Café no mundo: El Salvador exportou em junho deste ano, menos da metade de 2013

Publicado em 14/07/2014 11:56 e atualizado em 14/07/2014 13:36

Conselho Nacional de café de El Salvador divulgou que as exportações no mês de junho foram 50,87% menores do que o mesmo mês no ano passado, para 50.093 sacas. Esse percentual representa quase 51.875 sacas a menos. Esses valores são resultados de uma safra passada 50,79% menor do que a anterior para um total de 452.914 sacas. 

Os números desanimadores se devem ao ataque de Roya (fungo causador da ferrugem do café) nas lavouras no ano anterior. Os produtores necessitaram podar as plantações para que a doença não se alastrasse, diminuindo assim a produção. 

Apesar disso, com as lavouras restituídas, a expectativa para a próxima safra é otimista, para 30% de acréscimo na produção deste ano. 

Coréia do Sul aumenta importação de café torrado dos EUA em 2013/2014

Os sul-coreanos estão importando mais cafés torrados dos Estados Unidos, refletindo a popularidade das marcas norte-americanas, assim como impostos mais baixos. 

Torrefadoras americanas forneceram à Coréia do Sul 3.066 toneladas de café torrado em 2013, um aumento de 16,5% em relação ao ano anterior e 97% maior aos números de 2011. 

Grande parte desse aumento pode estar atribuído ao Acordo do Comércio Eua-Coréia do Sul, assinado em março de 2012, que reduziu as tarifas sobre os grãos torrados de 8% para 3,2%. 

Os Estados Unidos continuam sendo o maior exportador de café torrado para a Coréia e em 2013 aumentou sua participação percentual sobre Itália e Japão, segundo e terceiro maiores fornecedores respectivamente. No total, os Estados Unidos foram responsáveis por quase metade das 6.127 toneladas de café torrado importados pela Coréia. 

As importações totais de grãos torrados na Coréia cresceram 13,8% no ano passado e aumentaram 10,8% nos primeiros cinco meses deste ano. 

Indústrias nas Filipinas promovem crescimento inclusivo

Visando promover o crescimento inclusivo, indústrias de café das Filipinas ajudam agricultores a entrar na cadeia de valores mais altos. 
Segundo a co-presidente da Philippine Coffee Board Inc (PCBI), Pacita U Juan, as grandes empresas de café podem ajudar agricultores a agregar valores em seus produtos, assim os produtores também ganhariam mais. 

“É claro que o objetivo de uma grande empresa é sempre fazer com que o café esteja com preço cada vez menor, ou seja, eles não deixam os agricultores darem o próximo passo na cadeia de valor”, continuou ela. 

Ela disse que os produtores podem se adequar a cadeia de valores agregados, mesmo sem envolver investimentos financeiros, exemplo disso é a classificação de café.  

Juan citou que, atualmente os produtores de café ganham uma média de 40.000,00 PHP (moeda filipina) por ano para cada 500 quilos de café colhido por hectare, cerca de 920,00 dólares. Mas, movendo-se para a cadeia de valores agregados, os produtores podem até dobrar os ganhos. 

Além disso, as indústrias também devem fazer com que os agricultores percebam que o mercado de café é grande. De acordo com o presidente do PCBI, Nicholas Matti, a demanda de café robusta está crescendo cerca de 3 a 5% no ano, enquanto a necessidade de café torrado ou moído tem um crescimento anual de 10 a 15%. 

As Filipinas têm também uma oportunidade para preencher a lacuna na oferta de café arábica no mercado global, já que países da América Central projetam que a produção deste ano será inferior ao ano passado em 5 milhões de sacas. Os países da América Central atendem cerca de 10% da demanda mundial.

 

 

 

 

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Tags:
Por:
Talita Benegra
Fonte:
Notícias Agrícolas

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