Preços do café seguem em lados opostos nas bolsas internacionais no início da tarde desta 2ª feira (24)

Publicado em 24/03/2025 12:20
Mercado monitora clima antes da colheita

Os preços do café passaram a trabalhar em lados opostos nas bolsas internacionais no início da tarde desta segunda-feira (24). Em NY os futuros seguem em valorização, enquanto Londres caminha em campo misto no futuros próximos. 

De acordo com informações divulgadas pelo Rabobank, após uma forte valorização em fevereiro, os preços do café no Brasil caíram em março. Os preços médios do arábica reduziram em 3,5%, enquanto os preços do conilon caíram 2,1% em comparação a fevereiro. Parte dessa queda pode estar associada à redução nas posições líquidas compradas de fundos não comerciais na bolsa de Nova Iorque, "além disso, a recente melhora nas condições climáticas no Brasil e a expectativa de melhor oferta (entrada da safra vietnamita e início das atividades de colheita no Brasil a partir de abril) também podem ter contribuido para esse movimento" completa o banco especializado em agronegócio.

Segundo relatório divulgado pela Pine Agronegócios, temos que continuar acompanhando a melhora das chuvas nesse momento e como as plantas vão se comportar, mas já é possível visualizar que temos uma redução de potencial produtivo devido a fase de formação das gemas florais, contudo, impossível precisar o impacto nesse momento.

O Ministério de Agricultura e Pecuária informou que o verão 2024/2025, que se encerrou na última quinta-feira (20), foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961, com uma temperatura 0,34°C acima da média histórica do período de 1991 a 2020.

Perto das 12h (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 225 pontos nos vencimentos de maio/25 e julho/25 nos valores 393,65 cents/lbp e 387,55 cents/lbp, um aumento de 195 pontos no valor de 380,75 cents/lbp no de setembro/25, e um ganho de 315 pontos negociado por 372,00 cents/lbp no dezembro/25.

Já o robusta trabalhava com a valorização de US$ 36 cotado por US$ 5.566/tonelada no contrato de março/25, uma baixa de US$ 9 no valor de US$ 5.506/tonelada no de maio/25,
uma queda de US$ 11 negociado por US$ 5.493/tonelada no de julho/25, e um aumento de US$ 1 no valor de US$ 5.451/tonelada no de setembro/25.  
 

Por: Raphaela Ribeiro
Fonte: Notícias Agrícolas

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