Aftosa: 150 mil animais podem ficar sem a vacina em Mato Grosso
Publicado em 23/11/2009 06:17
Cerca de 10 mil pequenos produtores – com rebanho estimado de 150 mil animais – que estão sem a cobertura do Fundo Emergencial para a Febre Aftosa (Fefa)- poderão encontrar dificuldades para vacinar os animais e com isso perderem prazos e até mesmo, desistir da última etapa de vacinação que se encerra no Estado no dia 30.
“Sem o Fefa, cada um vai ter de fazer sua parte sozinho. O risco para a pecuária será muito grande. “Acreditamos que os maiores prejudicados com a paralisação do Fefa são os pequenos produtores, que terão de se deslocar até às cidades para adquirir as vacinas e ainda não contarão com a assistência dos nossos vacinadores”, observa o gerente executivo do Fefa, Antônio Carlos Carvalho de Souza.
Com a paralisação das atividades do Fundo, o Estado perdeu um importante instrumento de apoio na luta contra a aftosa. “Continuamos aliados e, na medida do possível, apoiando os órgãos de defesa agropecuária no propósito de eliminar a aftosa do nosso rebanho, porém, estamos sem recursos para gerir este trabalho”, avisa o gerente executivo.
O gerente do Fefa, Antônio Carlos de Souza, teme, entretanto, que com a saída do fundo ocorra uma queda no índice de vacinação. “A cada 1% de queda no percentual de cobertura, temos 260 mil animais sem receber a vacina contra a aftosa. Isso é muito preocupante e pode repercutir nos mercados abastecidos por Mato Grosso”.
O Fefa foi criado em 1994 por produtores, indústrias frigoríficas e empresas de leilões rurais, Indea e Ministério da Agricultura para desenvolver as ações do programa de erradicação da febre aftosa no Estado.
Ao longo desses anos, foram arrecadados R$ 33 milhões e investidos mais de R$ 36 milhões em campanhas de vacinação, aquisições de vacina, combustíveis, vigilância na fronteira e outras ações.
A “morte” do Fefa foi decretada pela Justiça ao suspender a exigência do pagamento da taxa de contribuição para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) em toda a movimentação de gado destinado ao abate, a partir de abril deste ano. Os pecuaristas estão temerosos de que a paralisação do programa interrompa os trabalhos de vigilância sanitária na fronteira com a Bolívia, comprometendo as ações e a credibilidade do Estado no mercado internacional.
Sem dinheiro, o Fefa fica sem ter como manter suas ações de vigilância na fronteira com a Bolívia. Fica também impossibilitado de apoiar o Indea/MT nas ações voltadas ao trabalho de vacinação e controle sanitário em Mato Grosso.
Mesmo sem arrecadação desde abril, mas com as reservas que ainda disponibilizava em seu caixa, o Fefa aplicou R$ 860 mil na etapa de vacinação do mês de maio. Na fronteira com a Bolívia, foram empregados mais R$ 200 mil para o treinamento de técnicos e vacinadores.
Para a campanha deste mês de novembro o Fefa utilizou suas últimas reservas, adquirindo 50 mil doses de vacina para a Bolívia e 15 mil doses para aldeias indígenas - investimento de R$ 64 mil – além de desenvolver ações pontuais como reunião com produtores e trabalho educativo.
“Fazemos um trabalho educativo e preventivo contra doenças que possam afetar o rebanho bovino e damos apoio a todas as atividades desenvolvidas pelo Indea”, afirma Antônio Carlos. Para ele, o reflexo da paralisação deste trabalho é a ameaça de embargos da comunidade internacional.
“Sem o Fefa, cada um vai ter de fazer sua parte sozinho. O risco para a pecuária será muito grande. “Acreditamos que os maiores prejudicados com a paralisação do Fefa são os pequenos produtores, que terão de se deslocar até às cidades para adquirir as vacinas e ainda não contarão com a assistência dos nossos vacinadores”, observa o gerente executivo do Fefa, Antônio Carlos Carvalho de Souza.
Com a paralisação das atividades do Fundo, o Estado perdeu um importante instrumento de apoio na luta contra a aftosa. “Continuamos aliados e, na medida do possível, apoiando os órgãos de defesa agropecuária no propósito de eliminar a aftosa do nosso rebanho, porém, estamos sem recursos para gerir este trabalho”, avisa o gerente executivo.
O gerente do Fefa, Antônio Carlos de Souza, teme, entretanto, que com a saída do fundo ocorra uma queda no índice de vacinação. “A cada 1% de queda no percentual de cobertura, temos 260 mil animais sem receber a vacina contra a aftosa. Isso é muito preocupante e pode repercutir nos mercados abastecidos por Mato Grosso”.
O Fefa foi criado em 1994 por produtores, indústrias frigoríficas e empresas de leilões rurais, Indea e Ministério da Agricultura para desenvolver as ações do programa de erradicação da febre aftosa no Estado.
Ao longo desses anos, foram arrecadados R$ 33 milhões e investidos mais de R$ 36 milhões em campanhas de vacinação, aquisições de vacina, combustíveis, vigilância na fronteira e outras ações.
A “morte” do Fefa foi decretada pela Justiça ao suspender a exigência do pagamento da taxa de contribuição para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) em toda a movimentação de gado destinado ao abate, a partir de abril deste ano. Os pecuaristas estão temerosos de que a paralisação do programa interrompa os trabalhos de vigilância sanitária na fronteira com a Bolívia, comprometendo as ações e a credibilidade do Estado no mercado internacional.
Sem dinheiro, o Fefa fica sem ter como manter suas ações de vigilância na fronteira com a Bolívia. Fica também impossibilitado de apoiar o Indea/MT nas ações voltadas ao trabalho de vacinação e controle sanitário em Mato Grosso.
Mesmo sem arrecadação desde abril, mas com as reservas que ainda disponibilizava em seu caixa, o Fefa aplicou R$ 860 mil na etapa de vacinação do mês de maio. Na fronteira com a Bolívia, foram empregados mais R$ 200 mil para o treinamento de técnicos e vacinadores.
Para a campanha deste mês de novembro o Fefa utilizou suas últimas reservas, adquirindo 50 mil doses de vacina para a Bolívia e 15 mil doses para aldeias indígenas - investimento de R$ 64 mil – além de desenvolver ações pontuais como reunião com produtores e trabalho educativo.
“Fazemos um trabalho educativo e preventivo contra doenças que possam afetar o rebanho bovino e damos apoio a todas as atividades desenvolvidas pelo Indea”, afirma Antônio Carlos. Para ele, o reflexo da paralisação deste trabalho é a ameaça de embargos da comunidade internacional.
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Fonte:
Diário de Cuiabá-MT
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