor do voto distrital. Aliás, nenhum partido o fez!

Essa canalha que prolifera na rede — sustentada pelo governo federal, por estatais, por milagreiros de quinta categoria e por empresários bandidos — vive de agredir a reputação de gente decente. O Centro de Estudos de Liderança Pública é coisa de gente séria, não de pistoleiros que vivem de assaltar os cofres do governo federal e das estatais para vender suas pilantragens. De seus seminários, participam pessoas de todas as tendências políticas — inclusive do PT, o que eu, menos generoso do que eles, não faria. Vejam como sou sincero!

Quanto àquele missivista, deixem-me esclarecer algumas coisas, que também servem a outros.

Com alguma freqüência, recebo comentários de pessoas que vão mais ou menos nesta linha: “Olhe, eu discordo de você, detesto tudo o que você escreve, detesto você, mas reconheço que… (e, neste ponto, o conteúdo varia):
a) você é honesto…;
b) desta vez você está certo…;
c) você é independente…
E por aí vai.

Não costumo publicar esses comentários, o que deixa o sujeito nervoso: “Pô, mas eu o elogiei e você não publicou…”

Aprendam: eu não sou Blanche DuBois, seus macacos! Eu não dependo da boa-vontade de estranhos! Eu não estou absolutamente preocupado com o que vocês pensam a meu respeito. Aliás, prefiro que me detestem porque, de certo modo, a qualidade de quem me odeia diz muito da minha própria qualidade.

Essa gente está mal acostumada com certa imprensa que, mesmo sendo séria, se deixa patrulhar por vagabundos, fazendo questão de provar que é honesta. Eu não me deixo! Provar pra quem o quê? Aquele que se sente compungido a demonstrar a vigaristas que é pessoa séria já se tornou refém da vigarice!

Eu não devo satisfação a esses malandros. Eu sei que, se eles pudessem, me censurariam, me tirariam do ar, me poriam na cadeia por crime de opinião. Também não padeço de carência afetiva. Amam-me, felizmente, todas as pessoas que eu gosto que me amem. O ódio de alguns é uma referência importante. Se faz mal, faz mal para eles, não para mim.

Não me venham com essa besteira de “eu te odeio, mas reconheço…” Se me odeia, vá para o blog que o pariu. Pedi, por acaso, para visitar a minha página? Vá procurar  a sua turma e aprenda a fazer uma consulta no site de registros antes de sair espalhando velhacarias por aí, reproduzindo mentiras de certos canalhas que eram sarneyzistas quando Sarney era governo, colloridos quando Collor era governo, tucanos quando FHC era governo e petistas agora que o PT é governo. E, em todas essas ocasiões, mamaram nas tetas oficiais.

Eu fui crítico — e meus textos estão aqui, devidamente impressos — de todas essas administrações. Sim, inclusive da tucana. Mas não reivindico heroísmo por isso. É que repudio essa gente do nariz marrom — se bem que, em alguns casos, a altura moral do vivente não lhe permite ir além da região que lhe acastanha o nariz!

E uma última para o tal missivista:
A máxima de que toda unanimidade é burra, pouco importa a genialidade do autor da boutade (Nelson Rodrigues), tem uma falha lógica, não é mesmo? Se isso fosse uma verdade unanimemente reconhecida, então seria burra segundo seus próprios termos, não é?

Entendeu, rapaz, ou gostaria que eu pegasse na mãozinha para fazer um desenho? Vai morrer na querença…

Àqueles de sempre, um pedido: odeiem-me sem abrir brechas para exceção; é um favor que me fazem; é um verdadeiro conforto! Eu ponho Maquiavel de ponta-cabeça. Diante de certa canalha, não quero nem ser temido nem ser amado. Temido não seria porque não tenho poder para ferrar ninguém, felizmente. Ser amado por biltres é uma falha de caráter. Então resta o ódio redentor.

Por Reinaldo Azevedo

CGU aponta “prejuízo potencial” de R$ 682 milhões no Dnit e na Valec

Do Portal G1. Um breve comentário depois de tudo.
Auditoria especial da Controladoria-Geral da União (CGU) apontou 66 irregularidades em 17 processos de licitações e contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Valec, estatal do setor ferroviário.

De acordo com o resultado da auditoria, anunciado nesta quinta-feira (8), as irregularidades identificadas “apontam prejuízo potencial de R$ 682 milhões”. Essa cifra representa 13,3% do valor total fiscalizado, de R$ 5,1 bilhões (leia aqui resumo da auditoria divulgado no site da CGU).

A fiscalização dos contratos foi determinada pela presidente Dilma Rousseff e pelo ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Ele foi um dos quase 30 demitidos após a revelação, em junho, de um suposto esquema de superfaturamento de obras e direcionamento de licitações.

No relatório, a CGU aponta que o encarecimento das obras é fruto da “precariedade” dos projetos de engenharia.

“É possível constatar a precariedade dos projetos de engenharia - fato reiteradamente apontado pela CGU - e o modo como essas deficiências contribuem para a geração de superestimativas nos orçamentos de referência da própria Administração, daí para o sobrepreço nos contratos, e como, por fim, podem levar, ao superfaturamento das obras, com prejuízo aos cofres públicos”, diz nota publicada pelo órgão nesta quinta.

Outra causa, diz a CGU, é “o grande número de projetos antigos em estoque, que acabam sendo licitados já defasados em relação ao volume médio diário de tráfego, ao nível de serviço, às localizações de jazidas e às necessidades de desapropriações, o que, inevitavelmente, conduz à necessidade de aditivos contratuais, consequência das necessárias revisões de projeto em fase de obra”.

O relatório afirma que “raríssimos são os empreendimentos em que não há acréscimos de custos, muitos dos quais se aproximam do limite legal, algumas vezes até superando-os, tornando sem efeito os descontos obtidos nos processos licitatórios”. Pela Lei de Licitações, as obras não podem encarecer mais que 25% do preço original.

Propina
A CGU, no entanto, ressaltou que a auditoria não apurou denúncias sobre  pagamento e recebimento de propina. Segundo o órgão, esse trabalho cabe aos órgãos policiais, e depende de autorizações judiciais. A fiscalização feita, diz, é uma “etapa prévia” para essa investigação.

“O trabalho da auditoria constitui, nesses casos, uma etapa prévia, que chega até a identificação das condições que podem gerar as ’sobras’ (as chamadas ‘gorduras’), que podem decorrer de licitações direcionadas, fraudadas, de orçamentos superestimados, de superfaturamento, de pagamento por serviços mal feitos ou não realizados etc.”.

As informações, informou a CGU, serão agora encaminhadas ao Ministério dos Transportes, Dnit e Valec, Casa Civil, Ministério Público, Tribunal de Contas da União, Ministério da Justiça e Polícia Federal, Advocacia-Geral da União e à Comissão de Ética Pública.

A CGU diz que as informações da auditoria deverão agora subisidiar processos disciplinares em andamento ou a serem abertos dentro do próprio Ministério dos Transportes contra servidores suspeitos. Como são administrativos, esses processos podem levar somente à demissão definitiva dos funcionários, já que vários foram apenas afastados das funções que ocupavam.

Obras
A CGU informou que, além de obras com supostas irregularidades noticiadas pela imprensa, fiscalizou também “casos considerados emblemáticos e representativos”. Além das obras em estradas da BR-280 (SC), BR-116 (RS), e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, foram auditadas também obras da BR-101 (PE) e obras do Contorno de Vitória (ES).

Em Pernambuco, a obra de de restauração e duplicação do lote 7 da BR-101 apresentou 14 diferentes tipos de irregularidades, como deficiências no projeto executivo, serviços de terraplenagem superestimados, superfaturamento, pagamento por serviços não realizados, além de execução de serviços sem cobertura contratual, segundo a CGU. Os prejuízos teriam alcançado cerca de R$ 53,8 milhões e o valor total da obra passou para R$ 356 milhões.

No projeto, o traçado da rodovia passava dentro de um açude da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que abastece a cidade de Ribeirão.

Na Valec, a auditoria encontrou mais problemas na licitação da Ferrovia Integração Oeste-Leste, como restrição à competitividade e superestimativa de R$ 52,2 milhões no orçamento de referência para os lotes 01, 02 e 03.

O órgão investigou ainda supostas irregularidades em unidades estaduais do Dnit, no Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Além disso, foi analisada licitação para estruturação de Postos de Pesagem Veicular, contratação de empresas terceirizadas pelos órgãos, contratação de empresa para fornecimento de trilhos, e construção da Ferrovia Norte-Sul.

Comento

Pois é… A reportagem que detonou a limpeza no Ministério foi publicada pela VEJA. Sem ela, outros muitos R$ 700 milhões de prejuízo viriam… É por isso que certo tipo de gente não gosta da revista, né?

Por Reinaldo Azevedo

Obama lança o seu plano e deixa claro, de novo!, que tem um entendimento prejudicado do que é democracia

O presidente dos EUA. Barack Obama, anunciou no Congresso o seu plano de recuperação de empregos. Certo! Abaixo, seguem trechos da reportagem do G1 a respeito (íntegra aqui). Leiam. Volto depois.

Plano de Obama para criação de empregos prevê corte de impostos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira (8), um plano de US$ 447 bilhões para criação de empregos, que prevê a redução de impostos para as pequenas empresas que contratarem. (…) “Todos aqui sabem que é nas pequenas empresas que os empregos começam. Então, para todos os que falam em criar empregos, esse plano é para você. As pequenas empresas terão redução de impostos para quem contratar”, disse o presidente. “O propósito é colocar mais pessoas de volta ao trabalho e mais dinheiro no bolso dos trabalhadores”.

“Ele vai criar mais empregos para trabalhadores da construção civil, mais empregos para professores, mais empregos para veteranos e mais empregos para os desempregados de longo prazo. Vai conceder redução de impostos para empresas que contratem novos trabalhadores e irá cortar à metade os impostos sobre a folha de pagamento de cada trabalhador americano e de cada pequena empresa”, afirmou.
(…)
Segundo Obama, os políticos em Washington devem “parar com o circo e fazer alguma coisa para ajudar a economia”. “Eu estou mandando a esse congresso um plano que vocês devem aprovar imediatamente. Não deve haver nada controverso nessa legislação. Deve ser aprovada por Democratas e Republicanos”, afirmou.
(…)
Parte do programa prevê a retomada do setor da construção civil, com a reforma do sistema de transporte do país, e reforma de escolas. “Há empresas privadas de construção esperando para voltar ao trabalho. Há pontes esperando para ser reformadas, há escolas pelo país que precisam desesperadamente de renovação”, afirmou. De acordo com ele, o programa vai reformar e modernizar pelo menos 35 mil escolas no país, a um custo de US$ 30 bilhões, enquanto a infraestrutura de transportes devem consumir outros US$ 50 bilhões.
(…)
Desemprego e popularidade em baixa
Em agosto, de acordo com dados do Departamento do Trabalho, não foram criados postos de trabalho no país, e a taxa de desemprego permaneceu em 9,1%. Com sua popularidade em mínimas recordes e a frustração dos eleitores diante do desemprego, Obama está sob intensa pressão para mudar a percepção de que ele tem uma liderança fraca.
 
(…)

Voltei
A economia americana vai mal, todo mundo, sobretudo os americanos, sabe, e Obama tem mesmo de apresentar mais um programa. Também tem o direito de tentar se reeleger, atribuindo à sua proposta características salvacionistas… Mas este “grande líder”, definitivamente, se esforça para terminar como o grande embuste da América…

A cada vez que Obama trata os “políticos de Washington” como se ele próprio fosse um ser de outra natureza, de outra galáxia, que estivesse acima do mundo real em que transitam os outros políticos, eu penso que vivemos dias realmente perigosos.   Com que diabos, ele é o quê? Um demiurgo? O ET de Varginha? Eis aí o presidente daquele que ainda é — e assim será por muitos e muitos anos — o país mais importante do mundo.

Trata-se de uma abordagem inaceitável para pessoas minimamente civilizadas. Fosse ele um daqueles republicanos demonizados pela imprensa liberal (a esquerda possível por lá) americana e ou pela imprensa esquerdofílica mundo afora (incluindo a nossa), seria chamado de “fascista”. Mas se convencionou que ele pode falar essas besteiras porque, afinal, democrata que é, tem o monopólio do bem mesmo quando faz e fala besteira — a exemplo de alguns dos nossos esquerdistas aqui…

Obama está armando o seguinte TRUQUE ELEITORAL: se os republicanos concordarem com o plano dele, ele o chamará de “a salvação da América” — não será possível saber se deu certo ou não antes das eleições de novembro; se os republicanos o rejeitarem, então serão eles os culpados pela crise. O corolário é o seguinte: ou os adversários o ajudam a fazer campanha eleitoral e a se reeleger ou serão responsabilizados pela crise. Luiz Inácio Apedeuta da Silva não faria melhor.

Como até algumas inteligências respeitáveis, lá fora e aqui, são vítimas desse suposto exclusivismo moral de Obama, que faria dele um homem sempre certo, mesmo quando errado, dirão que política é assim mesmo, que isso é parte do jogo. “Política é assim mesmo” em país bananeiro, onde a democracia costuma ser usada para solapar o próprio regime democrático.

Não, não estou dizendo que a democracia corra riscos nos EUA. Risco não corre, não, por enquanto ao menos. Mas a abordagem deste senhor é própria se quem não reconhece a sua extensão. Sim,  há uma crise na América. Obama é um dos seus sintomas.

Por Reinaldo Azevedo

Banco Central indica que voltará a reduzir os juros

Na Folha:
O Banco Central indicou que voltará a reduzir os juros e previu que a crise global atingirá o Brasil com menos força desta vez do que durante a recessão global de 2009. O BC reduziu a taxa básica de juros de 12,5% para 12% na semana passada, interrompendo a série de aumentos sucessivos iniciada em janeiro para controlar a inflação.  Em documento divulgado ontem para justificar a medida, o BC afirmou que a crise global fará a economia brasileira esfriar e isso ajudará a conter os preços sem a necessidade de juros maiores. O BC descartou a possibilidade de que “eventos extremos” como os que levaram à recessão de 2009 se repitam, mas indicou que aposta num período prolongado de turbulência na economia mundial. Aqui

Por Reinaldo Azevedo

Dilma dá ultimato a governadores: ou é nova CPMF, ou não é nada

Por Cristiane Jungblut e Gerson Camarotti, no Globo:
Diante do racha dos governadores, com grande parcela deles relutante em assumir a defesa de um novo tributo para a Saúde por causa do desgaste político, a presidente Dilma Rousseff fez chegar a eles o seguinte recado: ou defendem a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) ou não terão outra fonte de financiamento para o setor. Os governadores querem mais recursos para bancar as despesas com Saúde de acordo com os novos critérios da chamada Emenda 29, que terá sua regulamentação votada pela Câmara no dia 28. “Ou é a CSS ou é nada”, resumiu nesta quinta-feira um auxiliar direto da presidente Dilma.

A maioria dos governadores apoia o pleito de fonte específica de financiamento para o setor, mas estão divididos sobre a recriação de um tributo nos moldes da CPMF, e vários já criticam o aumento da carga tributária. De forma reservada, Dilma não tem simpatia por outras alternativas apresentadas até agora, como destinação de parcela do pré-sal ou mesmo tributação de cigarros, bebidas alcoólicas e uso de parte do seguro de acidente de trânsito (Dpvat).

E muito menos por legalizar os bingos para engrossar o orçamento do setor. Ela já desautorizou a proposta, quando defendida pelo líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). A ideia também é defendida por parte de PT, PTB e PDT, e nesta quinta-feira ganhou o apoio do governador Sergio Cabral (PMDB-RJ).”O jogo no Brasil, se aberto e legalizado, poderia ser uma fonte de financiamento importante para vários setores, inclusive Saúde, Cultura e área social, como em grande parte do mundo. Bastaria criar instrumentos para coibir a lavagem de dinheiro, fazendo com que os recursos pudessem entrar formalmente no Tesouro”, disse Cabral.

Dilma tem dito, segundo ministros, que o governo federal está com sua situação resolvida dentro da proposta de regulamentação da Emenda 29, ou seja, a União não terá que aumentar os gastos. O texto prevê a manutenção do atual investimento, que é o chamado Piso Nacional de Saúde: o orçamento do ano anterior mais a variação do PIB nominal (inflação mais o crescimento da economia), o que tem dado em média 7% das receitas da União - em 2011, o piso é de R$ 71,5 bilhões.

O problema na Câmara é dos governadores, que terão dois desafios: cumprir efetivamente o que prevê a Constituição, 12% de suas receitas, e ainda retirar gastos que hoje eles embutem no setor, maquiando as contas. Pela avaliação do Planalto, os governadores não podem ficar divididos nessa questão e precisam assumir a responsabilidade nesse debate, defendendo o novo tributo, porque não há de onde tirar recursos. Aqui

Por Reinaldo Azevedo


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Fonte:
Blog Reinaldo Azevedo

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3 comentários

  • Telmo Heinen Formosa - GO

    Prezado Giovanni do Tocantins, no Brasil quando as coisas parecem ter alcançado o "fundo do poço" aparece alguém para afundá-lo... Pagamos R$ 600 milhões por dia (corrido) de juros e a imprensa se ocupa com roubozinho de 1 milhão aqui, outro ali. Deviamos discutir as CAUSAS e não os efeitos da insuficiência de recursos. Se "dinheiro" fosse a solução, já teriam resolvido. E outra, se fosse a solução a gente nomeava minha avó para cuidar do cofre e com a sabedoria dela distribuiria ele com parcimônia. A solução é a ciência, a vergonha na cara, a atitude do povo.

    Enquanto isto não vem, todo governo tenta avidamente aumentar o numero de habitantes na Classe Média já que esta é a fonte inesgotável para cobrança de novos impostos...

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  • Giovanni Rezende Colinas do Tocantins - TO

    O fundo do poço. A expressão diz que há um limite, o fundo do poço. A tolerancia no Brasil parece ser bem funda, mas algum dia ela será intolerante. Pergunto: onde estão as instituições promotoras da justiça? São elas incompetentes? Preguiçosas? Omissas? A intolerancia mostrará a sua cara, espero que não seja muito violenta, pois costumam ser. Quando o status quo for abolido quem assumirá o controle? Algum grupo de radicais? Acredito que todos os brasileiros deveriam preocupar-se com isso, inclusive as "autoridades" (coniventes, participantes ou omissas).

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  • JUSTINO CORREIA FILHO Bela Vista do Paraíso - PR

    Chega de impostos e contribuições! Precisamos é de gerenciamento responsável dos valores arrecadados. O governo arrecada atualmente uma verdadeira fortuna em impostos e consegue através da sua incompetência consumir tal volume de recursos em corrupção e desmandos, entregando a população um serviço de péssima qualidade.

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