CNC: Queda do dólar volta a impulsionar café

Publicado em 19/10/2018 14:34
Moeda caiu 1,4% frente ao real até ontem; valor da commodity subiu nas bolsas internacionais e no Brasil

Os futuros do café voltaram a registrar bom desempenho ao longo da semana nas bolsas internacionais, impulsionados pelo declínio do dólar comercial no acumulado da semana. Na quarta-feira, 17, a moeda norte-americana fechou abaixo de R$ 3,70, mas se recuperou ontem e fechou a R$ 3,7250, reduzindo as perdas semanais a 1,4%.

Com a divisa voltando acima de R$ 3,70, o mercado internacional do café devolveu parte dos ganhos acumulados. Na Bolsa de Nova York, o contrato "C" com vencimento em dezembro/18 subiu 550 pontos, encerrando a sessão de ontem a US$ 1,2205 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento janeiro/19 do café robusta fechou a US$ 1.775 por tonelada, registrando alta de US$ 50 na semana.

Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que uma frente fria avança em direção à Bahia, favorecendo a ocorrência de chuva forte, amanhã, no Estado e também no Espírito Santo. Há previsão para precipitações menos intensas em grande parte de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no leste de São Paulo, incluindo a região metropolitana.

No restante do cinturão cafeeiro, incluindo as demais áreas paulistas, o Sul de Minas e o Triângulo Mineiro, o tempo ficará firme. A Somar também comunica que, devido ao avanço da massa de ar frio, as temperaturas caem no Sudeste, deixando a sensação térmica um pouco mais baixa na comparação com os dias anteriores.

O mercado físico registrou alguns negócios ao longo da semana, principalmente quando os preços alcançaram seus tetos, seguindo o mercado internacional. Porém, com a queda de ontem do dólar e o recuo das bolsas externas, os vendedores se afastaram do mercado, reduzindo um pouco a liquidez.

Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e robusta ficaram cotados a R$ 455,67/saca e a R$ 341,89/saca, respectivamente com ganhos acumulados semanais de 5,7% e 3,8%.

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CNC

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