Aftosa: Sorologia é novo passo para mudar classificação do RN

Publicado em 29/07/2010 07:23
O Rio Grande do Norte caminha para ser declarado como um estado livre de febre aftosa por vacinação. O Instituto de Defesa Agropecuária do RN (Idiarn) registrou a vacinação de 90,56% do rebanho potiguar durante a primeira etapa da campanha vacinal, realizada em abril. Mais de 820 mil dos cerca de 905 mil bovinos que compõem o rebanho potiguar foram vacinados. O resultado atinge a meta mínima de 90% estabelecida pelo Ministério da Agricultura.

A expectativa do Idiarn é que a mudança de classificação de zona de risco médio para livre por vacinação ocorra até o final do ano. A diretora de defesa e inspeção Tereza Cristina Ribeiro explica que o plano do governo federal é que todos os estados do Nordeste e parte do Pará façam essa mudança em bloco. A medida evitaria a necessidade de barreiras econômicas ou sanitárias entre esses estados.

Agora o próximo passo é a etapa sorológica. Sob supervisão do Ministério da Agricultura, o Idiarn e os demais institutos de defesa agropecuária nordestinos deverão coletar amostras dos seus rebanhos que serão remetidas para análises do departamento de epidemiologia do ministério. Esse estudo por amostragem é que irá determinar se o rebanho está livre da doença.

Atualmente, no Nordeste, apenas a Bahia e Sergipe são considerados livres da aftosa por vacinação. Os demais estados nordestinos são classificados como áreas de médio risco. Segundo Tereza Cristina há mais de dez anos não há registro de focos de aftosa no estado.

A diretora se mostra otimista na obtenção da meta. “Há um empenho muito grande do governo federal e dos governos estaduais para que o Brasil seja declarado livre da aftosa em 2010. O cronograma feito no início do ano está sendo cumprido, assim como o plano de ação elaborado após a auditoria do ministério realizada em março”.

No Brasil, o último foco de febre aftosa foi em 2005, no Mato Grosso, hoje considerado livre por vacinação, e onde o Brasil mantém uma de suas zonas de vigilância em suas fronteiras.

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Fonte: Tribuna do Norte

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