Profissionalização da pecuária leiteira demanda maior atenção à mastite ambiental

Publicado em 24/06/2010 08:04
A crescente profissionalização da pecuária leiteira e o aumento das exigências por qualidade feitas pela agroindústria do leite, introduziu nas práticas de manejo uma série de procedimentos relacionados à higiene na ordenha e qualidade da produção. Essas medidas adotadas por grande parte dos produtores têm reduzido a incidência de mastite contagiosa – doença transmitida entre os animais no momento da ordenha, por meio de elementos de ligação entre vacas infectadas e vacas sadias.

Como os agentes ambientais estão disseminados, é impossível erradicar a mastite ambiental, já que locais úmidos e ricos em matéria orgânica como lama, esterco, camas sujas, são os principais focos. Isso exige dos produtores a manutenção dos currais sempre secos e limpos, dentro de rigorosos padrões de higiene e mesmo assim o rebanho pode desenvolver o problema, que pode se manifestar em um quadro bastante severo, comprometendo a produção e a vida dos animais afetados.

Estudos realizados nos Estados Unidos dão uma dimensão de quanto as mastites impactam a pecuária leiteira, ocasionando prejuízos de aproximadamente US$ 225,00 por vaca a cada ano – cálculo que inclui a diminuição na quantidade e na qualidade do leite, descarte da produção, de vacas, custos com a reposição destes animais, gastos com medicamentos, mão de obra e assistência veterinária.

“A mastite é a principal doença da pecuária leiteira e pode se manifestar de forma silenciosa – com a manifestação subclínica –, comprometendo a produção e, às vezes, a própria vida dos animais, quando ocorre a destruição das células encarregadas da produção de leite, havendo queda na produtividade total do animal”, afirma Marcos Malacco, Médico Veterinário e Gerente Técnico da Merial Saúde Animal.

Entre os cuidados para evitar a mastite ambiental, o especialista aponta algumas medidas que impedem o contato das glândulas mamárias com as bactérias que ocasionam o problema. “Após a ordenha, é preciso evitar que as vacas se deitem, por isso uma boa estratégia é o fornecimento de alimentos de boa qualidade e palatáveis, forçando que o animal fique de pé se alimentando, pois neste momento, o esfíncter do teto demanda certo período de tempo para seu fechamento, assim, deveremos evitar que as vacas se deitem. Outro aspecto importante é proporcionar um ambiente limpo e seco, sem acúmulo de matéria orgânica, com controle de moscas e as vacinações, especialmente contra as mastites ambientais”, detalha.

Soluções para mastite – Ao ser constatada a incidência de mastite no plantel, é preciso tratar especificamente os animais com produtos antimicrobianos. Além disso, a fim de minimizar o inchaço (inflamação), a dor e o desconforto ocasionados, outras estratégias deverão ser utilizadas para proporcionar o bem-estar e mesmo preservar a vida dos animais.

O tratamento e a prevenção da mastite também fazem parte da linha de produtos destinados à pecuária leiteira que a Merial Saúde Animal disponibiliza ao mercado brasileiro. Dentre os produtos que a compõem, está o Ketofen® 10%, um antiinflamatório não esteroidal (AINE), altamente potente que contribui para o rápido alívio da dor, febre e edema (inchaço) que podem acompanhar as infecções e inflamações, não comprometendo os mecanismos naturais de defesa do organismo dos animais tratados.

“O produto é seguro em fêmeas prenhes, mostrando alta potência na redução do edema mamário, situação que pode ocorrer logo antes e depois do parto em vacas e novilhas, associado ou não a infecção. Sabemos que este período caracteriza-se por uma queda nos mecanismos naturais de defesa do organismo nas fêmeas, devido a algumas substâncias que surgem em maior quantidade na corrente sanguínea no periparto, justamente para prepará-los para o parto e início da lactação. Portanto, o uso de antiinflamatórios que reduzam os mecanismos naturais de defesa do organismo e que ainda podem precipitar o parto (abortos) deverá ser evitado”, acrescenta Alessandro Lima, Médico Veterinário e Gerente de Produtos da Merial Saúde Animal.

Ketofen® 10% é a melhor opção, por não apresentar estas características indesejáveis e proporciona melhores condições e bem-estar aos animais que necessitem de tratamento para alívio de inflamações, dor e febre, sem alterar os mecanismos de defesa naturais dos mesmos, sendo altamente seguro. O produto está disponível em frascos contendo 10 mL e 50 mL. Cada frasco trata “mais quilos de peso vivo” (10 mL trata 333 kg de peso vivo; 50 mL trata 1.650 kg de peso vivo), rendendo muito mais quando comparado a outros antiinflamatórios não esteroidais (AINE’s).

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Fonte:
Revista Fator

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