Café: Cotações do arábica voltam a subir nesta tarde de 4ª na Bolsa de Nova York após queda pela manhã

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta tarde de quarta-feira (04). O mercado externo do grão se acomoda tecnicamente depois da queda pela manhã influenciada por uma queda generalizada das commodities com retaliação da China, mas já estende os ganhos registrados na véspera.
Por volta das 12h48 (horário de Brasília), o contrato maio/18 com alta de 15 pontos, a 116,75 cents/lb e o julho/18 anotava 118,75 cents/lb com avanço de 10 pontos. Já o vencimento julho/18 trabalhava com valorização de 5 pontos, a 120,85 cents/lb, e o setembro/18 tinha 5 pontos de ganhos, cotado a 124,30 cents/lb.
O mercado externo do café registrou leve baixa pela manhã diante da retaliação da China com uma lista de taxas sobre importações dos Estados Unidos como soja, aviões, carros, uísque e produtos químicos, o que causou uma forte liquidação nos mercados acionários e de commodities. A soja e o milho eram os mais impactados.
Agora, as cotações da variedade voltam para o lado positivo da tabela em acomodação técnica carente de informações. Para Eduardo Carvalhaes, analista de mercado do Escritório Carvalhaes, novidades agora podem vir apenas do clima. "Temos que torcer para que as chuvas não atrapalhem a qualidade da próxima safra de café", diz.
Para o analista, o Brasil tem sim possibilidade de registrar colheita recorde neste ano, mas tem dúvidas com alguns dados de levantamentos privados. O analista acredita que os números de produção do país devem ficar próximos do que foi estimado pela Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), mas ainda não se sabe o que irá ocorrer durante o inverno.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 430,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 435,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 447,00 a saca.
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