A longa estrada entre a produção e a venda para cafeicultores que torram

Publicado em 11/10/2016 10:10

O consumo brasileiro deve crescer de 2016 a 2017 a taxa de 2,9%. Dados de pesquisas como essa da Euromonitor International, divulgada no início deste ano e encomendada pela Abic, apontam que o mercado de cafés deve seguir aquecido no Brasil nos próximos anos. O movimento é acompanhado por produtores que estão descobrindo cada vez mais seu próprio potencial. Então, surge a vontade de dar um passo a frente. Investir no café além do campo. Mas, como saber se é mesmo chegada a hora?

“O primeiro ponto que eu ressaltaria é buscar associações e cooperativas do setor”, pontua o consultor do Sebrae, Delmar Novaes Campos, que esteve na Semana Internacional do Café de 2016, em Belo Horizonte (MG). “Você precisa trabalhar os seus produtos. É uma tendência e uma área muito interessante, mas é preciso se estruturar”.

O perfil desses produtores deve, ainda, determinar o grau de investimento, pontua a gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae Minas, Priscilla Magalhães. “Os produtores precisam analisar se têm o capital de giro necessário para investimento em máquinas, por exemplo. O ideal é ter dinheiro próprio”. A gerente pondera que o cafeicultor tem que estar preparado para ingressar em novo modelo de negócio. “Em momentos como o que estamos vivendo hoje, que o preço da saca não está ruim, é preciso lembrar que a torra e a comercialização são muito diferentes da produção”.

Leia a notícia na íntegra no site CaféPoint.

Fonte: CaféPoint

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Em dia de baixas generalizadas, arábica recua mais de mil pontos em Nova York
Cecafé promove evento na UE para atestar que cafés do Brasil atendem novas regras
Café acompanha dia de aversão e recua mais de mil pontos em Nova York
Café: Colômbia exporta primeiros contêineres comprovando que atende as regras da UE
Faleceu Carlos Castañeda, um dos cafeicultores que personificou o icônico Juan Valdez