Em MS, confinamentos já recebem o gado para engorda

Publicado em 31/05/2011 08:21
O manejo foi antecipado por causa da falta de chuva e do pasto seco. Como o preço da ração subiu, os criadores estão cautelosos.
A imagem típica do inverno já aparece nos campos de Mato Grosso do Sul. Há quase um mês sem chuva significativa, o verde das pastagens dá lugar a uma cobertura amarelada, sinal de que a oferta de alimento para o rebanho está bem menor.

O pasto já começa a sentir os efeitos, em alguns, o volume diminuiu e está secando. O gado teve de ser mandado para confinamento.

Fernando Flores, que além de pecuarista, gerencia um confinamento, está preocupado com o clima porque só restaram os animais mais leves, que também estão com os dias contados no pasto. Até julho, as 1.200 cabeças estarão confinadas.

O milho é a base da alimentação no confinamento. Do ano passado para cá, a saca do grão praticamente dobrou no mercado. Em 2010 chegou a ser vendida por menos de R$ 13, este ano, já é negociada por R$ 24. O diretor da Associação Nacional dos Confinadores em Mato Grosso do Sul diz que além da variação, a incerteza no mercado da carne pode atrapalhar novos investimentos. “O mercado hoje está bastante depressivo em termos de preço para o futuro. Ainda não temos as posições definidas, mas em pouco tempo o mercado deve começar a equacionar”, explica João Borges.

Tags:

Fonte: Globo Rural

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Em São Paulo, campanha de atualização de rebanhos tem início nesta quarta-feira, 1º de maio
Pecuarista gaúcho terá seguro contra a febre aftosa
Abiec defende que mercado é o “motor” para a eficiência na produção de carne bovina
Scot Consultoria: Mercado sem alteração em São Paulo
Radar Investimentos: Média diária exportada de carne bovina nas quatro primeiras semanas de abril alcançou 10.192 toneladas