Café abre a semana operando com volatilidade na Bolsa de NY e tem ganhos no curto prazo

Publicado em 11/08/2014 09:42

A semana começou com volatilidade para os futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova Iorque. Nesta segunda-feira (11), por volta das 9h30 (horário de Brasília), os vencimentos mais negociados trabalhavam em campo misto, com altas de mais de 200 pontos para os primeiros contratos e perdas de mais 300 para os de mais longo prazo. O contrato dezembro/14 era negociado a 188 cents por libra-peso, subindo 295 pontos, enquanto o maio/15 valia 190,65 cents, perdendo 315 pontos. 

Para alguns analistas, o mercado corrige hoje parte das perdas registradas na última sexta-feira (8), quando o mercado encerrou uma semana bastante negativa para as cotações, perdendo mais de 300 pontos nos contratos mais negociados. 

Além disso, a evolução da colheita do arábica no Brasil traz volatilidade aos negócios no mercado internacional, uma vez que informações sobre a quebra da produção nacional vêm se confirmando e chegam ao mercado todo o momento, tirando parte do direcionamento dos preços. 

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira (8):

Café: semana ruim para arábica faz setembro chegar a US$ 1,80/Lb em NY

Por Talita Benegra

O mercado de café arábica estende baixas da última sessão e encerra com quedas em torno de 315 pontos para os principais contratos na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US). A posição setembro fechou em 180,85 centavos de dólar por libra-peso. O vencimento dezembro encerrou em 185,05 cents/libra-peso. Enquanto Março/2015 anotou 188,60 cents/libra-peso e maio/2015 ficou em 190,65 cents/libra-peso. 

O analista Fabiano Odebrechet não vê motivos para os fortes decréscimos das duas últimas sessões além de “realização de lucro e uma correção técnica normal no mercado de futuros”, explicou ele.  Esse tipo de movimentação geralmente é feita quando investidores enxergam oportunidade de negociar contratos.

Apesar da realidade desta semana, em que apenas uma sessão apresentou alta, e mesmo assim, leve, Fabiano segue com a opinião do último mês. “Pelas indicações que tenho, a quebra é real e a tendência sim é se uma consolidação de preços em níveis mais elevados do que os atuais” e reitera que “no momento o café tem sido bem menos ofertado por produtores que aguardam por cotações mais atrativas para a comercialização de seus produtos”.  

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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