Café: Nespresso vê preços sustentados pelos próximos dois anos

Publicado em 20/09/2011 15:49
De acordo com informações da Nespresso, marca de cafés especiais da companhia suíça Nestlé, os contratos futuros de café arábica negociados na Bolsa de Nova York (ICE) não devemregistrar queda expressiva pelos próximos dois anos, apesar das incertezas que rondam a economia
mundial.

"O consumo global é forte neste momento. Estamos verificando crescimento de dois dígitos em todas as regiões onde estamos presentes. Cerca de 15% de nossas vendas têm sido geradas fora da Europa", informou Guillaume Le Cunff, diretor de marketing e estratégia internacional da Nespresso.

A cotação do arábica rompeu os US$ 3 por libra-peso em maio, maior nível em 34 anos, diante dos temores de que a oferta mundial seria insuficiente para atender a demanda. Apesar disso, a Nespresso não alterou os blends de arábica e robusta (variedade de menor qualidade) em seus cafés."Qualidade é da mais alta importância para a Nespresso", disse.

A companhia suíça está particularmente otimista com as projeções de crescimento nos Estados Unidos, apesar da desaceleração da economia do país. "Esperamos um crescimento robusto nos EUA. Embora a Nespresso seja uma marca de luxo, é também acessível." Neste ano a companhia já comprou 817 mil sacas de 60 quilos de café, 60% das quais fornecidas por seu programa de qualidade sustentável. Até 2013, a empresa quer que 80% da matéria-prima seja fornecida por meio dessa iniciativa.

Starbucks tem US$ 2 bilhões para investir no Brasil
Presidente da rede, Howard Schultz, afirmou à Bloomberg que meta é abrir novas lojas no mercadobrasileiro e outros países da América.

Após focar todos os seus esforços no mercado asiático, a Starbucks mudou um pouco a estratégia e afirmou, nesta segunda-feira, que quer abrir novas lojas no Brasil e outros países da América Latina.

Em entrevista à agência de notícias Bloomberg, Howard Schultz, presidente da rede de cafeteria, afirmou que a Starbucks tem cerca de 2 bilhões de dólares para investir e buscar oportunidades. “Estamos analisando onde estão as oportunidades, especialmente no Brasil. Estamos monitorando isso atentamente”, disse o executivo.

Schultz também chegou a dizer que o crescimento, pela primeira vez na história da rede, pode se dar por meio de aquisições. “Pode ser interessante para a Starbucks comprar outras companhias”, disse à Bloomberg.

Não é a primeira vez que o executivo afirma que o Brasil e outros países emergentes estão no radar da companhia. Recentemente, em entrevista à revista alemã, Der Spiegel, ele citou o Brasil como região de grande oportunidade para abertura de novas lojas.

Há pouco mais de um ano, a Stabucks Corporation comprou 100% das operações da Starbucks Brasil. A operação tinha como objetivo ampliar os negócios da rede no mercado brasileiros.

Desde 2006 no Brasil, a rede de cafeteria soma mais de 20 lojas em todo território nacional. Schultz não informou quantas unidades pretende inaugurar nos próximos anos no país. Sabe-se, noentanto, que, na China, até 2015, a Starbucks terá 1.500 lojas.

Hoje, 20% da receita da rede de cafeteria vêm das operações fora do mercado americano.
No terceiro trimestre do ano, a Starbucks somou faturamento de 2,9 bilhões de dólares, 12% a mais na comparação com o mesmo período de 2010. O lucro da companhia cresceu 34%, atingindo 279 milhões de dólares.

Atualmente, a Starbucks possui cerca de 17.000 lojas em todo o mundo. Dessas, 11.000 estão nos Estados Unidos.

Brasil agora é foco da Starbucks, afirma CEO

Após se focar no mercado asiático, a Starbucks quer expandir sua rede de cafeterias na América Latina, especialmente no Brasil, de acordo com o CEO da empresa Howard Schultz. A Starbucks tem aproximadamente US$ 2 bilhões em caixa para investir de "maneira agressiva e oportunista", disse ontem Schultz, em Madrid.

"Nos últimos anos, temos nos impulsionado mais em direção à Ásia do que à América Latina" disse o CEO. "Agora estamos voltando atrás e examinando onde estão as oportunidades, especificamente no Brasil. Estamos olhando para isso de muito perto."

No Brasil, a rede americana tem 28 lojas, sendo que a última foi aberta este mês em um campus da Universidade Anhembi- Morumbi, em São Paulo.

Mais de 20% da receita da Starbucks vêm de fora dos Estados Unidos. A rede acelerou a abertura de lojas na China para suprir a demanda da crescente classe média do país. A cafeteria planeja mais do que triplicar seu número de lojas na China continental para 1,5 mil até 2015. O executivo disse que está mais otimista do que nunca em relação à companhia e que o crescimento mais forte vem da China.

Schultz afirma estar "cautelosamente otimista" em relação aos negócios na Europa Ocidental e na Espanha, onde as taxas de desemprego permanecem as mais altas na Europa, em 21%.
Ele disse que a Starbucks vai abrir "agressivamente" mais lojas na Europa, incluindo a Espanha, "ao longo do tempo".

A rede de cafeterias deve crescer através de aquisições, segundo Schultz. "Pela primeira vez na nossa história pode haver potencialmente aquisições como parte do crescimento da empresa."

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