Mercado do café segue volátil e pressionado por uma menor safra brasileira e demanda resiliente
Os preços do café passaram a trabalhar com quedas moderadas nas bolsas internacionais no início da tarde desta terça-feira (29).
De acordo com Jack Scoville, analista de mercado do The Price Futures Group, ainda há expectativas de boa demanda, em contraste com uma menor oferta disponível no mercado brasileiro.
Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os produtores de café nas regiões de arábica de Minas Gerais e São Paulo estão preocupados com o tamanho dos grãos da safra 2025/26, uma vez que as chuvas em fevereiro e março se concentraram em poucos dias, impactando um período importante para a finalização do enchimento de grãos.
Para o analista de mercado e sócio diretor da Pine Agronegócios, Vicente Zotti, temos que separar as movimentações do mercado futuro com os fundamentos. O analista destaca que a volatilidade está em cima de especulações, pois em 16 dias os futuros de arábica caíram 14% e subiram 24% sem que nenhum fundamento ou dado importante tivesse saído nesse período.
Às 12h20 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com alta de 290 pontos no valor de 424,45 cents/lbp no contrato de maio/25, uma baixa de 875 pontos negociado por 401,30 cents/lbp no de julho/25, um recuo de 830 pontos no valor de 393,60 cents/lbp no de setembro/25, e uma desvalorização de 875 pontos no valor de 383,50 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registrava alta de US$ 42 no valor de US$ 5,404/tonelada no vencimento de maio/25, uma baixa de US$ 102 no de julho/25 e setembro/25 cotado por US$ 5,311/tonelada e US$ 5,263/tonelada, e uma perda de US$ 85 no valor de US$ 5,215/tonelada no de novembro/25.
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