Safra de café cai e leva a estado de emergência Sul de Minas
Publicado em 28/11/2008 16:01
A Prefeitura de Três Pontas, no Sul de Minas, decretou estado de emergência em
razão da quebra da safra de café na região. A cafeicultura responde por 13% do
Produto Interno Bruto (PIB) do município, cerca de R$ 65 milhões. A safra deste
ano teve perdas entre 35% e 50% provocadas pela falta de chuvas no período de
floração, entre março e outubro de 2007. O endividamento dos agricultores foi
agravado pelo encarecimento dos insumos frente à estabilidade do preço do café .
Mas a gota d’água para o decreto foi a chuva de granizo de setembro, que vai comprometer a produção de 2009 em até 35%.
O estado de emergência pretende dar sustentação aos agricultores para que eles consigam negociar as dívidas com os bancos. Três Pontas possui cerca de 4 mil cafeicultores, de acordo com a prefeitura.
Segundo o prefeito, Paulo Luiz Rabello, é a primeira vez que o município decreta estado de emergência, e pode ser seguido por outros .“Não tenho dúvida de que municípios vizinhos, igualmente prejudicados pelas perdas na cafeicultura, podem vir a tomar a mesma atitude que nós tomamos”, observou.
O prefeito destacou que a saca de café produzida na região está com preço na faixa de R$ 250, enquanto os custos com a produção oscilam entre R$ 245 e R$ 260.
“Isso significa que não há lucro sobre o que foi produzido, e mesmo o que foi produzido sofreu perda de até 50%”. É uma situação insustentável”, apontou. Para o prefeito, a crise na agricultura vai pressionar a demanda pelas políticas sociais da prefeitura.
Embora a validade do decreto seja de 90 dias, o prefeito argumenta que após esse tempo os produtores rurais poderão utilizá-lo para fundamentar as negociações com os credores.
O estado de emergência foi decretado a partir de relatório produzido pela Emater local, pela Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel) e pela União Agropecuária Sul de Minas (Unicoop). O município possui 52 mil habitantes e PIB de cerca de R$ 500 milhões.
Fonte: Hoje em Dia
Mas a gota d’água para o decreto foi a chuva de granizo de setembro, que vai comprometer a produção de 2009 em até 35%.
O estado de emergência pretende dar sustentação aos agricultores para que eles consigam negociar as dívidas com os bancos. Três Pontas possui cerca de 4 mil cafeicultores, de acordo com a prefeitura.
Segundo o prefeito, Paulo Luiz Rabello, é a primeira vez que o município decreta estado de emergência, e pode ser seguido por outros .“Não tenho dúvida de que municípios vizinhos, igualmente prejudicados pelas perdas na cafeicultura, podem vir a tomar a mesma atitude que nós tomamos”, observou.
O prefeito destacou que a saca de café produzida na região está com preço na faixa de R$ 250, enquanto os custos com a produção oscilam entre R$ 245 e R$ 260.
“Isso significa que não há lucro sobre o que foi produzido, e mesmo o que foi produzido sofreu perda de até 50%”. É uma situação insustentável”, apontou. Para o prefeito, a crise na agricultura vai pressionar a demanda pelas políticas sociais da prefeitura.
Embora a validade do decreto seja de 90 dias, o prefeito argumenta que após esse tempo os produtores rurais poderão utilizá-lo para fundamentar as negociações com os credores.
O estado de emergência foi decretado a partir de relatório produzido pela Emater local, pela Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel) e pela União Agropecuária Sul de Minas (Unicoop). O município possui 52 mil habitantes e PIB de cerca de R$ 500 milhões.
Fonte: Hoje em Dia
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Hoje em Dia