Preocupação com a produtividade da safra brasileira faz café arábica encerrar a 5ª feira (24) com ganho de mais de 3%
Os preços do café fecharam a sessão desta quinta-feira (24) com fortes ganhos nas bolsas internacionais. De acordo com o Barchart, o dólar mais fraco sustentou os preços da maioria das commodities, incluindo o café, e as previsões de chuvas limitadas no Brasil, que podem reduzir a produtividade da safra brasileira, também são otimistas para os preços.
Segundo a Climatempo, as chances de chuva nas regiões produtoras de café do Brasil serão limitadas na próxima semana.
Relatório divulgado hoje pela Hedgepoint estima uma produção total de 63,8 milhões de sacas no próximo ciclo, o que representa 0,6% superior às estimativas de 24/25, com um aumento do volume para o Conilon, mas uma redução nos números do Arábica.“Enquanto em nossa estimativa de fevereiro esperávamos 42,6 M de sacas de Arábica, reduzimos esse volume para 39,6 M, produção 8,4% inferior à temporada 24/25. Essa redução é reflexo do baixo nível de chuvas durante o desenvolvimento da nova safra”, explicou Laleska Moda, Analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets.
Leia mais:
Diante deste cenário, o arábica encerra o pregão registrando alta de 1.560 pontos no valor de 408,00 cents/lbp no vencimento de maio/25, um aumento de 1.305 pontos negociado por 398,80 cents/lbp no de julho/25, um ganho de 1.270 pontos no valor de 391,30 cents/lbp no de setembro/25, e uma valorização de 1.150 pontos no valor de 381,85 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registra ganho de US$ 56 cotado por US$ 5,387/tonelada no contrato de maio/25, um aumento de US$ 65 no valor de US$ 5,427/tonelada no de julho/25, uma alta de US$ 71 negociado por US$ 5,369/tonelada no de setembro/25, e um ganho de US$ 78 no valor de US$ 5,300/tonelada no de novembro/25.
Mercado Interno
Nas áreas acompanhadas pelo Notícias Agrícolas a quinta-feira registrou boa movimentação e as variações acompanharam o forte ganho da bolsa de NY.
Boletim do Escritório Carvalhaes aponta que o volume de negócios fechados continua abaixo das necessidades dos compradores. "Há interesse comprador para todos os padrões de café, mas lotes de café da safra 2024 ainda em mãos de produtores são poucos, em volume historicamente baixo, e nas bases de preços oferecidas esses cafeicultores relutam em vender" destacou ainda o documento.
O Café Arábica Tipo 6 registra ganho de 4% em Espírito Santo do Pinhal/SP no valor de R$ 2.600,00/saca, um avanço de 2,12% em Campos Gerais/MG negociado por R$ 2.645,00/saca, e uma valorização de 1,95% em Guaxupé/MG no valor de R$ 2.616,00/saca. Já o Cereja Descascado encerra com alta de 2,08% no valor de R$ 2.705,00/saca em Campos Gerais/MG, um aumento de 1,85% em Varginha/MG cotado por R$ 2.750,00/saca, e uma alta de 1,40% no valor de R$ 2.890,00/saca em Poços de Caldas/MG.
Leia mais:
0 comentário

Preços do café iniciam 2ª feira (12) com baixas de mais de 1% em movimento de ajustes nas bolsas internacionais

Preocupação com o rendimento da safra brasileira de café faz preços encerrem a sessão desta 6ª feira (09) em lados opostos nas bolsas internacionais

Preço do café moído sobe mais de 80% em 12 meses até abril e tem maior alta desde o Plano Real

Safras eleva previsão de colheita de café do Brasil e agora vê queda de 1% ante 2024

Café em Prosa #210 - Estratégias de monitoramento e controle são essenciais para minimizar os danos causados por pragas nas lavouras de café

Bayer destaca soluções integradas para a cultura do café no 10º Coffee Dinner & Summit