Preços do café passam a recuar nas bolsas internacionais no início da tarde desta 6ª feira (25)
Os preços do café passaram a trabalhar com fortes quedas nas bolsas internacionais no início da tarde desta sexta-feira (25), com o robusta recuando em mais de 3% no futuro próximo. Em NY, o arábica está sob pressão do clima, com preocupações em torno de geadas que ainda podem acometer regiões produtoras do Brasil.
Segundo relatório Rabobank, de janeiro a julho, os preços do arábica e do conilon no Brasil caíram 25% e 47%, respectivamente, influenciados pela colheita nacional e expectativas positivas de produção no Brasil e Vietnã. Mas, após o anúncio da tarifa de Trump, o mercado ficou mais volátil, possivelmente com o aumento da demanda para outras origens. "Ainda é cedo para avaliar os impactos de longo prazo, que dependerão da implementação e duração da tarifa. A medida pode alterar os fluxos globais do comércio de café, afetando produtores, exportadores e consumidores", completou o documento.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, a colheita da nova safra brasileira 2025/2026 avança rapidamente e já passou dos 70%. Os números das duas colheitas seguem confirmando as previsões de agrônomos e cafeicultores: uma safra maior para o conilon, quando comparada à de 2024, e a de arábica menor que a safra anterior.
Perto das 12h (horário de Brasília), o arábica registrava queda de 645 pontos no valor de 298,40 cents/lbp no vencimento de setembro/25, uma baixa de 565 pontos no valor de 291,35 no de dezembro/25, e uma perda de 490 pontos negociado por 284,90 no ce março/26.
O robusta trabalhava com alta de US$ 49 no valor de US$ 3,624/tonelada no contrato de julho/25, uma queda de US$ 99 cotado por US$ 3,250/tonelada no de setembro/25, e um recuo de US$ 85 no valor de US$ 3,219/tonelada no de novembro/25.