CNC: Café permanece estável nas bolsas internacionais

Publicado em 29/03/2019 16:25
Semana foi de baixa volatilidade e de ausência de novidades que estimulem um movimento de recuperação

Em uma semana de baixa volatilidade e sem novidades que estimulem um movimento de alta, os contratos futuros do café permaneceram praticamente estáveis nos mercados internacionais, com a flutuação se apegando à movimentação do dólar.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento maio/2019 do contrato "C" encerrou a sessão de ontem a US$ 0,966 por libra-peso, registrando perda mínima de 5 pontos na semana. Na ICE Europe, o vencimento maio/2019 do café robusta caiu US$ 2, negociado a US$ 1.492 por tonelada.

Em meio à turbulência política ocorrida no Brasil nos últimos dias, o dólar comercial chegou a romper a barreira dos R$ 4 ontem (28), mas perdeu força conforme diminuiu a temperatura entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Um cenário externo menos agitado também contribuiu para acalmar o nervosismo do mercado e os investidores realizaram ajustes depois da forte valorização da divisa. Ontem, a moeda encerrou os negócios valendo R$ 3,9174, com avanço de 0,4% na semana.

Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que a chegada de uma frente fria pela costa do Sudeste, nos próximos dias, aumenta as instabilidades, principalmente no Estado de São Paulo, favorecendo o retorno das pancadas de chuva. A partir de segunda-feira, as precipitações devem se espalhar por toda a Região, com as temperaturas tendo leve declínio devido ao aumento da nebulosidade.

No Brasil, os preços dos cafés arábica e conilon avançaram 1,2% e 1,1%, respectivamente, cotados a R$ 393,99/saca e a R$ 304,54/saca conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Contudo, a oscilação do dólar mantém os operadores afastados do mercado.

Ainda de acordo com a instituição, a perspectiva de ampla oferta de café na safra 2018/19 e de reservas confortáveis em 2019/20 tem pressionado os valores internacionais e, consequentemente, internos do arábica e do robusta.

"Com as recentes e contínuas quedas nos preços, as médias mensais atuais são as mais baixas desde janeiro de 2014 para o arábica e de dezembro de 2013 para o robusta, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/19). Esse cenário mantém produtores retraídos do mercado, negociando apenas quando necessário", conclui o Cepea, em nota.

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CNC

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