Boi Gordo: Indicador, nesta quarta-feira (19) a R$ 149,62 por arroba, à vista

Publicado em 20/01/2016 07:06

Com base nos dados do MDIC, as nossas estimativas das exportações totais de carne bovina in natura em jan/16 são de 88,9 mil toneladas. Este montate seria 14,5% abaixo MoM, mas 20,2% maior comparado à jan/15. Vale lembrar que estas expectativas devem sofrer alterações ao longo das próximas semanas. Indicador, nesta quarta-feira (19) a R$ 149,62 por arroba, à vista, subindo 0,13%. 

Clique AQUI e veja a íntegra da análise do Haitong Bank

Boi Gordo: Preços sobem com oferta curta e chuvas determinando o mercado

Por Alex Santos Lopes da Silva, zootecnista da Scot Consultoria

As escalas de abate encurtaram nos últimos dias.

No Centro, Norte e Nordeste do país, as chuvas abaixo do esperado do final de 2015 seguem como fator altista. As precipitações recentes ainda não foram suficientes para recuperar os pastos e a oferta. Não há muita disponibilidade de gado e os compradores seguem atuando em outros estados para tentar alongar as programações de abate.

No norte de Minas Gerais os negócios ocorrem por R$150,00/@ a prazo.

Nos estados do Sul e Sudeste do país, onde o cenário de chuvas é oposto (estão acima do normal), já há relatos de dificuldade no transporte de animais, sem contar que existem pecuaristas animados com o mercado altista e com a abundância de capim, retendo os animais na fazenda, a fim de conseguir preços maiores.

As ofertas de compra em São Paulo estão alinhadas entre R$148,00/@ e R$150,00/@ à vista. Negócios por R$151,00/@ à vista, têm ocorrido. Quem oferta menos que a referência preenche as escalas com animais dos estados vizinhos. 

As escalas das indústrias paulistas atendem três dias, em média.

No mercado atacadista de carne bovina, preços estáveis, mas a demanda está retraída. A manutenção das cotações é uma tentativa das indústrias de preservarem suas margens em meio à alta de preços da arroba.

Frango Vivo: Paraná registra nova queda de preços nesta 3ª feira

Por Sandy Quintans

Nesta terça-feira (19), as cotações para o frango vivo voltaram a registrar ligeiro recuo no Paraná. Desta vez, a queda foi de 1,16% e a referência de negócios passa para R$ 2,55 pelo quilo no estado. Nas demais regiões - como São Paulo e Minas Gerais - o dia foi de estabilidade, após diversas baixas consecutivas registradas na última semana.

De acordo com o boletim do Cepea, as baixas para o frango vivo são reflexos dos preços praticados para os pintainhos de corte e a redução da oferta de ovos para a incubação – pelo aumento nos custos de produção que desestimularam os avicultores.“Por outro lado, as cotações do frango vivo e da carne têm caído, pressionadas justamente pelo maior volume disponível nesses dois elos da cadeia. Nem mesmo o típico aumento da demanda em início de mês (salários) e os altos patamares de preços da carne bovina evitaram os recuos nas cotações do vivo e da carne”, apontam os pesquisadores.

Já a Scot Consultoria aponta que a tendência para os próximos dias é de manutenção de preços, em que a preocupação é com a alta de produção. Com a falta de disponibilidade do milho no mercado interno – devido aos recordes de exportações nos últimos meses -, avicultores estão encontrando dificuldades para adquirir o cereal, além de enfrentar altos preços.

A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) se reuniu com o MAPA para trazer soluções que possam ajudar o setor, visto que deve haver aumento de preços para as proteínas com os atuais custos de produção. “Nós entendemos que o produtor deve ser remunerado adequadamente. Bons preços no milho ao produtor significam, também, uma boa safra.  O que preocupa é a alta exagerada baseada em especulação.  Em um momento crítico para nossa economia, com recessão já anunciada, aumentar custos de produção é penalizar não apenas quem produz, mas também a população consumidora.  É uma inflação provocada não por problemas climáticos, mas pela ação de atravessadores”, destaca o presidente da ABPA, Francisco Turra.

Suíno Vivo: Minas Gerais acompanha demais regiões e registra baixa na referência nesta 3ª feira

Por Sandy Quintans

Nesta terça-feira (19), os preços para o suíno vivo encerram em baixa em Minas Gerais. Na praça, a referência fechou em R$ 4,20/kg - uma redução de R$ 0,20 em relação a semana anterior. Esta é a terceira baixa dos últimos dias, visto que já houve redução de preços em São Paulo e também em Rio Grande do Sul.

De acordo com informações da ASEMG (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), novamente não houve acordo entre frigoríficos e produtores. Na região, as vendas estão fracas com o início do ano e o mercado ainda necessita de ajustes.

Em São Paulo, os negócios para os próximos dias devem ficar entre R$ 73 e R$ 75/@ - o mesmo que R$ 3,89 a R$ 4,00/kg. Já a pesquisa semanal divulgada pela ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) apontou para uma baixa de R$ 0,10 no valor médio pago aos produtores independentes, que fechou em R$ 3,53/kg.

Com isso, a atenção se volta para os custos de produção, que em algumas regiões já estão abaixo da referência. A maior preocupação é com alta do farelo de soja e também para o milho – além da dificuldade em encontrar o cereal, devido ao grande volume de exportação dos últimos meses.

» Suínos: Alta nos custos de produção deixam margens negativas aos produtores no começo de 2016

A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) se reuniu com o MAPA para trazer soluções que possam ajudar o setor, visto que deve haver aumento de preços para as proteínas com os atuais custos de produção. “Nós entendemos que o produtor deve ser remunerado adequadamente. Bons preços no milho ao produtor significam, também, uma boa safra.  O que preocupa é a alta exagerada baseada em especulação.  Em um momento crítico para nossa economia, com recessão já anunciada, aumentar custos de produção é penalizar não apenas quem produz, mas também a população consumidora.  É uma inflação provocada não por problemas climáticos, mas pela ação de atravessadores”, destaca o presidente da ABPA, Francisco Turra.

Tags:

Fonte: Notícias Agrícolas + Scot

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Abiec diz que lançamento do Protocolo do Cerrado reforça meta da entidade de fomentar monitoramento na compra de gado no Brasil
Primeiro trimestre registrou expressivo crescimento nas exportações brasileiras de peixe de cultivo
Mapa publica portaria para o processamento de produtos de origem animal de acordo com preceitos religiosos
Brasil regula abate e processamento de animais para mercado religioso
Lula e Fávaro destacam ampliação das oportunidades do Brasil no comércio exterior