Café: Cotações do arábica operam praticamente estáveis em NY nesta 5ª feira e consolidam patamar de US$ 1,50/lb

Publicado em 19/01/2017 11:49

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam próximas da estabilidade nesta tarde de quinta-feira (19), mas a maioria dos contratos está do lado azul da tabela com suporte do câmbio – que impacta diretamente nas exportações da commodity –, após recuarem na véspera em ajustes técnicos. Os operadores no terminal externo também seguem atentos ao clima nas principais origens produtoras brasileiras.

Ao que parece, o mercado não tem forças para ir muito além do patamar de US$ 1,50 por libra-peso. Por volta das 12h30, horário de Brasília, o contrato março/17 registrava 148,90 cents/lb com 30 pontos de queda, o maio/17 anotava 151,60 cents/lb com 5 pontos de valorização. Já o vencimento julho/17 estava cotado a 154,00 cents/lb com 10 pontos de avanço e o setembro/17, mais distante, operava com alta de 15 pontos a 156,25 cents/lb.

Segundo o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, as bolsas de café operavam ontem (18) em estreitas margens muito mais de olho na oscilação cambial e na posse de Donald Trump na sexta-feira, nos Estados Unidos, do que qualquer outra coisa no quadro fundamental. A realidade nesta quinta não é muito diferente. Às 12h10, o dólar comercial caía 0,47%, vendido a R$ 3,2036, repercutindo a atuação do Banco Central no mercado cambial. O dólar mais baixo ante o real desencoraja as exportações da commodity e tende a fazer com que os preços externos do grão avancem.

Também dá suporte ao mercado na sessão as informações climáticas no cinturão produtivo do Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo. O clima deu sinais de melhora nos últimos dias em áreas de Minas Gerais e São Paulo. Mas, segundo mapas climáticos, deve continuar seco e quente na Zona da Mata, Vale do Rio Doce, Espírito Santo e Bahia no decorrer da semana. Uma queda na produtividade do país neste momento pode trazer um expressivo desequilíbrio entre oferta e demanda.

No Brasil, por volta das 09h45, o tipo 6 duro era negociado a R$ 540,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 533,00 a saca e em Franca (SP) estava sendo cotado a R$ 540,00 a saca.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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