Com 80% da safra de café arábica colhida, preços da saca sobem 33% em julho
Com 80% da safra de café arábica colhidos, os preços da saca apresentaram valorização média de 33% ao longo do mês de julho, na comparação com igual período de 2013. A exceção é Iúna, no Espírito Santo, onde as cotações recuaram 6,7% no mês, segundo informações do boletim “Custos e Preços”, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A colheita do conillon foi concluída e os preços do “café bebida rio” tiveram valorização de 2,6% em Iúna.
A situação climática determinou a variação dos preços do café e a expectativa é de que o baixo volume de precipitações nas principais regiões produtoras tenha prejudicado não só a safra deste ano, mas também a de 2015. Na avaliação da CNA, os preços devem continuar nos patamares atuais em função da restrição de oferta. A menor demanda nos Estados Unidos e na Europa, por causa do verão, pode impedir uma variação mais expressiva das cotações.
Além do café, a CNA avalia, no boletim, a situação dos mercados de arroz, feijão, algodão, cacau, leite, boi gordo, milho e soja. Em julho, os preços do milho e da soja recuaram nos mercados interno e externo, influenciados pela safra norte-americana, onde as lavouras encontram-se em boas condições de desenvolvimento, confirmando a perspectiva de colheita recorde no caso do milho.
Apesar de poucos negócios com soja terem sido fechados nas últimas semanas, 85% da produção nacional já estavam negociados até o final de julho, porcentual superior ao registrado no mesmo período da safra anterior. Em Sorriso (MT), a saca foi comercializada, em média, a R$ 54,75, uma retração de 5,3% em relação ao mês de junho.
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