Acordo pretende otimizar serviços de ATER no café

Publicado em 18/10/2019 14:45
CNC e Asbraer incentivam intercâmbio de extensionistas para implantação de técnicas voltadas à melhoria da produção e da renda dos produtores

Promover o intercâmbio entre técnicos do setores público e privado para otimizar os serviços de assistência técnica e a extensão rural (ATER). Esse é o objetivo do Acordo de Cooperação assinado, na terça-feira, 15 de outubro, pelos presidentes do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, e da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Nivaldo Moreno de Magalhães, em Brasília (DF).

“Um acordo de cooperação técnica com o intuito de proporcionar o aperfeiçoamento dos serviços prestados à cafeicultura é fundamental. Colocaremos, nos Estados em que há plantio de café, nossos extensionistas em contato com os técnicos das cooperativas para que a gente possa aprimorar e discutir as melhores políticas públicas para a atividade cafeeira nacional”, revela Magalhães.

O presidente do CNC anota que as iniciativas a serem desenvolvidas contribuirão para o adensamento das relações entre o CNC e os órgãos estaduais responsáveis pela assistência técnica e extensão rural, através do intercâmbio de experiências. “Essa troca de informações e permitirá a implantação de novos métodos e processos de trabalho, estimulará a educação não formal e o desenvolvimento institucional voltados à melhoria da produção e da renda cafeeira", analisa Brasileiro.

Segundo suas diretrizes, o acordo se embasa em:

i) Contribuir para o adensamento das relações entre o CNC e os órgãos estaduais responsáveis pela assistência técnica e extensão rural;
ii) Intercâmbio de experiências que permitam promover a implementação de novos métodos ou processos de trabalho;
iii) Melhoria da produção e renda cafeeira;
iv) Aperfeiçoamento da assistência técnica e extensão rural;
v) Divulgação de informações técnicas, referentes ao mercado cafeeiro nacional, bem como indicadores da cafeicultura;
vi) Transferência de tecnologias e inovações para a cadeia produtiva do café, em seus meios eletrônicos, obedecendo as especificidades de cada instituição;
vii) Integração das informações em nível nacional, em especial nos Estados produtores de café; e
viii) Em médio prazo, desenvolver, estruturar e fazer girar uma rede integrada de assessoramento aos cafeicultores e suas cooperativas.

O acordo prevê que CNC e Asbraer desenvolvam boletins de caráter regional ou nacional com informações técnicas referentes ao mercado, indicadores da cafeicultura da agricultura familiar e os enviem aos extensionistas para disseminarem as informações in loco.

“Mais do que facilitar o acesso a informações relevantes ao setor, pretendemos que nossos técnicos as disseminem por todo o cinturão produtor, fazendo com que cada produtor conheça as novas tecnologias, aplique-as, capacite-se e tenha renda na atividade cafeeira”, explica Brasileiro.

Segundo ele, os comunicados serão direcionados a públicos-alvo específicos, com os conteúdos elaborados conforme as necessidades apontadas por cada origem produtora de café no Brasil.

“O envio será feito ao mailing das instituições e suas associadas e, conforme o direcionamento dos materiais, encaminhado à imprensa através de nossas assessorias", aponta o presidente do CNC.

O acordo também permitirá a estruturação de uma rede de técnicos públicos e privados que estão em contato cotidianamente com os cafeicultores e as suas organizações.

“Através dessa aproximação, haverá a melhoria no serviço de assistência técnica e, ainda, a retroalimentação das demandas efetivas dos cafeicultores em inovação, mercado e políticas públicas importantes para o desenvolvimento rural”, finaliza Brasileiro.

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Fonte:
CNC

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