Café: Arábica volta a recuar em NY após valorização e Londres mantém estabilidade e foco no Vietnã

O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quinta-feira (30) com desvalorização técnica, devolvendo parte dos ganhos da última sessão. "  No mercado esvaziado de final de ano, os contratos em NY sobem e descem, refletindo interesses de curto prazo de operadores e especuladores. Hoje os contratos subiram devido a preocupações com os problemas logísticos enfrentados por todos os países produtores", destaca a última análise do Escritório Carvalhaes. 

Por volta das 08h55 (horário de Brasília), março/22 tinha queda de 160 pontos, negociado por 227,30 cents/lbp, maio/22 tinha baixa de 160 pontos, valendo 227,35 cents/lbp, julho/22 recuava 150 pontos, cotado a 226,85 cents/lbp e setembro/22 tinha baixa de 185 pontos, valendo 225,75 cents/lbp. 

Em Londres, o tipo conilon abriu o dia com estabilidade. Março/22 tinha queda de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 2361, maio/22 era negociado por US$ 2304 - sem variações, julho/22 tinha alta de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 2286 e setembro/22 tinha alta de US$ 3 por tonelada, cotado a US$ 2276. 

Na véspera, os contratos tiveram suporte na redução das exportações do Vietnã - maior produtor de café tipo conilon do mundo. O aumento no custo de frete e disponibilidade limitada de contêineres justificam a redução nos embarques, cenário que também é observado no Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo. Além disso, o mercado financeiro também segue acompanhando o aumento de casos de contaminação pela variante Ômicron.