Café: Mercado do arábica realiza ajustes técnicos nesta manhã de 6ª depois de queda na Bolsa de NY

Publicado em 16/03/2018 08:30

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Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de sexta-feira (16) e recuperam-se de parte das perdas da véspera. O mercado externo teve queda de mais de 200 pontos na sessão anterior com pressão do câmbio, novas estimativas que apontam superávit na temporada 2018/19 e curta demanda.

Por volta das 08h13 (horário de Brasília), o contrato maio/18 subia 15 pontos, a 118,90 cents/lb. Já o vencimento julho/18 trabalhava com avanço de 25 pontos, a 121,20 cents/lb, e o setembro/18 tinha valorização de 25 pontos, cotado a 123,45 cents/lb.

Para o analista de mercado da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, o mercado do café arábica não consegue sair do patamar de US$ 1,20 por libra-peso. A safra brasileira já parece ter sido precificada, no entanto, os preços também são influenciados por uma demanda curta que não dá espaço para o avanço dos preços externos do grão e câmbio.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 430,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 437,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 444,00 a saca.

Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

» Café: Bolsa de Nova York cai mais de 200 pts nesta 5ª com estimativa de superávit global, câmbio e curta demanda

» Clique e veja as cotações completas de café

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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2 comentários

  • Carlos Rodrigues

    CAFÈ: O desequilíbrio na produção e a especulação desenfreada tem as consequências à vista ... mais vale que as colheitas apodreçam no campo ...

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    • Onofre Pires Tupanciretã - RS

      Os ciclos da cafeicultura sao longos pela propria caracteristica da cultura que é perene. O agricultor, quando tem sua safra com preços ruins, diminui os tratos ou mesmo ceifa seus pés de café, e, em um momento à frente, o consumo supera a producao, elevando os preços. Momentos agudos como ocorreram em 1975/1976 com a grande geada no Paraná deixaram de existir ja que predominantemente a cultura agora está em MG/BA/ES. E a cada ano se diversifica a produçao em outros paises: vietna/honduras/colombia/etiopia. O caso do vietna é de destaque, por que? porque tem acesso fácil ao mercado que vem sendo o vetor de crescimento do consumo: china, japao, coreia do sul etc . Se as associaçoes e tradings de cafe nao se mobilizarem pra levar a cultura do cafe arabica e gourmets a esses mercados eles continuarao se abastecendo do cafe robusta vietnamita. E o ciclo nao sera mais de altas e baixas pro cafe brasileiro e sim de extinçao do mesmo.

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  • João Carlos remedio São José dos Campos - SP

    Infelizmente, só uma grande geada para mudar o rumo da cafeicultura e, principalmente, do preço do café. Por sermos os maiores produtores do Planeta, mais de 35%, nos revelamos ao Mundo nossa total incompetência da "porteira para fora". Que a geada possa vir e com grande força, começando a destruição pelas minhas lavouras. Chega de tentar...!

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    • Onofre Pires Tupanciretã - RS

      O mercado que levantaria a cafeicultura, à semelhança da soja, seria a China. O Brasil manteve-se exportando para a Europa. Mercado esse consolidado, porem de baixo crescimento. É necessario um liones severo do café pra abrir o acesso ao mercado chines e ainda um forte campanha de marketing naquele país pra mudar a cultura do chá.

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