Mercado do café trabalhava com recuo de mais de 2% na manhã desta 4ª feira (12)
Os preços do café trabalhavam em realização de lucros nas bolsas internacionais na manhã desta quarta-feira (12), com o robusta e arábica recuando em mais de 2% nos futuros mais próximos.
Segundo informações da Hedgepoint Global Markets, a queda acentuada nos estoques certificados e as incertezas climáticas sustentam a volatilidade dos preços, e o mercado segue monitorando a safra brasileira e os impactos do tufão no Vietnã.
Boletim do Escritório Carvalhaes, o mercado continua sem informações sobre avanços nas negociações entre Brasil e EUA para a retirada do tarifaço nas exportações dos grãos brasileiros aos Estados Unidos. "Em nossa opinião, será bom para os dois países a retirada do tarifaço de 40%, mas os demais fundamentos continuarão os mesmos: as incertezas climáticas, que seguem afetando a produção de café do Brasil e dos demais países produtores; os baixos estoques globais, e a expressiva queda em 2025 dos embarques de café brasileiro", completou o documento.
Em uma entrevista realizada nesta terça-feira (11) no programa "The Ingraham Angle" da Fox News, o presidente americano Donald Trump disse que os Estados Unidos vão reduzir algumas tarifas sobre as importações de café, conforme informou a Reuters.
Perto das 10h (horário de Brasília), o arábica recuava em 605 pontos no valor de 416,65 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma baixa de 790 pontos negociado por 391,40 cents/lbp no de março/26, e uma perda de 820 pontos no valor de 375,45 cents/lbp no de maio/26.
O robusta trabalhava com queda de US$ 107 no valor de US$ 4,525/tonelada no contrato de novembro/25, uma baixa de US$ 136 cotado por US$ 4,482/tonelada no de janeiro/26, e um recuo de US$ 145 no valor de US$ 4,403/tonelada no de março/26.