Café: Bolsa de Nova York reduz ganhos nesta tarde de 5ª, mas dá sequência aos ganhos da véspera

Publicado em 05/01/2017 11:42

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em alta nesta tarde de quinta-feira (5), mas reduziram os ganhos registrados pela manhã. O mercado avança em ajustes técnicos e também tem suporte do câmbio. Na véspera, os preços externos da variedade subiram mais de 400 pontos e já se aproximam do patamar de US$ 1,45 por libra-peso. Ainda assim, os investidores seguem bastante atento às informações sobre o desenvolvimento da próxima safra do Brasil e outras origens produtoras.

Por volta das 12h30, horário de Brasília, o contrato março/17, referência de mercado, registrava alta de 70 pontos e estava cotado a 142,50 cents/lb, o maio/17 subia 75 pontos e operava a 144,85 cents/lb. Já o vencimento julho/17 anotava 147,00 cents/lb com 60 pontos de valorização, enquanto o setembro/17, mais distante, tinha avanço de 65 pontos, e estava cotado a 149,10 cents/lb.

"Ambos os mercados [arábica e robusta] tiveram apoio dos fortes movimentos cambiais em seus principais países produtores, afastando a venda do produtor em mercados denominados em dólares internacionais", reportou a agência de notícias Reuters em referência ao fechamento do mercado na quarta-feira (4). O arábica fechou a sessão de ontem com o patamar mais alto desde 22 de dezembro. Nos últimos dias de 2016, as cotações recuaram para mínimas de seis meses.

Às 12h38, o dólar comercial operava cotado a R$ 3,207 na venda com queda de 0,34% após cair mais de 1% na véspera repercutindo, fundamentalmente, dados positivos da economia global. As oscilações na moeda estrangeira impactam diretamente as exportações da commodity e, consequentemente, os preços internos e externos do grão. O dólar mais baixo desencoraja os embarques e pode contribuir para um ajuste na oferta global de café.

No mercado físico, seguem isolados os negócios com café ainda que os preços já voltem a se aproximar de R$ 500,00 a saca, patamar considerado atrativo pelos produtores brasileiros. Segundo reporte do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP) nesta quarta-feira, o clima tem sido favorável, mas a bienalidade negativa deve resultar em menor produção de café na temporada brasileira 2017/18.

Por volta das 09h48, o tipo 6 duro era negociado a R$ 490,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 486,00 a saca e em Varginha (MG) a R$ 505,00. Na quarta-feira (4), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 491,74 com alta de 4,12%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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