Café: NY ganha fôlego e trabalha com altas de mais de 500 pontos

Publicado em 24/03/2014 09:38 e atualizado em 24/03/2014 12:50

O café arábica negociado na bolsa de Nova Iorque mudou de lado e voltou a trabalhar com alta após um forte movimento de baixa iniciado em 14 de março quando o vencimento Maio/14 atingiu o pico de 204,82 centavos de dólar por libra peso. Por volta de 12h30 os contratos para maio/2014 operavam a 176,65 centavos de dólar por libra-peso, alta de 550 pontos em relação ao fechamento anterior. Julho/2014 operava a 178,60 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 555 pontos e setembro/2014 subia 565 pontos a 180,30 centavos de dólar por libra peso.

A justificativa para essa mudança brusca de humor dos investidores em Nova Iorque estaria no fato de que as chuvas do Brasil neste final de semana não foram suficientes para reverter a situação dos cafezais para a safra de 2015.

Investidores ainda estão confusos em relação aos danos provocados pela estiagem prolongada nas lavouras de café, que só poderão ser contabilizados a partir do início da colheita. 

Na sessão de sexta-feira (21), o mercado fechou com baixa acentuada depois de previsões de chuva nas regiões produtoras do Brasil. No entendimento dos operadores as chuvas poderiam melhorar a situação dos cafezais para a safra de 2015. 

Em uma sessão marcada pela volatilidade, todos os contratos mais curtos ficaram próximos dos 170 cents / libra-peso. O contrato maio fechou em 171,15 centavos de dólar por libra-peso e queda de 300 pontos. A mínima do dia para o contrato foi de 168,50 cents e a máxima de 177,35 cents por libra-peso. O vencimento setembro fechou em 174,65 cents, com queda de 295 pontos.

 

Tags:

Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Volume de chuva no Vietnã ainda é abaixo do esperado e robusta ganha quase US$ 100 por tonelada
Com adversidades climáticas, produtor de café especial precisa recalcular rota e adotar novas estratégias na safra de 2024
Safra de conilon: Cafés começam a chegar e rendimento da safra pode ser menor do que o esperado
Exportações dos Cafés do Brasil atingem 16,24 milhões de sacas no primeiro quadrimestre de 2024
Preocupação com oferta volta ao radar e robusta ganha mais de US$ 60 por tonelada