Missão empresarial retorna da China com acordos sobre café

Publicado em 24/06/2011 08:19
O mercado chinês é um dos mais promissores para a exportação de alimentos brasileiros. O país tem uma população superior a 1,34 bilhão, e as famílias chinesas gastam 34% de sua renda em alimentação, o que movimentou em 2009 mais de US$ 584,4 bilhões. Esse mercado importante para os cafés produzidos na região foi o principal foco da missão de empresários mineiros que participou, durante a semana passada, da Feira Internacional da Indústria de Alimentos da China, edição 2011, realizada entre os dias 18 e 20 de junho. 

Realizada em Pequim, a Feira Comercial já rende bons frutos e sinaliza com acordos importantes para o setor cafeeiro. A boa notícia foi confirmada pelo Vice-presidente da Federaminas e Cônsul Honorário da República da Guiné, Andre Farrath, que liderou a missão integrada ainda pelos empresários Breno Mucida - Diretor BCC - Coffe Corporation; Rubens Emerick - Produtor Rural de Martins Soares; e Juarez Pena – Calpen Auto Peças. O grupo ainda foi formado pelos representantes da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, José Roberto e Fernando Mourad e os deputados mineiros Antonio Arantes (PSC), Fabiano Tolentino (PRTB) e Célio Moreira (PSDB). 

André Farrath diz estar satisfeito com os resultados da visita ao gigante asiático. “Agora nosso café será realmente reconhecido na China. Fizemos bons contatos e o desfecho foi positivo. Pelo que ficou acertado, apenas encaminharemos amostras finais para assinatura de um contato inédito com o setor chinês”, afirmou. 

O empresário Breno Mucida sinalizou positivamente e já espera nova reunião em Amsterdã (Holanda) com um grupo espanhol para fechar os bons resultados da missão. 

A Câmara Brasil China acompanhou toda a negociação. José Roberto destacou o pioneirismo mineiro nesta empreitada tão distante, enquanto o professor de assuntos estratégicos e econômicos da Universidade de Pequim, Wang Cheng An, que também é consultor da Excelente Industry em Macau, aprovou o café mineiro e demonstrou interesse do mercado. “Ele citou a qualidade e a facilidade de negociar com o Brasil, inclusive pela facilidade de linguagem. Em Macau, o português permanece como língua oficial agora com espaço menor que o chinês”, afirmou Farrath. 

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Fonte: Portal Caparaó

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