BNDES pretende romper sociedade com Independência
Publicado em 06/10/2009 08:23
Banco pretende usar uma cláusula contratual que obriga os donos do Independência a recomprarem a participação de 21,82 que o BNDES possui na holding
Depois de ter que enfrentar um processo de recuperação judicial, o frigorífico Independência poderá lidar com uma situação ainda mais difícil: o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) quer deixar a sociedade que possui com a família na Independência Participações, holding controladora da Independência SA e Nova Carne, as duas empresas do grupo que estão em recuperação judicial.
Mais do que deixar a sociedade, o banco pretende usar uma cláusula contratual que obriga os donos do Independência, Miguel Russo e Roberto Russo, a recomprarem a participação de 21,82% que o BNDES possui na holding.
O banco alega que a empresa teria descumprido alguns termos do contrato, entre eles o próprio pedido de recuperação judicial, que não teria sido discutido com o BNDES. "A empresa tomou medidas que não eram de conhecimento do BNDES e por isso decidimos recorrer à cláusula de recompra das ações", disse um representante do banco, que esteve presente hoje, apenas como ouvinte, na assembleia de credores da empresa.
Durante a apresentação na assembleia de hoje, o advogado do Independência, Luis Fernando Paiva, disse que o plano original precisou ser alterado porque o BNDES não aceitou a primeira proposta que previa a mudança na composição societária da empresa. Segundo o advogado, o banco foi procurado, mas não deu retorno para a empresa em tempo hábil para realização da assembleia.
Segundo os representantes do banco, presentes na assembleia, o banco foi procurado apenas um dia antes da primeira assembleia e pediu esclarecimentos que não foram dados a contento do BNDES.
Mais do que deixar a sociedade, o banco pretende usar uma cláusula contratual que obriga os donos do Independência, Miguel Russo e Roberto Russo, a recomprarem a participação de 21,82% que o BNDES possui na holding.
O banco alega que a empresa teria descumprido alguns termos do contrato, entre eles o próprio pedido de recuperação judicial, que não teria sido discutido com o BNDES. "A empresa tomou medidas que não eram de conhecimento do BNDES e por isso decidimos recorrer à cláusula de recompra das ações", disse um representante do banco, que esteve presente hoje, apenas como ouvinte, na assembleia de credores da empresa.
Durante a apresentação na assembleia de hoje, o advogado do Independência, Luis Fernando Paiva, disse que o plano original precisou ser alterado porque o BNDES não aceitou a primeira proposta que previa a mudança na composição societária da empresa. Segundo o advogado, o banco foi procurado, mas não deu retorno para a empresa em tempo hábil para realização da assembleia.
Segundo os representantes do banco, presentes na assembleia, o banco foi procurado apenas um dia antes da primeira assembleia e pediu esclarecimentos que não foram dados a contento do BNDES.
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Fonte:
Estadão.com.br
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