A demagógica Lei Manuela D'Ávila está acabando com os estágios no Brasil

Publicado em 29/09/2011 19:05

O leitor Glauco Silveira cobrou explicações pelo twitter da deputada Manuela D'Ávila, do PCdoB, porque queria saber o que ela tinha a dizer sobre informações desta página a respeito do fracasso da nova Lei do Estágio, que completou três anos nesta segunda-feira.

. "Procure fontes mais confiáveis", respondeu a deputada comunista ao leitor, escondendo-se atrás da desinformação.

. A nota do editor motivou dezenas de manifestações dos leitores.

. A mídia tradicional ignora a análise desse fracasso oceânico e que prejudica milhões de estudantes em todo o Brasil.

. A Lei Manuela é mais um desses monumentos à demagogia e ao populismo desbragados. A pretexto de garantir direitos trabalhistas a estudantes estagiários (aprendizes que não sabem absolutamente nada), a deputada conseguiu diminuir de 1,1 milhão para 900 mil o número de vagas ocupadas no Brasil, quando até mesmo vegetativamente esta quantidade deveria ter crescido em tres anos. Apenas 13,5% dos 13,3 milhões de alunos dos cursos médios e superiores conseguem vagas. No ensino médio, a fatia é de apenas 3,1%.

. Fonte ? Nube (www.nube.com.br) a maior empresa da área no Brasil.

. No RS não é diferente. O maior colocador de estagiários, o CIEE, tem 100 mil candidatos esperando por vagas.

. Na Fundatec, o número de estagiários colocados caiu 2/3. A própria Fundatec, que usava 23 estagiários, agora só admite 6. 

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Acontece que as "vantagens" que introduziu para "proteger" e "expandir" o sistema de estágios, acabaram transformando-se num tremendo fracasso. A lei impôs férias para os estagiários, reduziu a jornada de trabalho de 8 para 6 horas, criou quotas e impôs vale-refeição e vale-transporte. As empresas cortaram drasticamente a contratação de estagiários, porque seus custos inviabilizaram o sistema.

CLIQUE AQUI para ler "O aviso prévio proporcional", outra "novidade" que poderá surpreender os sindicalistas que representam apenas a metade dos trabalhadores brasileiros com carteira assinada (a outra metade trabalha sem direito algum, mas são ignoradas pelos sindicalistas da outra metade. O artigo é do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira, página A3).




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Fonte:
Blog Polibio Braga

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