Café: Bolsa de Nova York estende perdas da véspera nesta 6ª feira ainda em ajustes

Publicado em 24/03/2017 09:50

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda de cerca de 100 pontos nesta manhã de sexta-feira (23) e estendem as perdas registradas na véspera. Com a queda, os principais vencimentos já estão abaixo do patamar de US$ 1,45 por libra-peso. O mercado segue oscilando em ajustes técnicos e de olho no câmbio, que impacta as exportações.

Por volta das 09h43 (horário de Brasília), o contrato maio/17, referência de mercado, registrava 139,30 cents/lb com recuo de 120 pontos, o julho/17 estava cotado a 141,70 cents/lb com desvalorização de 120 pontos. Já o vencimento setembro/17 perdia 125 pontos, a 144,00 cents/lb, e o dezembro/17, mais distante, também recuava 125 pontos e estava sendo negociado a 147,30 cents/lb.

O analista de mercado Jack Scoville, da Price Futures Group, escreveu, em seu boletim "Morning Grains", que "aparentemente, os especuladores venderam para liquidar as posições mais longas. Os gráficos em ambos os mercados mostram um teto para as cotações".

No Brasil, também por volta das 09h43,o tipo 6 duro era negociado a R$ 505,00 a saca de 60 kg em Patrocínio (MG) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 475,00 a saca e em Espírito Santo do Pinhal (SP) estava sendo cotado a R$ 490,00 a saca.

» Clique e veja as cotações completas de café

Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

» Mercado do café arábica termina 5ª em quedas de até 120 pontos na Bolsa de NY

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Volume de chuva no Vietnã ainda é abaixo do esperado e robusta ganha quase US$ 100 por tonelada
Com adversidades climáticas, produtor de café especial precisa recalcular rota e adotar novas estratégias na safra de 2024
Safra de conilon: Cafés começam a chegar e rendimento da safra pode ser menor do que o esperado
Exportações dos Cafés do Brasil atingem 16,24 milhões de sacas no primeiro quadrimestre de 2024
Preocupação com oferta volta ao radar e robusta ganha mais de US$ 60 por tonelada