Pecuaristas do Mato Grosso são prejudicados com métodos para formação dos preços da arroba no Brasil, diz Acrimat

Publicado em 27/10/2011 08:50
Pecuaristas do Estado do Mato Grosso estão diretamente prejudicados com os métodos utilizados para a formação dos preços pagos pela a arroba do boi gordo no Brasil, de acordo com a Acrimat, Associação dos Criadores de Mato Grosso. A referência atual de preços é formada em Araçatuba, interior de São Paulo, com base na média diária de preços pagos à vista pelos frigoríficos de São Paulo.

No período correspondente a janeiro de 2003 a outubro de 2011, os valores pagos pela arroba do boi gordo em Mato Grosso foram em média 14,5% menores do que os praticados em São Paulo. A diferença considera os custos para transportar animais comprados no Estado e levados para o abate no Sudeste. No entanto, segundo a Acrimat, a diferença dos valores não deveria ser tão grande.

Os preços praticados no mercado paulista no último mês de setembro apontou uma alta de 12,6% dos valores paulistas diante dos referenciados no estado de Mato Grosso. De acordo um estudo realizado pelo Imea, Instutito de Economia Agropecuária, o percentual deveria equivaler ao custo do frete, mas, na época, esta despesa custou o equivalente a apenas 4,5% do valor de comercialização da arroba em São Paulo, uma diferença de 8,1 pontos percentuais a menos.

Para  representantes da Acrimat, o tema deve ser discutido a fim de alcançar uma realidade mais justa para a formação dos preços. A regionalização seria uma solução justa para o tema

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Por:
Marília Pozzer
Fonte:
Notícias Agrícolas

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