Para maioria dos capixabas quebra na safra 2016 de conilon deve ficar entre 30 e 80%

Publicado em 29/09/2016 10:49

Até 57% dos produtores de café conilon em Espírito Santo apontaram queda entre 30 a 80% em suas produções neste ano. O número é alarmante e foi indicado pelos próprios cafeicultores durante a Pesquisa CaféPoint Colheita Cafeeira Safra 2016. O levantamento levou em consideração mais de 500 respostas enviadas de diversas regiões produtoras, além de comentários e fotos enviadas de quem vive o dia a dia do campo.

“É preciso verificar o quanto o clima afeta a safra e estudar as melhores maneiras de prevenção e tratos”, pondera a diretora de Conteúdo da Café Editora, Mariana Proença que apresentou os dados da Pesquisa durante o Fórum da Agricultura Sustentável, na Semana Internacional do Café (SIC). O trabalho contou com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que fez uma análise dos resultados a ser publicada em breve.

Espírito Santo: seca prolongada

Com base em depoimentos de produtores que o site CaféPoint acompanhou a crise hídrica do estado que mais produz conilon no Brasil, o Espírito Santo. Em outubro de 2015 o estado capixaba chegou a restringir o uso de água na agricultura. “Cultivo o conilon no Norte do Espírito Santo e, como se sabe, a crise hídrica assolou a região como um todo. Os muitos problemas na captação de água para irrigação afetaram as plantas e os frutos, caindo em qualidade e quantidade. Resultando numa quebra de safra em média de 40%”, afirmou Renato Zacche Ramos, ainda no mês de julho de 2016.

Leia a notícia na íntegra no site CaféPoint

Fonte: CaféPoint

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Oscar do Agronegócio é do café: Na categoria produtor rural, Ucha leva reconhecimento pelas ações que vem realizando no setor cafeeiro
Em semana de pressão, robusta recuou 14,70%, arábica 10,56% e mercado monitora chuvas
2ª Jornada: 'O mercado e o café carbono neutro' reúne especialistas da cafeicultura, no Cerrado Mineiro
OIC: Exportação mundial de café tem alta de 8% em março
Ainda de olho no Vietnã, café continua no negativo em Londres e Nova York