Vigilância abate bovinos como prevenção a "vaca louca" em MS

Publicado em 29/06/2010 13:27
A Superintendência Federal de Agricultura abate, em Terenos (MS), cinco bovinos alimentados com a chamada “cama de frango”, com dejeto de aves, o que pode causar contaminação e ocorrência de butolismo e até mesmo da Encefalopatia Espongiforme Bovina, o chamado “mal da vaca louca” .

Os abates serão no frigorífico Perin, acompanhados por técnicos da SFA. Nos próximos dias outros 18 animais serão submetidos a abates sanitários em Sidrolândia, pelo mesmo motivo.

Após denúncos os fiscais foram à propriedade de Terenos, onde estavam os animais alimentados com a cama de frango misturada à ração. O pecuarista também é avicultor.

A ração foi coletada e analisada no Laboratório Oficial do Ministério da Agricultura em Pedro Leopoldo (MG). O resultado comprovou a utilização do ingrediente proibido pela Instrução Normativa Mapa nº 41 (de 08.10.2009).

Além do abate, o proprietário que utilizar ingredientes de origem animal na alimentação de ruminantes,seja cama de aviário ou farinha de carne e ossos, entre outros, fica sujeito à multa e interdição da propriedade.

Após o abate, serão removidos e destruídos todos os materiais (órgãos) que representam riscos de transmissão da Encefalopatia Espongiforme Bovina.

Segundo o Fiscal Federal Agropecuário, Antonio Belarmino Machado Jr. do Serviço de Saúde Animal da SFA/MS, produtos de origem vegetal, além de leite e derivados não representam risco para a doença da “vaca louca”, sendo permitidos na alimentação de ruminantes. “O que a legislação do MAPA proíbe é o uso de proteínas de origem animal, inclusive a cama de aviário e os resíduos da exploração de suínos”, concluiu Antonio.
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Fonte:
Campo Grande News

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