Após ganhos, mercado cafeeiro trabalhava com ajustes técnicos e realizando lucros na manhã desta 6ª feira (05)
O mercado do café trabalhava com quedas moderadas na manhã desta sexta-feira (05), em movimento de ajustes técnicos e realizando lucros, após registrar ganhos na sessão anterior nas bolsas internacionais.
Os preços seguem pressionados pelo clima irregular no Brasil. Segundo previsão do Climatempo, a seca e o aumento das temperaturas devem persistir nas principais regiões cafeeiras do país na próxima semana.
De acordo com o 4º Levantamento de Café 2025 da Conab (divulgado nesta 5ª feira) a produção brasileira de 2025 está estimada em 56,5 milhões de sacas de 60 quilos, resultado que representa o terceiro maior registrado da série histórica (apesar de ser um ano de bienalidade negativa). "Este resultado é uma combinação de uma ligeira queda de 1,2% na área em produção, estimada em 1,85 milhão de hectares, com uma melhor produtividade média nacional, projetada em 30,4 sacas por hectare, reflexo do bom desempenho verificado nas lavouras de conilon", completa a pesquisa.
Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que pelos números divulgados pela CONAB, se retirarmos 21 milhões de sacas para o consumo interno brasileiro, restarão 35,5 milhões para as exportações brasileiras de café em nosso ano-safra 2025/2026 (julho de 2025 a junho de 2026).
Perto das 10h (horário de Brasília), o arábica registrava o ganho de 820 pontos no valor de 411,95 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma baixa de 590 pontos negociado por 374,60 cents/lbp no de março/26, e um recuo de 595 pontos no valor de 357,15 cents/lbp no de maio/26.
Já o robusta trabalhava com queda de US$ 46 no valor de US$ 4,256/tonelada no contrato de janeiro/26, e uma perda de US$ 73 nos de março/26 e maio/26 cotado por US$ 4,159/tonelada e US$ 4,081/tonelada.