Café: Bolsa de Nova York passa cair mais de 100 pts nesta 5ª de olho no câmbio e se distancia de US$ 1,60/lb

Publicado em 26/01/2017 12:03

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) passaram para o lado vermelho da tabela nesta tarde de quinta-feira (26) após registrarem alta próxima de 50 pontos pela manhã e estenderem os ganhos da véspera. Segundo agências internacionais, o mercado recua acompanhando o câmbio – que impacta nas exportações – e indicadores técnicos uma vez que demonstra fraqueza ao tentar avançar acima de US$ 1,60 por libra-peso.

Por volta das 12h35, horário de Brasília, o contrato março/17, referência para os negócios no mercado, registrava 151,85 cents/lb com 105 pontos de queda, o maio/17 anotava 154,30 cents/lb com 105 pontos de desvalorização. Já o vencimento julho/17 estava cotado a 156,65 cents/lb com recuo de 100 pontos e o setembro/17, mais distante, operava com perdas de 75 pontos a 159,10 cents/lb.

Após o feriado em São Paulo e iniciar a sessão em baixa, o dólar comercial passou a subir ante o real nesta quinta com investidores de olho em um eventual fluxo de ingresso de recursos e o movimento da moeda no exterior. Às 11h49, a moeda norte-americana subia 0,26%, vendida a R$ 3,180. O dólar mais alto em relação ao real tende a dar maior competitividade às exportações da commodity e faz com que os preços externos recuem.

A valorização na véspera era motivada pela retomada dos fundos de investimento no mercado e as informações sobre o clima no Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo. As máximas de quatro anos e meio no mercado do café robusta na Bolsa de Londres nos últimos dias encorajou compras no arábica. Os principais vencimentos tiveram ganhos próximos de 100 pontos ontem (25).

No Brasil, por volta das 09h28, o tipo 6 duro era negociado a R$ 530,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 536,00 a saca e em Varginha (MG) estava sendo cotado a R$ 545,00 a saca. Apesar dos preços acima de R$ 500,00 a saca, os negócios seguem limitados com os produtores à espera de melhores patamares.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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