Café: Safras & Mercado estima colheita 2017/18 no Brasil em 50% até 4/07

Publicado em 06/07/2017 11:40

A colheita de café da safra brasileira 2017/18 foi indicada em 50% até 4 de julho. O número faz parte do levantamento semanal de SAFRAS & Mercado para a evolução da colheita da safra. Na semana anterior os trabalhos estavam em 44%.

Tomando por base a estimativa de SAFRAS para a produção de café do Brasil em 2017, de 51,1 milhões de sacas de 60 quilos, é apontado que foram colhidas 25,68 milhões de sacas até o dia 4. Em igual período do ano passado, a colheita estava em 52%, e na média dos últimos 5 anos para o período em 51%.

Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, os trabalhos de colheita seguem em bom ritmo, em meio a chuvas isoladas e à passagem de uma massa de ar polar sobre o Sul e Sudeste do Brasil. "A secagem e o beneficiamento continuam em compasso lento, limitando o avanço da disponibilidade física de café no mercado", comenta.

A colheita de arábica mantém o ritmo e avança 5 pontos percentuais para alcançar 41% da safra, em linha com igual época do ano passado. Os trabalhos seguem acelerados em comparação à média histórica para o período, que gira em torno de 38% da produção.

No conilon, a colheita alcança 82% da safra, o que corresponde a um avanço de 7 pontos percentuais na comparação com a semana passada. Mesmo assim, os trabalhos estão bem atrasados em relação a igual época do ano passado (91%) e também abaixo da média para o período (87%).

Fonte: Safras & Mercado

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Preços do café recuam nas bolsas internacionais e atingem mínimas de 4 meses nesta 5ª feira (18)
Região de Franca/SP registra bom pegamento da florada do café para safra 2026
Preços do café no Vietnã caem ao menor nível desde março de 2024 com aumento da oferta
Preços do café estão voláteis, e trabalhavam em campo misto nas bolsas internacionais na manhã desta 5ª feira (18)
Desvalorização do real consolida fortes quedas nos preços do café no fechamento desta 4ª feira (17)
Retorno das chuvas no Sul de Minas Gerais traz certo alívio as lavouras de café