O’Coffee avança em sua colheita e se prepara para início de suas exportações
Com a colheita de mais de 90% da produção de café, a O’Coffee Brazilian Estates, empresa integrada por seis fazendas, localizada em Pedregulho, região da Alta Mogiana paulista, deverá ter uma safra final em torno de 26 mil sacas. O volume é inferior ao obtido em 2013, que foi de 33 mil sacas, e abaixo da média colhida nas safras cheias, que gira em torno de 35 mil sacas, mas assim mesmo está sendo considerado um resultado positivo, tendo em vista que as expectativas iniciais apontavam uma produção menor, em função das condições climáticas adversas ocorridas no início do ano, como uma chuva de granizo (que atingiu uma área de 80 hectares, gerando uma perda de 10% da produção), seguida por um longo período de forte estiagem e altas temperaturas.
“Um conjunto de fatores permitiu que a queda não fosse tão acentuada quanto era esperada”, diz Edgard Bressani, superintendente da O’Coffee, citando como exemplo os investimentos feitos nos últimos dois anos em agricultura de precisão, irrigação e em fertirrigação, além da administração altamente empresarial. “Nossa maior preocupação é sempre com a qualidade da produção, e não apenas com a quantidade. Investimos para obter grãos superiores e assim atender torradores de diversos países que buscam lotes de cafés finíssimos”.
Foi com foco nesta produção de cafés de alta qualidade que a empresa decidiu ampliar, este ano, o número de terreiros suspensos, também conhecidos como “african beds”: mais cinco foram construídos, somando uma área de aproximadamente 245 m². Esses terreiros são dedicados à produção de microlotes e nanolotes, com secagem que pode chegar a 20 dias, resultando em aromas e sabores especiais e exclusivos.
Atualmente, a empresa produz 20 tipos de café a partir da combinação de diferentes variedades e sistemas de produção, como naturais, despolpados, descascados e desmucilados, além de blends customizados. Toda a produção é certificada.
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