Café: Nespresso vê preços sustentados pelos próximos dois anos
mundial.
"O consumo global é forte neste momento. Estamos verificando crescimento de dois dígitos em todas as regiões onde estamos presentes. Cerca de 15% de nossas vendas têm sido geradas fora da Europa", informou Guillaume Le Cunff, diretor de marketing e estratégia internacional da Nespresso.
A cotação do arábica rompeu os US$ 3 por libra-peso em maio, maior nível em 34 anos, diante dos temores de que a oferta mundial seria insuficiente para atender a demanda. Apesar disso, a Nespresso não alterou os blends de arábica e robusta (variedade de menor qualidade) em seus cafés."Qualidade é da mais alta importância para a Nespresso", disse.
A companhia suíça está particularmente otimista com as projeções de crescimento nos Estados Unidos, apesar da desaceleração da economia do país. "Esperamos um crescimento robusto nos EUA. Embora a Nespresso seja uma marca de luxo, é também acessível." Neste ano a companhia já comprou 817 mil sacas de 60 quilos de café, 60% das quais fornecidas por seu programa de qualidade sustentável. Até 2013, a empresa quer que 80% da matéria-prima seja fornecida por meio dessa iniciativa.
Starbucks tem US$ 2 bilhões para investir no Brasil
Presidente da rede, Howard Schultz, afirmou à Bloomberg que meta é abrir novas lojas no mercadobrasileiro e outros países da América.
Após focar todos os seus esforços no mercado asiático, a Starbucks mudou um pouco a estratégia e afirmou, nesta segunda-feira, que quer abrir novas lojas no Brasil e outros países da América Latina.
Em entrevista à agência de notícias Bloomberg, Howard Schultz, presidente da rede de cafeteria, afirmou que a Starbucks tem cerca de 2 bilhões de dólares para investir e buscar oportunidades. “Estamos analisando onde estão as oportunidades, especialmente no Brasil. Estamos monitorando isso atentamente”, disse o executivo.
Schultz também chegou a dizer que o crescimento, pela primeira vez na história da rede, pode se dar por meio de aquisições. “Pode ser interessante para a Starbucks comprar outras companhias”, disse à Bloomberg.
Não é a primeira vez que o executivo afirma que o Brasil e outros países emergentes estão no radar da companhia. Recentemente, em entrevista à revista alemã, Der Spiegel, ele citou o Brasil como região de grande oportunidade para abertura de novas lojas.
Há pouco mais de um ano, a Stabucks Corporation comprou 100% das operações da Starbucks Brasil. A operação tinha como objetivo ampliar os negócios da rede no mercado brasileiros.
Desde 2006 no Brasil, a rede de cafeteria soma mais de 20 lojas em todo território nacional. Schultz não informou quantas unidades pretende inaugurar nos próximos anos no país. Sabe-se, noentanto, que, na China, até 2015, a Starbucks terá 1.500 lojas.
Hoje, 20% da receita da rede de cafeteria vêm das operações fora do mercado americano.
No terceiro trimestre do ano, a Starbucks somou faturamento de 2,9 bilhões de dólares, 12% a mais na comparação com o mesmo período de 2010. O lucro da companhia cresceu 34%, atingindo 279 milhões de dólares.
Atualmente, a Starbucks possui cerca de 17.000 lojas em todo o mundo. Dessas, 11.000 estão nos Estados Unidos.
Brasil agora é foco da Starbucks, afirma CEO
Após se focar no mercado asiático, a Starbucks quer expandir sua rede de cafeterias na América Latina, especialmente no Brasil, de acordo com o CEO da empresa Howard Schultz. A Starbucks tem aproximadamente US$ 2 bilhões em caixa para investir de "maneira agressiva e oportunista", disse ontem Schultz, em Madrid.
"Nos últimos anos, temos nos impulsionado mais em direção à Ásia do que à América Latina" disse o CEO. "Agora estamos voltando atrás e examinando onde estão as oportunidades, especificamente no Brasil. Estamos olhando para isso de muito perto."
No Brasil, a rede americana tem 28 lojas, sendo que a última foi aberta este mês em um campus da Universidade Anhembi- Morumbi, em São Paulo.
Mais de 20% da receita da Starbucks vêm de fora dos Estados Unidos. A rede acelerou a abertura de lojas na China para suprir a demanda da crescente classe média do país. A cafeteria planeja mais do que triplicar seu número de lojas na China continental para 1,5 mil até 2015. O executivo disse que está mais otimista do que nunca em relação à companhia e que o crescimento mais forte vem da China.
Schultz afirma estar "cautelosamente otimista" em relação aos negócios na Europa Ocidental e na Espanha, onde as taxas de desemprego permanecem as mais altas na Europa, em 21%.
Ele disse que a Starbucks vai abrir "agressivamente" mais lojas na Europa, incluindo a Espanha, "ao longo do tempo".
A rede de cafeterias deve crescer através de aquisições, segundo Schultz. "Pela primeira vez na nossa história pode haver potencialmente aquisições como parte do crescimento da empresa."