Confinamento: Menor liberação de gás metano

Publicado em 16/08/2010 08:29
A pecuária tem roubado a cena como uma das vilãs do agronegócio para o meio ambiente. Especialistas do setor, por sua vez, apontam o confinamento como uma alternativa para minimizar esses danos. E a razão, explicam, é simples: o gado engorda mais rápido, é abatido mais cedo e deixa de emitir gás metano em menos tempo.

Segundo o pecuarista e professor da Esalq/USP, Dante Pazzanese, pesquisa sobre aquecimento global aponta que quando o animal consome grão produz menos gás metano (ou seja menos gás de efeito estufa) do que quando está no pasto. ""Ele é abatido mais jovem, vive menos"", reitera o especialista.

No futuro, acredita ele, a integração lavoura-pecuária com confinamento é uma saída para resolver problemas de produção de carne e cuidados ambientais porque aumenta a qualidade do produto, pois o boi abatido é mais jovem, e melhora a eficiência da atividade.

O médico veterinário e consultor da Scot, Hyberville Neto, também afirma que o confinamento é interessante para reduzir o impacto ambiental, pois os animais são abatidos precocemente e assim emitem menos gás metano. Além disso, frisa ele, apesar de ter no País muita área que pode servir para o confinamento sem ser desmatada, o ideal é produzir mais em menos áreas.

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Fonte: Folha de Londrina

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