Com clima do Brasil no radar, arábica estende ganhos em Nova York

Publicado em 05/03/2024 09:06
Em Londres, mercado monitora Ásia e tem apenas ajustes técnicos

O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta terça-feira (5) com leves altas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As condições climáticas no Brasil continuam no radar e a previsão de pouca chuva nos próximos dias preocupa o setor, dando suporte de valorização. 

"O volume de negócios fechados no mercado de arábica está crescendo, mas as negociações continuam difíceis, atrapalhadas pelo forte sobe e desce nas cotações na ICE e pelas incertezas climáticas, que trazem muita insegurança aos cafeicultores", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes. 

Por volta das 09h03 (horário de Brasília), maio/24 tinha alta de 65 pontos, negociado por 187,55 cents/lbp, julho/24 tinha valorização de 50 pontos, cotado por 185 cents/lbp, setembro/24 tinha alta de 50 pontos, valendo 184,25 cents/lbp e dezembro/24 tinha valorização de 25 pontos, cotado por 183,40 cents/lbp. 

Em Londres, o tipo conilon abriu com estabilidade, enquanto o mercado continua monitorando os gargalos na Ásia. Maio/24 tinha alta de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 3198, julho/24 tinha valorização de US$ 8 por tonelada, cotado por US$ 3113, setembro/24 tinha alta de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 3033 e novembro/24 tinha valorização de US$ 6 por tonelada, cotado por US$ 2940. 

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Média de embarques e faturamento do café torrado nos 15 dias de dezembro/25 recuam no comparativo com mês inteiro do ano passado
Chuvas abaixo do esperado no BR consolidam ganhos do café arábica no fechamento desta 2ª feira (22)
Mapa alerta para café torrado com irregularidades
Mercado cafeeiro mantém volatilidade e avançava moderadamente na manhã desta 2ª feira (22)
Café: Perspectivas de chuvas no BR consolidam novamente baixas em NY no fechamento desta 6ª feira (19)
Consumidores de café dos EUA enfrentam preços mais altos mesmo após retirada de tarifas