Café: Cotações do arábica na Bolsa de Nova York operam com alta próxima de 50 pts nesta manhã de 3ª feira

Publicado em 23/05/2017 09:26

Após queda na véspera, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 50 pontos nesta manhã de terça-feira (23) em ajustes técnicos e de olho nas informações sobre a produção em importantes origens produtoras, como o Brasil, que enfrenta problemas com as chuvas em plena colheita. Com essa alta, as cotações da variedade ficam mais próximas do patamar de US$ 1,30 por libra-peso.

Por volta das 09h16 (horário de Brasília), o contrato julho/17, referência de mercado, registrava 131,30 cents/lb com alta de 70 pontos, o setembro/17, estava cotado a 133,70 cents/lb com valorização de 75 pontos. Já o vencimento dezembro/17 subia 55 pontos, a 137,00 cents/lb, e o março/17, mais distante, subia 30 pontos e estava sendo negociado a 140,15 cents/lb.

Na véspera, as cotações do arábica tiveram mais uma vez pressão do câmbio e das informações sobre a oferta do grão na safra 2017/18. "A fraqueza da moeda estimula os produtores a vender mais em termos de moeda local, mesmo com os preços futuros mais baixos em Nova York. Ideias de melhor produção mundial foram vistas por muitos, mais uma vez, com a colheita próxima. As ideias da demanda permanecem muito tranquilas já que a maioria dos torrefadores ainda não está comprando muito em mercados no mundo", afirmou o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.

O clima nos últimos dias prejudicou a colheita da safra 2017/18 em áreas produtoras de café de Minas Gerais e São Paulo nos últimos dias e também a secagem dos grãos que estavam no terreiro de alguns produtores, o que coloca em xeque a qualidade da produção. As precipitações chegaram a registrar acumulados de quase 100 milímetros no fim de semana em algumas áreas.

A Safras & Mercado aponta que a colheita de café da safra 2017/18 do Brasil estava em 11% até dia 16 de maio. Levando em conta a estimativa de produção de 51,1 milhões de sacas de 60 kg da consultoria, é apontado que já foram colhidas 5,47 milhões de sacas. Segundo Barabach, as chuvas atrapalharam um pouco a colheita na semana.

No Brasil, também por volta das 09h16, o tipo 6 duro era negociado a R$ 455,00 a saca de 60 kg em Patrocínio (MG) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 465,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 448,00 a saca. Os negócios seguem isolados nas praças de comercialização do país, apesar de algumas transações serem vistas na semana passada.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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