Fertilização in vitro em vacas acelera quantidade e a qualidade do rebanho

Publicado em 21/11/2011 09:30
Uma fazenda de produção de leite em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com plantel de 600 cabeças e 270 vacas em lactação, produz em média sete mil litros por dia. Na criação, o pecuarista Delcio Tannus Filho utiliza a técnica da fertilização in vitro – ou bezerro de proveta. Para isso, ele recebe o veterinário da central de sêmens de Uberaba, Rodrigo Lombo, que avalia 17 características de cada candidata. Depois, envia as informações para um programa de computador que limita o parentesco do rebanho. Alguns trabalhos mostram perda de até US$ 24 para cada ponto percentual de aumento de consanguinidade.

No escritório, eles fazem os casamentos entre as vacas da fazenda e os touros da central através do sêmen catalogado. “O programa mostra que pode haver uma melhoria de aproximadamente 200 quilos de leite por animal por ano. Além disso, nós estamos conseguindo melhorar aqui mais de 2.3 em vida produtiva. Isso significa que as vacas irão produzir a mais 2.3 meses de vida produtiva. O investimento anual nesses animais em fase de lactação seria de R$ 24 mil em sêmens”, explica o veterinário. Para Delcio, esse não é um investimento alto para a fazenda: “Se colocar em conta o melhoramento que eu estou tendo do rebanho e a produção que eu vou ter, não é um custo alto”.

As doses chegam ao curral em um botijão e o próprio funcionário da fazenda, que recebeu treinamento, faz as inseminações. Na lista de touros dos acasalamentos estão alguns que pertencem à outra fazenda. Os donos de um plantel de Uberaba, por exemplo, têm 20 touros produzindo sêmen em centrais, mas seu maior patrimônio são as fêmeas que, a partir de uma rigorosa seleção, são vendidas a outros criadores como grandes produtoras de leite.

As bezerras em fase de cria são amamentadas duas vezes por dia e ainda recebem ração. “Aqui a gente oferece concentrado e volumoso para tentar estimular esse animal a virar ruminante mais cedo”, diz o veterinário Eduardo de Oliveira. Os animais vivem sob a vigilância de José Bonifácio Filho, olheiro das bezerras desde a primeira lactação, em torno dos 36 meses. “Tem alguns animais que não correspondem. Genética não é um mais um, então você tem que avaliar para cuidar dos melhores indivíduos”, avalia.

Confira a íntegra da notícia no G1

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Fonte:
G1

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